CATEQUESE PARA PRIMEIRA EUCARISTIA – ANDREA

1º Encontro – PESSOA HUMANA:

Neste encontro vamos refletir sobre a pessoa humana, com suas fraquezas e limitações. Para isso, é preciso compreender o amor de Deus por nós, para aprendermos a viver em comunidade, amando e respeitando o próximo.

*Quem sou eu? Conversar sobre estarmos inseridos em uma família, comunidade (familiar, escolar, religiosa, de amigos). Realçar que não vivemos sozinhos, que estamos sempre inseridos em uma comunidade.

*Quem é meu próximo? Somos todos chamados a viver como irmãos. Amar ao próximo como a ti mesmo. Trabalhar o tema “não faça para o outro, o que não gostaria que fizessem com você” (regra de ouro para viver bem).

O QUE A BÍBLIA DIZ

A Bíblia é a Palavra de Deus e contém muitos ensinamentos para a nossa vida. O Deus de Amor nos ensina a viver bem através de sua Palavra.

“Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. 8.Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, se abrirá. 9.Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão? 10.E, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? 11.Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem. 12.Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles.” (Mateus 7, 7-12)

APROFUNDAMENTO

Deus criou o universo e criou o ser humano para viver na Terra e ser feliz. Ele sempre cuidou e cuida de nós.

Deus é muito bom para conosco. Sua bondade é sem limite. Basta nos dirigirmos a Ele e, erguendo os nossos braços, coloquemos em Suas mãos as nossas alegrias e tristezas, as nossas derrotas e vitórias, as nossas fraquezas e fortalezas.

Deus nos criou para viver em comunidade, por isso precisamos uns dos outros.

Vivemos cercados de muitas pessoas: na família, na escola, na vizinhança, na Igreja…

Para viver bem o ser humano precisa amar e sentir-se amado. Precisa de muitos cuidados para se sentir feliz, tranquilo e satisfeito.

Todos que vivem ou estão perto de nós são pessoas humanas, filhos de Deus, e merecem, como nós, viver uma vida boa, de paz e de amor.

Deus criou cada pessoa com amor, pois somos especiais. Ele ama a todos profundamente, mais que qualquer outra pessoa. Ele nos ama com um amor tão grande e tão forte que nada pode nos separar Dele. Sentir esse amor de Deus é muito importante para a nossa felicidade. O amor de Deus nos traz paz e tranquilidade e nos faz sentir felizes.

Por isto, também precisamos aprender a amar uns aos outros. Colocar em prática tudo o que Deus nos ensina por amor. Devo fazer para o outro o que desejo receber.  Se todos agirem assim não haverá brigas nem violência.

Isto é um ensinamento de Deus para nós.

“Amar ao próximo como a si mesmo.”

Regra de ouro para toda a vida: “Não faça para o outro o que você não gostaria que fizessem para você.”

Conclusão: Deus nos conhece, compreende e ama. E compreende e ama a todos com o mesmo amor. Para Deus, ninguém é melhor, nem pior que o outro. Apesar de sermos diferentes, temos o mesmo valor. Deus conhece profundamente cada um. E ama a todos com profundidade. Vamos guardar em nosso coração essa grande e importante verdade da nossa fé: Deus é amor. Por isso, o buscamos. Por isso, queremos viver com Deus, unidos a ele, de olho em seu amor, que é muito importante para a nossa vida.

Oração final e encerramento: Ó Deus, é maravilhoso saber que o Senhor nos ama. É maravilhoso saber que o Senhor nos conhece profundamente, nos valoriza e nos aceita do jeito que somos. Queremos agradecer por nos tratar com tanto carinho. E queremos permanecer sempre no seu coração, unidos pelo seu amor. Amém!

Rezar o Pai Nosso e a Ave Maria.

Não percam o próximo encontro, pois aprenderemos como ser um vencedor!!

Usamos como base o Livro “Deus é amor”

2º Encontro – primeira parte: “SEJA VOCÊ TAMBÉM UM VENCEDOR!”

INICIAR COM MUSICA E MOMENTO DE ORAÇÃO

Pelo sinal (†) da santa cruz, livrai-nos, Deus (†) Nosso Senhor, dos nossos (†) inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da Terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Fé, alegria e amor, é a receita para ser um vencedor!!

O primeiro fundamento da nossa fé é compreender quem é Deus e como ele nos ama e nos criou para a vida plena, apesar de termos uma tendência muito forte em desobedecer a Deus. Mais que compreender, devemos experimentar o amor de Deus e a beleza da vida, por isso precisamos também compreender quem somos nós, pois todo dia fazemos experiência de nossas fraquezas e limitações.

O QUE A BÍBLIA DIZ

Primeira Carta de João – 1Jo 1, 6-10

“6.Se dizemos ter comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não seguimos a verdade. 7.Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comu­nhão recíproca uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 8.Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. 9.Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniquidade. 10.Se pensamos não ter pecado, nós o declaramos mentiroso e a sua palavra não está em nós.”

APROFUNDAMENTO

Quem não entende o mistério da fraqueza humana acaba perdendo a esperança e a motivação para enfrentar os problemas da vida. Há quem pense que é culpa de Deus, mas lembre-se sempre: Deus nos amou primeiro! Apesar de nossas fragilidades, Ele nos ama incondicionalmente. A presença de Deus traz paz aos nossos corações – uma paz verdadeira e profunda.

A fraqueza é uma teimosia interna, que insiste em nos afastar de Deus e do que ele nos ensina, ou seja, é um teimoso não que damos a Deus, preferindo seguir nossa cabeça e não seus ensinamentos. Fique atento: quando permitimos que nossas fraquezas nos dominem, fazemos muita coisa que não é boa e o pecado surge. Devemos lutar contra elas para que não se transformem em pecado.

Por exemplo, a raiva. Ela é uma fraqueza humana que nos descontrola e nos leva a agir de modo errado, fazendo alguma coisa que não devíamos.

Então vamos guardar que, embora sejamos imagem e semelhança de Deus, não somos perfeitos. Somente Deus é perfeito. Nós não somos Deus, apenas semelhantes/parecidos com Ele. Temos fraquezas. Sentimos raiva, ciúme, inveja. Ficamos cansados, chateados. Temos contrariedades. Ficamos revoltados. Tudo isso é sinal de que alguma coisa em nós não vai bem. Temos defeitos, erramos algumas vezes, mesmo sem querer. Estamos sujeitos a perder o controle de nós mesmos e fazer coisas que a gente nem pensava que fosse capaz. Tudo isso acontece porque somos fracos. Deus nos dá a força necessária para perceber os próprios erros e nos controlar para não fazer muita besteira. As fraquezas não devem servir de desculpa para sair fazendo tudo errado. Deus nos ajuda a conviver com nossas fraquezas, mantendo certo controle. Precisamos ficar atentos. Querendo ou não, elas (as fraquezas) existem dentro de nós. É uma luta constante para vencê-las e não permitir que se transformem em pecado. 

O pecado é uma coisa errada que a gente faz. É dizer não a Deus, fazendo o contrário do que Ele nos ensina. O pecado depende de nossa vontade. Pecamos quando fazemos algo que não devíamos fazer. Ou quando deixamos de fazer algo que devíamos fazer. O pecado é sempre uma ação que a gente podia evitar, mas não conseguiu.

Deus nos indica o caminho do bem, mas nos deixa livres para escolhermos o que nós queremos para nossa vida (livre arbítrio).

Quem afirma que não tem nenhum pecado está mentindo. Por sermos fracos, sempre fazemos alguma coisa errada. Não existe uma única pessoa que consiga se controlar o tempo todo e só fazer o que é certo.

É claro que quanto menos errar melhor. Evitar as fraquezas, a gente não consegue, porque elas fazem parte de nossa vida. Mas a gente pode evitar o pecado. Como? Fazendo um grande esforço para nos controlar e não deixar que nossas fraquezas nos levem a fazer coisas erradas. Retomemos o exemplo da raiva. Ela é uma fraqueza. Um sentimento que surge dentro de nós, mas nem por isso precisamos sair por aí brigando com todo mundo, xingando as pessoas, quebrando coisas. Isso já seria pecado.

O que você sente é fraqueza. O que você faz de errado é pecado.

A fraqueza deve ser controlada. O pecado deve ser perdoado. Por isso, a Bíblia diz que, se a gente reconhece de coração os nossos pecados, Deus nos perdoa e nos purifica de todo mal. Quando a gente erra é bom pedir perdão. Por exemplo, se na hora da raiva você ofende um amigo, é bom pedir desculpas.

Assim como Deus nos perdoa, nós também devemos compreender e perdoar as pessoas que nos ofendem, pois perdoar é um gesto de amos que devemos cultivar a cada dia.

É assim que vamos vencendo o pecado, numa luta constante para nos controlar e não deixar que as fraquezas nos levem a fazer muita coisa errada. Porque essas coisas erradas – que chamamos de pecado – estragam nossa vida; nossa família (história de Caim e Abel – a família também precisa se voltar mais para Deus, já que ele ajuda a superar toda fraqueza. É preciso fazer o possível para ajudar na promoção da paz em casa); nossa sociedade (O pecado não vale a pena mesmo. Além de estragar a felicidade de cada um e destruir a paz das famílias, ainda prejudica o nosso relacionamento com as outras pessoas que convivem conosco. Destrói a amizade, provoca desunião e rancor. Deus nos convida a viver em comunidade, buscando a união com todas as pessoas que nos cercam.

CONCLUSÃO: Por isso, quem é inteligente procura manter-se unido a Deus, fazendo o que é bom, controlando suas fraquezas e evitando o mal. Quem age assim está construindo a própria felicidade.

ORAÇÃO FINAL E ENCERRAMENTO:: Ó Deus, ajude-nos a melhorar sempre, um pouco a cada dia. Queremos vencer todo o mal que nos cerca e no impede de ser felizes. Com a sua ajuda, teremos força para vencer nossas fraquezas e fazer crescer nossas qualidades. Ajude-nos a fazer somente o que é bom e nos faz felizes. Dê-nos inteligência e sabedoria para fugir de todo o mal. Ajude-nos, Senhor, pela sua bondade.  Amém.

ATO DE CONTRIÇÃO

“Meu Deus, eu vos peço perdão de todos os meus pecados, porque vos ofendi e prejudiquei os meus irmãos. Prometo, com a vossa ajuda, não mais pecar. Amém!”

Contrição quer dizer arrependimento. Reconhecemos que somos fracos e pecadores diante de Deus, pedimos e agradecemos o perdão divino e prometemos nos esforçar para evitar o pecado.

Pai Nosso…

Ave Maria…

No próximo encontro, conheceremos AS 7 DICAS PARA SER UM VENCEDOR!!

2º Encontro – segunda parte: “SEJA VOCÊ TAMBÉM UM VENCEDOR!”

Fé, alegria e amor, é a receita para ser um vencedor!!

Agora que já entendemos o que é o pecado, qual o impacto dele em nossa vida e no mundo, e, como que é importante vencê-lo e não deixar que nossas fraquezas nos dominem, vamos conhecer algumas dicas para ser um vencedor.

(Fazer um cartaz com o tema “SEJA VOCÊ TAMBÉM UM VENCEDOR”. Conforme for explicando cada dica, vá fixando o tema refletido).

AS 7 DICAS PARA SER UM VENCEDOR:

1 – ASSUMA SEUS PRÓPRIOS ERROS. Essa é a primeira atitude para quem quer superar suas fraquezas e vencer na vida. Quando a gente mente ou culpa os outros, a confusão sempre é maior.

O que a Bíblia diz: Livro do Profeta Jonas – Jn 3

Jonas é chamado por Deus para viajar até Nínive e alertar seus moradores do iminente castigo divino, pois eles haviam caído no pecado. Em vez disso, Jonas decide por embarcar em um navio. Preso em uma tempestade, ele ordena que a tripulação do navio o jogue ao mar, e após isto, ele acaba sendo engolido por um peixe gigante. Três dias depois, Jonas concorda em ir a Nínive, e então o peixe o vomita na praia. Jonas convence com sucesso toda a cidade de Nínive a se arrepender, mas espera fora da cidade na expectativa de sua destruição. O povo assumiu seus erros e todos se esforçaram para melhorar e Deus perdoou os seus pecados, deixando de destruir a cidade.

Aprofundamento:

Precisamos reconhecer nossos erros para tomarmos a decisão de mudar.  E Deus sempre nos perdoa, Ele está sempre de braços abertos para nos acolher.

Esta história nos mostra que podemos nos arrepender de nossos erros, pedir perdão a Deus. E Deus é bondoso e misericordioso e perdoa os nossos pecados.

2 – SAIBA QUE O MAL ESTRAGA A VIDA. O pecado pode ser prazeroso, mas o resultado não compensa!

O que a Bíblia diz: I Romanos 9-11

“9.Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, anunciando o Evangelho de seu Filho, me é testemunha de como vos menciono incessantemente em minhas orações. 10.A ele suplico, se for de sua vontade, conceder-me finalmente ocasião favorável de vos visitar. 11.Desejo ardentemente ver-vos, a fim de comunicar-vos alguma graça espiritual, com que sejais confirmados,”

Aprofundamento:

Esse texto nos mostra o que pode acontecer com qualquer um de nós, se deixarmos o mal tomar conta de nossa vida. O rei Salomão era sábio, inteligente e muito abençoado por Deus. Mas terminou sua vida na pior, detestado por todos e cheio de inimigos, pois tornou-se um homem injusto e vaidoso, deixou de fazer o bem e só queria riqueza e poder.

Precisamos perceber que o pecado traz consequências ruins para nossa vida. Muita gente pensa que pode sair por aí fazendo o que quiser, sem se importar com as consequências. Puro engano! Tudo o que a gente faz tem um resultado: ou positivo ou negativo. Quando a gente vive fazendo coisas erradas, nossos erros vão aos poucos estragando nossa vida. É importante saber que Deus sempre nos ama, sem colocar condições. Mas também é preciso saber que o mal estraga a nossa vida e, portanto, é sinal de inteligência saber evitá-lo.

“Tudo posso, mas nem tudo me convém!” Deus nos dá o livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal, mas precisamos ter consciência que não existe nenhum pecado que tenha uma parte boa. O inimigo de Deus quer que pensemos assim, mas precisamos lutar contra TODOS os pecados. Não existe pecado pequeno, pois todos nos afastam de Deus.


3 – AFASTE-SE DO QUE NÃO É BOM. É comum a gente enfrentar situações em que as pessoas – colegas, parentes, amigos – nos convidam para fazer coisas que não são boas.

O que a Bíblia diz: Pr 1, 8-16:

“8.Ouve, meu filho, a instrução de teu pai: Não desprezes o ensinamento de tua mãe. 9.Isto será, pois, um diadema de graça para tua cabeça e um colar para teu pescoço. 10.Meu filho, se pecadores te quiserem seduzir, não consintas; 11.se te disserem: “Vem conosco, faremos emboscadas para derramar sangue, armaremos ciladas ao inocente, sem motivo, 12.como a região dos mortos devoremo-lo vivo, inteiro, como aquele que desce à cova.* 13.Nós acharemos toda a sorte de coisas preciosas, nós encheremos nossas casas de despojos. 14.Tu desfrutarás tua parte conosco, uma só será a bolsa comum de todos nós!”. 15.Oh, não andes com eles, afasta teus passos de suas sendas, 16.porque seus passos se dirigem para o mal, e se apressam a derramar sangue.”

Aprofundamento:

A gente sempre se sai melhor quando se afasta do caminho perigoso. Não precisamos seguir a cabeça dos outros.

Por exemplo: se a turma vive te convidando para fazer coisas erradas, é preciso abrir os olhos. Em vez de a turma levar você para o caminho errado, você é que precisa levar a turma para o caminho certo. Se você não conseguir fazer isso, é melhor pular fora, pois pode acabar no meio de uma tremenda confusão.

Afastar-se do mal é sinal de força e inteligência. Evitar situações de risco não significa ser covarde ou que está fugindo da vida ou do mundo. A vida deve ser enfrentada com seus desafios, perigos e ameaças, mas com prudência e cautela (virtudes de um cristão). Querer enfrentar uma situação para a qual não está preparado é imprudência.

É uma atitude inteligente evitarmos as ocasiões de pecado.  Nós temos fraquezas, mas podemos fugir do mal.

4 – MELHORE UM POUCO A CADA DIA. Eu sou assim, mas posso melhorar!

A gente não pode passar a vida inteira cometendo os mesmos erros. Isso é falta de inteligência e esforço. Todos nós podemos melhorar, nem que seja um pouquinho a cada dia. Quem decide melhorar começa a ser a cada dia um pouco mais feliz.

O que a Bíblia diz: I Cor 9, 24-27

“24. Nas corridas de um estádio, todos correm, mas bem sabeis que um só recebe o prêmio. Correi, pois, de tal maneira que o consigais. 25.Todos os atletas se impõem a si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível. 26.Assim, eu corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas não no ar. 27.Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluí­do depois de eu ter pre­gado aos outros.”

Aprofundamento:

Como um atleta que se prepara todos os dias para uma competição, nós também precisamos melhorar um pouco a cada dia. Rezando, pedindo a ajuda de Deus e se esforçando para fazer o certo! Que acredita, tem a certeza de que não está sozinho, mas que conta com o amor misericordioso de Deus para superar todo o mal.

5 – PROCURE SEMPRE SE ESFORÇAR. Sem esforço, a gente não consegue nada na vida. A vida é cheia de coisas importantes que a gente vai conseguindo à medida que vamos nos esforçando. Precisamos lutar contra o desânimo, a preguiça, que são fraquezas presentes em nós.

O que a Bíblia diz: Hebreus 10, 32.35s.38s

“32.Lembrai-vos dos dias de outrora, logo que fostes iluminados. Quão longas e dolorosas lutas sustentastes.* 33.Seja tornando-vos alvo de toda espécie de opró­brios e humilha­ções, seja tomando moralmente parte nos sofrimentos daqueles que os tiveram que suportar. 34.Não só vos compadecestes dos encarcerados, mas aceitastes com alegria a confiscação dos vossos bens, pela certeza de possuirdes riquezas muito melhores e imperecíveis. 35.Não percais esta convicção a que está vinculada uma grande recompensa, 38.Meu justo viverá da fé. Porém, se ele desfalecer, meu coração já não se agradará dele (Hab 2,3s). 39.Não somos, absolutamente, de perder o ânimo para nossa ruína; somos de manter a fé, para nossa salvação!”


Aprofundamento:

Precisamos manter nossa fé, nosso entusiasmo e nossa coragem diante da vida. E mesmo que a gente tenha de enfrentar muitas lutas e passar por momentos difíceis, podemos suportar e vencer, pois Deus está sempre conosco, nos dando força e coragem, para enfrentarmos as dificuldades.

6 – CULTIVE SEU LADO BOM. Estamos cheios de qualidades. Graças a Deus! É preciso saber que a maior parte de nós é qualidade e não defeito. É preciso ter consciência disso para superarmos nossas fraquezas. Os defeitos praticamente desaparecem, quando passamos a cultivar nosso lado positivo.

O que a Bíblia diz: Gl 15, 3ª.16-17b.18-23

“13.Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para fazer o mal. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade.

16.Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne. 17.Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis. 18.Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a Lei. 19.Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, liber­tinagem, 20.idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, 21.invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus! 22.Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, 23.brandura, temperança. Contra estas coisas não há Lei.”

Aprofundamento:

Todos nós temos fraquezas, conforme já sabemos. Mas, por outro lado, todos nós temos também um lado bom. É como se tivéssemos em nosso coração duas sementes: a do bem e a do mal. Essas sementes desabrocham e crescem à medida que as cultivamos. Quem cultiva a semente do bem colhe os frutos do bem. Quem cultiva a semente do mal colhe os frutos do mal. Quem é inteligente usa sua liberdade para cultivar seu lado bom.

7 – ACEITE A AJUDA DE DEUS. Em nosso esforço constante para vencer nossas fraquezas, não estamos sós. Deus está sempre conosco.

O que a Bíblia diz: Isaías 40, 28b-31:

“O Senhor é um Deus eterno. Ele cria os confins da terra, sem jamais fatigar-se nem aborrecer-se; ninguém pode sondar sua sabedoria.* 29.Dá forças ao homem acabrunhado, redobra o vigor do fraco. 30.Até os adolescentes podem esgotar-se, e jovens robustos podem cambalear, 31.mas aqueles que contam com o Senhor renovam suas forças; ele dá-lhes asas de águia. Correm sem se cansar, vão para a frente sem se fatigar.”

CONCLUSÃO: Muita gente vive como se fosse pessoa sem valor, como se não conseguisse melhorar e desenvolver na vida. Tentam vencer suas fraquezas sem a ajuda de ninguém. Nem de Deus. Que tolice! Deus quer ajudar seus filhos a desenvolver suas capacidades e atingir o máximo de suas qualidades. Deus quer, conforme ouvimos no texto da Bíblia, dar-nos asas de águia, isto é, quer que a gente se desenvolva o máximo que a gente puder e sejamos mais inteligentes, mais santos, mais felizes. Cabe a nós usarmos do nosso livre arbítrio (liberdade de escolha) para decidirmos abrir ou não o coração para Deus entrar e fazer maravilhas em nossa vida. Só Deus pode nos ajudar a nos sentirmos realizados, vencendo nossas fraquezas! Se Deus está disposto a nos ajudar, por que recusar sua bondade? Toda ajuda é sempre bem vinda!

ORAÇÃO FINAL E ENCERRAMENTO:: Ó Deus, ajude-nos a melhorar sempre, um pouco a cada dia. Queremos vencer todo o mal que nos cerca e no impede de ser felizes. Com a sua ajuda, teremos força para vencer nossas fraquezas e fazer crescer nossas qualidades. Ajude-nos a fazer somente o que é bom e nos faz felizes. Dê-nos inteligência e sabedoria para fugir de todo o mal. Ajude-nos, Senhor, pela sua bondade.  Amém.

Pai Nosso…

Ave Maria…

3º Encontro  –  Primeira parte – O Plano de Deus – A Criação

Neste encontro vamos refletir sobre a “Criação, obra de Deus”!

“No princípio, Deus criou o céu e a terra” (Gn 1,1). Assim começa a Bíblia falando-nos da obra de Deus, não como um livro de ciência, mas com os olhos da fé, que além das coisas que existem veem também a mão do criador.

Criar é fazer do nada alguma coisa que antes não existia. Deus criou tudo por amor e para manifestar seu amor: terra, água, sol, lua, plantas, animais… e finalmente criou o homem e a mulher iguais, da mesma natureza, à sua imagem e semelhança, capazes de amar, precisando e completando-se um ao outro. Fomos criados por amor, e é por meio dele que conseguimos enxergar todas as maravilhas criadas por Deus.

Deus abençoou o homem e a mulher e submeteu toda a terra aos seus cuidados. É na criação que nós encontramos normalmente os primeiros sinais da presença dele.

Por isso é tão importante cuidar bem de toda a natureza: dos rios, mares, florestas, árvores… e, principalmente, do ser humano que é a obra-prima da criação de Deus, chamado para viver em íntima união com Ele. Assim aprendemos a valorizar: o ar que respiramos, a água que bebemos, a família e os amigos que temos… Tudo é graça de Deus!

O QUE A BÍBLIA DIZ

Gênesis 1, 2 e 3 – ler textos diretamente na Bíblia. Assim os catequizandos vão se familiarizando com o manuseio e leitura da Bíblia.

Gênesis 1, 1-31

Gênesis 2, 4-25

APROFUNDAMENTO

Em sua caminhada, o povo de Deus foi aprendendo muitas coisas. Para que ninguém se esquecesse da sabedoria* que o povo tinha adquirido ao longo dos anos, algumas pessoas bem sábias resolveram contar várias histórias que ajudavam o povo a guardar a sabedoria adquirida. Essas histórias narradas por sábios ao povo de Deus foram reunidas e colocadas na Bíblia.

  • sabedoria – bagagem de conhecimento e conclusões que a gente adquire pela experiência de vida.

Uma das histórias que os sábios contavam ao povo, e que é muito importante, é a história sobre a criação do mundo. Ela está no Primeiro Livro da Bíblia, o Gênesis.

A finalidade dessas histórias era transmitir uma mensagem de otimismo é fé. O povo aprendeu ao longo do tempo que, apesar de tudo, de todos os problemas e provações, a vida é um dom de Deus.

É importante entendermos que a Bíblia conta histórias que contém um ensinamento, mas nem sempre tem um sentido literal, de realidade.

Esse livro quer nos mostrar o carinho de Deus com a gente e com o mundo.

A narrativa da criação corresponde a uma tradição que situa a obra de Deus dentro do período de uma semana: sete dias. O número sete transmite o sentido de PERFEIÇÃO, de ordem, de organização. Deus não fez um caos, mas um mundo organizado, com ordem e perfeição. É claro que o mundo não se fez em apenas sete dias.

O texto bíblico não tem a pretensão de contar como o mundo foi feito. As pessoas daquele tempo não tinham essa preocupação, que é própria da nossa época.

Até hoje, nem a ciência nem ninguém consegue saber exatamente de que maneira Deus fez o mundo. Isso só Deus mesmo sabe. Sabemos, porém, que Deus é amor, por isso podemos entender que tudo o que ele faz é feito com muito carinho.

Sobre as pesquisas científicas a respeito da origem do mundo e da vida, a Igreja aceita as teses da ciência moderna. Compete à ciência e não à Igreja dizer como o mundo foi criado. A Igreja católica aceita inclusive a teoria da evolução das espécies, defendida primeiramente por Charles Darwin. Segundo essa teoria, o mundo está em constante evolução, há bilhões de anos, havendo uma ligação entre tudo o que existe, um elo que une todos os seres vivos. Na verdade existe uma inteligência na obra criadora, uma lei interna pela qual os seres estão todos interligados.  Isso é bonito. Quando a ciência descobre detalhes importantes como as leis da física ou da genética – o DNA, por exemplo – nada mais faz do que descobrir a beleza da criação e a inteligência daquele que pensou em tudo isso. Quanto mais a ciência avançar, melhor, mais profundamente se entende a grandeza da obra da criação.

Refletindo sobre os textos lidos, a gente pode perceber como a vida é boa. O mundo está cheio de coisas bonitas que vêm de Deus. Deus, que é muito bom, criou um mundo bom. Também existem coisas difíceis, mas a gente precisa olhar a vida com carinho, enxergando não só as dificuldades, mas, muito mais, as coisas belas que a vida tem. O povo de Deus aprendeu a enxergar a beleza da vida, caminhando entre vitórias e derrotas, momentos tristes e alegres. Em vez de se deixarem abater, perceberam com sabedoria o sentido bonito da vida, pois Deus está sempre junto do seu povo, ajudando a superar as dificuldades.

(fazer um cartaz)

DEUS NOS CRIOU POR AMOR   BARRO: Apesar de toda a nossa fragilidade, Somos obra de arte de Deus. O barro não tem valor, é frágil e quebra à toda. Assim somos nós, fracos, mas Deus fez de nós pessoas de valor. Sem Deus não somos nada, como o barro sem o artista. SOPRO DA VIDA: A vida é um dom de Deus. A origem de tudo é Deus. Dele é que nos vem a vida. A vida não é uma chateação, nem é mero resultado de forças da natureza. Ela é sim um presente de Deus para nós. JARDIM e RIOS: A vida é bela. A Bíblia diz que Deus fez o homem e o colocou em um jardim, com muita água. O jardim é um lugar lindo, cheio de flores e plantas dos tipos mais diversos. A água é sinal de vida. A Bíblia quer dizer que Deus, em seu amor, deseja que a gente viva em um mundo que seja belo como um jardim bem irrigado, onde não falta água para as plantas se desenvolverem. Ele não coloca o homem em um deserto ou em um lugar feio e perigoso. Deus quer que o mundo seja belo, que a vida seja bela. É claro que nem sempre as coisas são tão belas assim, mas não é culpa de Deus. PEDRAS PRECIOSAS: A vida tem valor. Deus nos deu uma vida preciosa. SEMELHANÇA COM DEUS: O que significa a afirmação de que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus? Significa que o homem (ser humano), de algum modo, se parece com Deus, mas não é igual a Deus. Ele possui a dignidade de Deus. Significa que o homem se parece com Deus em sua capacidade de pensar, de amar, de sentir – sua inteligência, sua emoção, sua sabedoria. A dignidade é o valor da pessoa humana. Quando a Bíblia fala das outras coisas, diz apenas: “Deus viu que era bom”. Mas quando fala do ser humano, afirma: “Deus viu que era muito bom”. E, além disso, Deus abençoou o ser humano de um modo todo especial e confiou a ele toda a criação para que cuidasse dela com amor, por isso devemos cuidar com amor e carinho todos os seres vivos. Com tudo isso se vê o valor e a dignidade da pessoa humana. Somos mais importantes que tudo no mundo. Mais que a natureza, mais que os animais. Quanto ao aspecto físico – o corpo – o homem se parece com a natureza. Tem cabeça, tronco e membros como qualquer outro animal. Nós, seres humanos, somos parecidos com os outros seres da natureza em muitas coisas. Comemos e bebemos, dormimos e acordamos. Mas nós temos um valor muito grande, pois fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Por isso, as pessoas têm algumas qualidades e capacidades que outros seres vivos não têm. Somos capazes de AMAR, de PENSAR e de DECIDIR. Herdamos de Deus, que é amor, a capacidade de amar. Temos também uma inteligência que pensa, que constrói, que realiza coisas maravilhosas. HERDAMOS DE DEUS, QUE É CRIADOR, ESSA INTELIGÊNCIA CRIATIVA, QUE NOS FAZ TRANSFORMAR A NATUREZA. Parecidos também com Deus nós somos livres. Deus nos criou porque quis, nos ama porque quer! ORDEM DE DEUS: Temos regras a seguir. No jardim havia várias árvores, porém Deus advertiu que não poderiam comer os frutos da árvore do conhecimento. O que será que isso quer dizer? Nesse mundo há muitas coisas que podemos fazer, mas há algumas coisas que a gente não deve fazer. Somos obra de arte de Deus. A vida é bela. Mas temos regras a seguir. Para que as coisas funcionem bem e o mundo viva em paz, precisamos obedecer a Deus. “Tudo posso, mas nem tudo me convém” (livre arbítrio). ÁRVORE DA VIDA: É a Palavra de Deus. Significa que a Palavra de Deus é como um alimento que nos sustenta e dá força na caminhada. Deus sabe o que é melhor para nós. ÁRVORE DO CONHECIMENTO do BEM e do MAL: Não devemos ser teimosos, desobedientes. Comer dos frutos dessa árvore significa seguir nossa própria cabeça, ao invés da sabedoria de Deus. Como se pudéssemos ser felizes sem Deus. A Palavra de Deus nos diz que é melhor buscar em Deus a resposta sobre o que é bom ou mau para nossa vida. Não ouvir os conselhos de Deus, é falta de sabedoria, é tolice, é teimosia. Adão e Eva foram desobedientes; disseram não ao projeto de Deus de uma vida feliz para eles. 

Por trás de tudo o que existe, nesse mundo enorme e maravilhoso em que vivemos, existe uma grande inteligência e um grande amor. É a inteligência e o amor do nosso Deus.

Perguntinhas: (se for possível, levar balas para distribuir para aqueles que participarem e acertarem as perguntas. Um agradinho é sempre bem vindo.)

  1. O que a Bíblia quer dizer quando diz que Deus nos fez do barro?
  2. O que a Bíblia quer dizer quando diz que Deus nos colocou em um jardim, com rios e pedras preciosas?
  3. O que a Bíblia quer dizer quando afirma que Deus fez um pedido ou deu uma ordem ao homem?
  4. O que significa comer dos frutos da árvore da vida?
  5. O que significa comer dos frutos da árvore do conhecimento do bem e do mal? Por que comer desse fruto é sinal de teimosia?
  6. Em que você se parece com os animais?
  7. Em que você se parece com Deus?
  8. Você acha que você tem valor? Por quê?
  9. Você acha que os animais devem ser tratados com carinho? Por quê?
  10.  Você conhece situações em que os animais são mais importantes que as pessoas?
  11.  Qual é a obra prima de Deus?
  12.  Deus nos deu muitas qualidades. Vamos tentar lembrar algumas delas?
  13.  O que Deus pediu ao ser humano?
  14.  Qual é a qualidade que você gostaria de ter? Por quê?
  15.  Será que em nosso mundo as pessoas estão sendo tratadas com o mesmo amor? Ou será que algumas estão bem mais cuidadas do que outras?
  16.  Será que existem pessoas precisando de ajuda e socorro?
  17.  Se toda pessoa tem dignidade, por que nem todos são tratados com a mesma atenção e o mesmo carinho?

CONCLUSÃO: A vida é um presente de Deus para nós. Nós não aparecemos no mundo por acaso, sem mais nem menos. O mundo todo existe por vontade de Deus. O mundo e a vida são os presentes mais importantes que Deus nos dá. Nós somos a obra mais maravilhosa de Deus. Ele nos ama e por isso nos fez com carinho para sermos felizes. Para isso, precisamos ser obedientes a Deus, deixando que ele nos ensine o que é bom para nós e nos mostre também as coisas ruins que devemos evitar.

Somos semelhantes a todos os seres vivos e a toda a natureza, pois fomos criados por Deus, mas em nós há algo de especial. Deus nos fez à sua imagem e semelhança: temos a capacidade de AMAR, de PENSAR e de DECIDIR. Temos o desejo de amar e ser amado; temos inteligência que pensa, que constrói, que realiza coisas maravilhosas; temos liberdade de decidir, de escolher o que queremos fazer.

ORAÇÃO FINAL E ENCERRAMENTO: Ó Deus de amor, eu te agradeço porque eu existo. O Senhor me deu a vida, para eu ser feliz. Estou vivo e sou maravilhoso. O meu corpo, mesmo limitado e com problemas, é uma obra de arte, um dom que o Senhor me deu. Meu coração está batendo, minha respiração está funcionando, minha mente está pensando. Sinto o seu amor presente em meu ser. Por isso, quero agradecer. Obrigado, Senhor. Amém!

Rezar o Pai Nosso e a Ave Maria.

Não percam o próximo encontro, pois aprenderemos a Aliança de Deus com seu povo!

Usamos como base os Livros “Deus é amor” (Roxo), “Somos povo de Deus” (Verde da Pré-catequese), “Iniciação na fé – 2ª Etapa”.

3º Encontro  –  Segunda parte – O Plano de Deus – Patriarcas, homens guiados por Deus

INICIAR SEMPRE COM MÚSICA E UM MOMENTO DE ORAÇÃO

Música – podemos utilizar o CD que acompanha um dos livros da Solange – a critério da(o) catequista.

Pelo sinal (†) da santa cruz, livrai-nos, Deus (†) Nosso Senhor, dos nossos (†) inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da Terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Neste encontro vamos conhecer um pouco sobre os “Patriarcas, homens guiados por Deus”!

O QUE A BÍBLIA DIZ

Por ser uma parte extensa do livro do Gênesis, não colocaremos um texto específico. Caso a (o) catequista ache necessário, poderá escolher apenas um trecho para lerem.

Sugestões: Gn 12, 1-5,  Gn 13, 14, 1-6, e Gn 21, 1-8, Gn 25, 19-34,  Gn 27,, Gn 37, Gn 39-41, Gn 42-47

APROFUNDAMENTO

Para começar a formar o povo do qual nasceria o Salvador, Deus escolheu Abrãao, que percebeu a vontade de Deus em sua vida e em sua consciência.

Abraão era um homem de fé. Certo dia, Deus lhe disse: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e vai para a terra que te mostrarei. Eu farei de ti um grande povo, eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; sê uma benção (Gn 12, 1-2)”.

Abraão deixou tudo e partiu, sem saber direito para onde, confiando só na orientação de Deus, e, porque acreditou na sua Palavra, deu início a uma longa caminhada à procura da terra prometida até que um dia chegou a Canaã, a terra que lhe foi dada por Deus.

Algum tempo depois, Deus promete a Abraão um filho. Mas como seria possível, se Abraão já era velho e não tinha filhos e sua esposa Sara também era idosa?

Entretanto, para Deus nada é impossível. Ele lhes concede um filho, que recebe o nome de Isaac, que significa “motivo de alegria”.

Certo dia, Deus colocou Abraão à prova, pedindo seu filho único em sacrifício. Abraão, confiando em Deus, permaneceu firme até mesmo nessa provação. E Deus mais uma vez mostrou o seu poder e a sua misericórdia, não permitindo o sacrifício de Isaac, mostrando que Ele é o Deus da vida e não da morte.  

Abraão, acreditando em Deus e lutando por seus sonhos, realizou grandes conquistas: terra boa, povo unido, fé no coração e um filho.

Isaac, filho de Abraão, cresceu e se casou com Rebeca. Tiveram dois filhos: Esaú e Jacó. Os dois filhos eram gêmeos, mas Esaú nasceu primeiro, por isso era considerado mais velho.

Naquele tempo, o filho mais velho tinha uma missão muito especial na família. Ele devia, mais que os outros, cuidar da família, principalmente quando o pai ficasse velho ou já tivesse morrido.

Porém, Esaú não se preocupava muito com a família. Gostava mais de vida mansa, pescar, caçar. Desprezou coisas importantes, como a família e a bênção de Deus.

Era Jacó quem mais cuidava da família, apesar de ser o mais novo. Ele era um rapaz responsável, homem de fé e confiança. Era parecido com seu avô Abraão.

Um dia, Esaú chegou de suas caçadas, cansado e com fome. Pediu a Jacó um pouco da sopa que estava cozinhando. Jacó, então, propôs ao irmão um acordo: “Eu troco esse prato de sopa pelos seus direitos e obrigações de filho mais velho (primogênito)”. Esaú respondeu concordando com a proposta.

O tempo passou. Isaac ficou velho e doente. Não conseguia mais cuidar das coisas da família. Assim, Isaac abençoou Jacó e pediu que tomasse conta de tudo. Jacó assumiu com alegria a missão, pois queria o bem de toda a sua família.

Quando Esaú chegou, ficou muito bravo ao saber, mas se lembrou de que, quando era mais moço, havia trocado sua missão e sua bênção por um simples prato de sopa. Arrependeu-se das coisas que tinha feito sem pensar, mas não adiantava mais.  

Abraão, Isaac e Jacó foram os primeiros patriarcas. Patriarcas, homens guiados por Deus, são os pais e fundadores do povo de Deus, que viveram fortes experiências de Deus em muitas situações de suas vidas e hoje são exemplos para nós.

Certa noite, Jacó lutou com o anjo de Deus que o deixou manco, mas o abençoou dizendo-lhe:

– Daqui em diante você não se chamará mais Jacó, e sim Israel, que significa forte com Deus.

Jacó (Israel) se casou e teve 12 filhos, que formaram as 12 tribos de Israel. São eles: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zabulon, Dã, Neftali, Gad, Aser, José e Benjamin. Eles cresceram e formaram um grande povo que ficou conhecido como povo de Israel, povo hebreu, povo judeu, povo de Deus, povo eleito…

O povo de Israel foi eleito por Deus para ser seu parceiro na história da salvação. Deus cuidou com carinho desse povo, do qual, muito tempo depois, nasceu Jesus o nosso Salvador.

José, também conhecido como José do Egito, pois, após desentendimento e ciúme dos irmãos mais velhos, foi vendido como escravo para comerciantes que o levaram para o Egito. Para Jacó, os irmãos disseram que José havia sido devorado por animais.

José sofreu bastante, mas era um homem de fé. Ele confiava em Deus e lutava muito. Acabou vencendo as dificuldades e fez muito sucesso no Egito.

José tinha o dom de interpretar os sonhos. Foi chamado pelo faraó para explicar-lhe um sonho que teve. Na explicação, José avisou ao faraó que passariam por anos de fartura, porém, a seguir viriam anos de seca e falta de alimentos. Por isso, se tornou o homem de confiança do faraó, ou seja, foi nomeado governador do Egito. Durante os 7 anos de fartura, José organizou o armazenamento de mantimentos. (Gn 41)

Veio o tempo de muita dificuldade (seca – falta de comida). Foram 07 anos de muita miséria, mas o Egito, com a ajuda de José estava preparado para superar esse longo período.

Os filhos de Jacó foram ao palácio do governador do Egito para comprar comida, conforme o pai havia pedido, sem imaginar que seu irmão José era o governador. José reconheceu seus irmãos, mas ficou tão emocionado que não conseguia nem falar e até chorou. Ele não sentiu raiva dos seus irmãos, nem quis se vingar. Mandou os irmãos entrarem e se identificou. Perguntou de seu pai Jacó. Pediu que fossem buscá-lo e voltassem para o Egito, pois ali havia comida com fartura para todos. Ficaram admirados por José tê-los perdoado. Então, voltaram para casa, em Canaã, e contaram a notícia para Jacó. Jacó ficou imensamente feliz em saber que José estava vido e era governador do Egito. Jacó reuniu toda a família e se mudou para o Egito, terra de muita fartura e sucesso. Ao se encontrarem, José e Jacó se abraçaram e choraram de alegria. José ajudou a família a se estabelecer no Egito e viveram juntos bons momentos.

Perguntinhas: (se for possível, levar balas para distribuir para aqueles de participarem e acertarem as perguntas. Um agradinho é sempre bem vindo).

  1. QUAL ERA A GRANDE VONTADE, O GRANDE SONHO DE ABRAÃO?

PA2- RA ONDE ABRAÃO RESOLVEU SE MUDAR?

  • QUAL ERA O OUTRO SONHO DE ABRAÃO E SARA, SUA ESPOSA? REALIZOU-SE?
  • –  QUAIS AS GRANDES CONQUISTAS DE ABRAÃO?

5 – QUANTOS FILHOS ISAAC (FILHO DE ABRAÃO) TEVE COM SUA ESPOSA REBECA? QUAL O NOME DELES?

6- QUAL ERA A MISSÃO DO FILHO MAIS VELHO NAQUELA ÉPOCA?

7- ENTRE OS DOIS FILHOS DE ISAAC, QUEM ASSUMIU O COMPROMISSO EM CUIDAR DA FAMÍLIA? COMO ELE ASSUMIU ESSA MISSÃO?

8- ESAÚ, O FILHO MAIS VELHO, FICOU FELIZ POR NÃO TER RECEBIDO A BENÇÃO DE SEU PAI ISAAC PARA CUIDAR DA FAMÍLIA?

9- QUANTOS FILHOS JACÓ TEVE? ELES SE DAVAM BEM?

10- QUAL FILHO DE JACÓ FOI VENDIDO COMO ESCRAVO PELOS IRMÃOS? PARA ONDE ELE FOI LEVADO?

11 –  QUE ACONTECEU COM JOSÉ NO EGITO?

12 –  POR QUE JOSÉ FICOU FAMOSO NO EGITO?

13 – JOSÉ SE REENCONTROU COM SUA FAMÍLIA? ELE PERDOOU SEUS IRMÃOS?

CONCLUSÃO:

Abraão tinha um sonho. Queria ter uma vida melhor. Queria mudar com sua família para uma terra boa, para um lugar bom de se viver. Ele então se esforçou, foi à luta e partiu em viagem. E Deus abençoou sua iniciativa, assim como sempre abençoa nossos esforços para ter uma vida digna. O povo de Deus, desde os tempos de Abraão, aprendeu que, para ter uma vida melhor, é preciso acreditar em seus sonhos, confiar em Deus, ir à luta, saber perdoar, superar as mágoas e buscar a reconciliação, pois a união entre os homens é muito importante para vencer as dificuldades. Sozinhos todos são fracos.

ORAÇÃO FINAL E ENCERRAMENTO: Ó Deus bom, nós também sonhamos e queremos muitas coisas boas, para nós e nossa família, para que nossa vida seja melhor. Que a gente saiba ajudar uns aos outros, sendo pessoas de bem. Abençoa, Senhor, nossa família para seja muito feliz e viva em paz. Ajude-nos a ter muito amor, respeito e carinho pela família. Ajude-nos a realizar nossos sonhos e ajude também a tantas pessoas que lutam por uma vida melhor. Amém!

Rezar o Pai Nosso e a Ave Maria.

Usamos como base os Livros “Somos povo de Deus” (Verde da Pré-catequese), “Iniciação na fé – 2ª Etapa”.

3º Encontro  –  Terceira parte – O Plano de Deus – A antiga Aliança e Jesus Cristo, a aliança definitiva

INICIAR SEMPRE COM MÚSICA E UM MOMENTO DE ORAÇÃO

Música – podemos utilizar o CD que acompanha um dos livros da Solange – a critério da(o) catequista.

Pelo sinal (†) da santa cruz, livrai-nos, Deus (†) Nosso Senhor, dos nossos (†) inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da Terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Neste encontro vamos refletir sobre as “Alianças de Deus com seu povo”!

O QUE A BÍBLIA DIZ

Por ser uma parte extensa do livro do Êxodo e do Deuteronômio, não colocaremos um texto específico. Caso a (o) catequista ache necessário, poderá escolher apenas um trecho para lerem.

Sugestão: Exodo 1, Exodo 2, 2-5,12 e 14

APROFUNDAMENTO

Os bons tempos mudaram…

Vieram outros faraós, que não eram simpáticos com o povo israelita – isto é, os descendentes de Israel, outro nome de Jacó – e introduziram esse povo numa vida de escravidão.

Como o número deles aumentava cada dia mais, o faraó baixou uma ordem para que todos os meninos dos israelitas recém-nascidos fossem lançados ao Rio Nilo.

Nessa época, certa mãe israelita planejou algo para salvar seu filho da morte. Colocou-o num cestinho de junco e o pôs entre as canas da beira do rio, de modo que a filha do faraó, ao ir banhar-se, encontrasse o menino. Ela o encontrou e o arranjou alguém para cuidar dele, sem saber que se tratava da irmã do pequeno bebê. Quando já estava maior, desmamado, a mãe levou-o até a filha do faraó, que o adotou, dando-lhe o nome de Moisés – que significa “salvo das águas”. A partir de então, Moisés viveu no palácio real, sendo educado pela filha do faraó.

Passaram-se anos e Moisés, já crescido, foi visitar seus irmãos israelitas e viu os duros trabalhos que eles eram obrigados a fazer. Moisés matou um egípcio que maltratava um hebreu, por isso teve que fugir.

Muito tempo depois, quando Moisés se encontrava perto do Horeb, a montanha de Deus, um anjo apareceu numa sarça em fogo que não se queimava (uma árvore que se queimava, sem se consumir). Do meio do fogo, Deus lhe disse: “Eu vi, eu vi a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi o seu clamor por causa dos seus opressores, pois eu conheço suas angústias” (Ex 3,7). “Vai, pois, e eu te enviarei ao faraó para fazer sair do Egito o meu povo, os filhos de Israel” (Ex 3,10).

Provavelmente Deus não falou diretamente com Moisés, dessa forma. A sarça ardente é uma linguagem simbólica para representar o conflito interior de Moises, que se sentiu chamado por Deus para libertar o povo, mas como foi criado pelo faraó, que escravizava seu povo, temia enfrentá-lo.

Cumprindo a ordem de Deus, Moisés foi pedir ao faraó a libertação do seu povo, mas ele não cedia diante desse pedido. Por isso, Deus o castigou com muitas pragas e, mesmo assim, o faraó não cedia.

A intenção do autor sagrado ao colocar coisas tão terríveis como as pragas, no Antigo Testamento, é para mostrar que Deus faz justiça, dentro do conceito de justiça da época, pois o código de leis que influenciava o povo era o código de Hamurabi (rei mesopotâmico), aquele que dizia olho por olho, dente por dente. Por isso, devemos ter cuidado com duas palavras atribuídas a Deus, que aparecem no Antigo Testamento: vingança e castigo. Ambas devem ser entendidas como justiça de Deus, conforme os costumes da época. Depois, bem mais tarde, Jesus vai explicar isso melhor.

Então, caiu sobre o Egito a décima praga, a mais terrível, que é a morte dos primogênitos dos egípcios.

Mas, para proteger os primogênitos israelitas, Deus ordenou, através de Moisés, que cada família matasse um cordeiro sem mancha, sem quebrar-lhe nenhum osso e, com seu sangue, marcasse a porta de sua casa. Dessa forma, as suas casas seria identificadas pelo anjo do Senhor que passaria adiante.

Deviam, também, assar o cordeiro e comê-lo nessa mesma noite, com pão sem fermento e com ervas amargas. Assim eles fizeram.

Seus filhos foram salvos da morte, enquanto que os filhos dos egípcios foram mortos.

Nessa mesma noite, o faraó deixou os israelitas partirem do Egito, mas logo se arrependeu e pôs o seu exército atrás deles para trazê-los de volta.

Deus, porém, manifestou o seu poder abrindo o Mar Vermelho para que os israelitas o atravessassem a pé enxuto. Em seguida, as águas do mar voltaram ao seu lugar e cobriram o exército do faraó.

Obs.: o que chamamos de mar vermelho, na realidade é algo como um pantanal, um brejo. É como um “braço de mar”, um trecho relativamente estreito de águas marítimas que separam o continente africano do asiático. É uma espécie de prolongamento do Oceano Índico que vai morrer justamente na divisa entre o Egito e a Palestina. Por ser o fim de um trecho de água, as marés, ao soprar dos ventos, variam muito o nível do Mar Vermelho, que pode abaixar tanto, de modo a possibilitar a travessia a pé enxuto ou com água nos tornozelos.

Então, Moisés pediu que os israelitas celebrassem para sempre esse dia como uma festa, a festa da Páscoa, a passagem do Senhor na vida deles. A passagem da escravidão para a liberdade.

Êxodo quer dizer saída. Este acontecimento ocorreu quando os israelitas foram libertos da escravidão no Egito e iniciaram a sua caminhada pelo deserto rumo à terra prometida. Eles passaram a se definir como o povo que Deus libertou do Egito.

No decorrer dessa caminhada eles sentiram sede e fome. Então começaram a reclamar com Moisés, achando que Deus os havia abandonado.

Deus ouviu as suas murmurações e manifestou, novamente, o seu poder e seu amor: fez brotar água da rocha, fez chover pão do céu (como sementinhas brancas com sabor de bolo de mel, que deram o nome de maná) e enviou codornizes (pássaros) para saciá-los com carne.

Durante os quarenta anos em que o povo de Deus viveu no deserto, Deus  alimentou e cuidou dele com muito amor. Diante do sofrimento e das dificuldades, este povo pôde perceber a presença de um Deus poderoso e fiel, que jamais abandona seus filhos.

Entretanto, por diversas vezes, eles se esquecem de tudo que Deus lhes havia proporcionado e viram as costas para Deus.

Ao longo dos tempos, Deus fez várias vezes aliança com os seres humanos.

Aliança é sinal do amor de Deus, é o compromisso de amor e fidelidade entre Deus e cada um de nós.

Com Noé, Deus ordena-lhe que construa uma grande arca e que entre nela com seus filhos, sua mulher, as mulheres dos seus filhos e um casal de cada animal da terra. Assim, no dilúvio eles são salvos da morte. Então Deus faz uma aliança com ele, prometendo-lhe que nunca mais os seres vivos serão destruídos por dilúvio. O sinal dessa aliança é o arco-íris.

Tempos depois, Deus faz uma aliança com Abraão, dizendo-lhe que ele será pai de uma grande nação e, por ele, todas as nações da terra serão abençoadas; que essa aliança será perpétua; que será o Deus dele e das gerações futuras e que eles serão o seu povo; que lhes dará a posse da terra de Canaã para sempre; que abençoará a ele e à sua esposa Sara, concedendo-lhes um filho, ao qual darão o nome de Isaac; e que essa aliança será renovada com Isaac. O sinal dessa aliança é a circuncisão.

Moisés e seu povo já estavam caminhando no deserto por muito tempo. Tinham passado por muitas dificuldades, mas Deus sempre ajudou seu povo a vencer todas elas, por isso o povo foi aprendendo a confiar em Deus.

Moisés sobe ao Monte Sinai para orar e lá se encontra com Deus. Ele lhe pede para lembrar aos israelitas como os libertou da escravidão no Egito e os conduziu com carinho, como se estivessem protegidos sobre asas de águia. Deus faz com Moisés uma aliança, entregando-lhe as tábuas da lei com os dez mandamentos (Ex 20, 1-21, Dt 5-6).  Todas as normas eram para ajudar o povo a viver mais unido e mais feliz. O povo ouviu tudo com atenção e guardaram com carinho todas essas palavra, fazendo um trato: todos iam se esforçar ao máximo para guardar no coração os mandamentos do Senhor. E foi assim que o povo prometeu ser fiel a Deus. Eles chamaram esse trato de aliança e as normas de mandamentos.

O povo promete fidelidade, mas cai com frequência em erros contra a lei de Deus.

Como sinal dessa aliança, Moisés mata um cordeirinho e, com o sangue dele, respinga o povo e o altar, pois para eles isso simboliza oferecer a própria vida.

A finalidade da aliança feita por Deus com Noé, Abraão e Moisés era formar um povo especial, o seu povo, porque dos seus descendentes haveria de nascer o Salvador, seu filho Jesus, que viria salvar todos os seres humanos, libertando-os da escravidão do pecado e da morte.

Ao celebrar com os apóstolos a Nova Páscoa, Jesus fez uma Nova Aliança, a qual foi selada com o seu sangue, sendo esta muito maior do que a Antiga Aliança.

Muitas vezes nos esquecemos do amor de Jesus e de Deus Pai e não vivemos a Aliança. É muito importante amar a Deus acima de todas as coisas e obedecer aos seus mandamentos, para viver a alegria e a liberdade dos filhos de Deus.

Livro do Êxodo (Ex 20) e do Deuteronômio (Dt 5)…

Quais são os 10 mandamentos de Deus?

A base dos 10 mandamentos é o texto bíblico de Êxodo 20, 2-17 e Deuteronômio 5,6-21. A Igreja, no período em que as pessoas tinham menos acesso aos textos escritos, porque eram caros, formulou-os de maneira catequética. Utilizaremos como base o Catecismo da Igreja Católica.

1 – Amar a Deus sobre todas as coisas: porque Deus nos amou primeiro nós devemos corresponder amando-O de volta. Devemos confiar sempre nele e amá-lo acima de tudo e de todos. O amor a Deus implica rejeição aos falsos deuses, renúncia a todo tipo de idolatria, superstição, incredulidade.

2 – Não tomar seu Santo nome em vão: O nome do Senhor é santo. Não devemos usar o nome de Deus indevidamente. Podemos fazer uso dele para bendizê-lo, louvá-lo e glorificá-lo. O respeito ao nome de Deus é o respeito devido a Ele mesmo. Não devemos dizer: “juro por Deus”, o juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira e é falta grave contra o Senhor. Também devemos ter cuidado para não falar contra Deus – interior ou exteriormente – palavras de ódio, de censura, de desafio, dizer mal de Deus, faltar-Lhe ao respeito nas conversas.

3 – Guardar Domingos e festas de guarda: No Egito, o povo trabalhava direto, sem direito a descanso e Deus ordena o descanso semanal para lembrar o que Ele fez no passado. “Recorda que foste escravo na terra do Egito e que o Senhor teu Deus te fez sair de lá” (Dt 5,15).

Devemos santificar o dia do Senhor, participando da santa missa. No domingo, não devemos nos preocupar em estudar, trabalhar… sem necessidade, e, sim, viver a liberdade que Deus nos dá.

O Catecismo afirma que “a Eucaristia dominical fundamenta e sanciona toda a prática cristã. É por isso que os fiéis têm obrigação de participar da Eucaristia nos dias de preceito, a menos que estejam justificados, por motivo sério. Os que deliberadamente faltam a essa obrigação cometem um pecado grave”.

4 – Honrar pai e mãe: “Deus quis que, depois de Si, honrássemos os nossos pais, a quem devemos a vida e que nos transmitiram o conhecimento de Deus. Temos obrigação de honrar (obedecer e respeitar) todos aqueles que Deus, para nosso bem, revestiu da sua autoridade”. É um mandamento dirigido diretamente aos filhos nas suas relações com os pais.

5 – Não Matar: Este mandamento defende o direito à vida. Devemos amar, respeitar, proteger e promover a própria vida, do próximo e da natureza (águas, terras, plantas, animais…)

Não podemos desejar o mal, sentir raiva, xingar…

A virtude da temperança nos leva a evitar toda a espécie de excessos, tais como o abuso da comida, da bebida, do tabaco, dos medicamentos, da velocidade nas estradas, no mar ou no ar.

6 – Não pecar contra a castidade: Guardar a pureza de coração nos pensamentos, palavras e ações. Respeitar o próprio corpo e o do próximo. Este mandamento nos ordena ter a vida sexual apenas no casamento.

7 – Não furtar: Este mandamento “proíbe tomar ou reter injustamente o bem do próximo e prejudicá-lo nos seus bens”. Nos ordena a praticar a justiça. Respeitar o dinheiro e os bens do próximo.

8 – Não levantar falso testemunho: Esse mandamento nos ensina a viver a verdade e a sinceridade. Devemos ser fiéis e não julgar as pessoas. Não fazer fofoca e falar mal dos outros e nem inventar coisas que prejudique a vida alheia.

9 – Não desejar a mulher do próximo: Este mandamento ordena ao homem a amar e respeitar a sua esposa ou namorada e jamais desejar outra mulher e vice-versa, ou seja, também se aplica à mulher o dever de amar e respeitar seu marido ou namorado.

10 – Não cobiçar as coisas alheias: Deus nos ordena a não sermos invejosos e não desejarmos as coisas que pertencem às outras pessoas. A cobiça muitas vezes pode levar ao roubo e a fraude, proibidos pelo sétimo mandamento.

Perguntinhas: (se for possível, levar balas para distribuir para aqueles de participarem e acertarem as perguntas. Um agradinho é sempre bem vindo.)

  1. Como os reis eram chamados lá no Egito?
  2. Todos os faraós gostavam do povo de Deus?
  3. Certa vez, um faraó tomou uma decisão ruim para o povo de Deus. O que ele resolveu fazer?
  4. O que a mãe de Moisés fez com o seu menino?
  5. Quem encontrou a cestinha com o menino boiando no rio? O que ela fez?
  6. O que significa o nome de Moisés?
  7. O que Moisés fez ao saber que fazia parte do povo de Deus?
  8. O faraó concordou em libertar o povo de Deus?
  9. Como o povo se livrou do exército do faraó?
  10.  O que aconteceu depois que o povo de Deus fugiu do Egito? Para onde estava indo?
  11.  Quais eram as principais dificuldades do povo no deserto?
  12.  O que o povo encontrou no deserto para matar sua fome?
  13.  Como foi o trato que o povo fez com Deus?
  14.  Quais eram as normas que o povo devia respeitar?
  15.  Como o povo de Deus passou a chamar o trato que havia feito com Deus?

Conclusão: Nós também precisamos seguir esses conselhos de Deus. Devemos caminhar, seguindo os ensinamentos de Deus; devemos ter fé, firmeza e muita disposição. Devemos fazer com carinho tudo o que temos de fazer. Deus sempre nos abençoa e nos ajuda a superar as dificuldades de todas as tarefas que a gente realiza. É assim que a gente conquista a nossa verdadeira liberdade. O povo de Deus saiu da escravidão, caminhando muitos anos entre as dificuldades do deserto e, enfim, chegou à terra de Canaã, que era uma terra fértil, boa, cheia de liberdade e de paz. O povo alcançou a vitória, caminhando com fé e perseverança, sem desanimar.

Oração final e encerramento: Venha nos acompanhar, ó Deus de amor, como o Senhor acompanhou seu povo. Venha nos dar força e coragem e abençoar todas as coisas que a gente fizer. Amém!

Rezar o Pai Nosso e a Ave Maria.

Usamos como base os Livros “Somos povo de Deus” (Verde da Pré-catequese), “Iniciação na fé – 2ª Etapa”.

4º Encontro  –  JESUS CRISTO – Da Anunciação até a infância

INICIAR SEMPRE COM MÚSICA E UM MOMENTO DE ORAÇÃO

Música – podemos utilizar o CD que acompanha um dos livros da Solange – a critério da(o) catequista.

Pelo sinal (†) da santa cruz, livrai-nos, Deus (†) Nosso Senhor, dos nossos (†) inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da Terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Neste encontro vamos refletir sobre a Anunciação do Anjo a Maria, o nascimento de Jesus e sua infância.

O QUE A BÍBLIA DIZ

A Bíblia é a Palavra de Deus e contém muitos ensinamentos para a nossa vida. O Deus de Amor nos ensina a viver bem através de sua Palavra.

Por ser uma parte extensa, não colocaremos todos os textos bíblicos, apenas indicaremos. Caso a (o) catequista ache necessário, poderá escolher apenas um deles para ler com as crianças.

Lucas 1, 26-38: Anunciação

26. No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré. 27. A uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria.

 28. Entrando, o anjo disse-lhe:

“Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”.

 29. Perturbou-se ela com essas palavras e pôs-se a pensar no que significaria seme­lhante saudação. 30. O anjo disse-lhe: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.”

31. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. 32. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó,* 33.e o seu reino não terá fim”. 34. Maria perguntou ao anjo: “Como se fará isso, pois não conheço homem?”

35. Respondeu-lhe o anjo:

“O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. 36. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, 37. porque a Deus nenhuma coisa é impossível”. 38. Então disse Maria: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. E o anjo afastou-se dela.”


Mateus 1, 18-25: um anjo do Senhor aparece em sonho para José.

Lucas 2, 1-52: nascimento de Jesus, visita dos pastores e apresentação do menino Jesus no templo.

Mateus 2, 1-12: visita dos reis magos.

APROFUNDAMENTO

Durante muito tempo o povo de Deus esperou a vinda do Salvador prometido, o Messias. Messias quer dizer ungido, enviado por Deus.

Jesus é a realização da promessa de Deus, conforme foi anunciado pelo Profeta Isaías: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, ele recebeu o poder sobre seus ombros, e lhe foi dado este nome: Conselheiro-maravilhoso, Deus-forte, Pai eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9, 5)

Deus cumpre a sua promessa enviando o seu próprio filho Jesus, que veio ao mundo revelar a face de um Deus que é Pai, amor, misericórdia e perdão.

Jesus é o Messias que os profetas anunciavam que seria a descendência de Davi, onde haveria de nascer e quem seria sua mãe. O Profeta Isaías diz ainda que Ele faria milagres, sofreria muito, entregaria a sua vida para a salvação de todos e seria glorificado.

Vejamos como isto aconteceu!

Deus não quis agir sozinho. Preferiu contar com a boa vontade das pessoas. A primeira pessoa com quem Deus quis contar foi Maria. Ela era uma jovem que vivia em Nazaré. Era fiel a Deus e pura de coração. Um dia, Deus lhe visitou, escolhendo-a para ser mãe do Salvador. Com o coração cheio de alegria, ela aceitou o convite de Deus e se colocou à disposição para fazer a vontade do Senhor. O seu sim foi fundamental para o plano de Deus se realizar. Então, Maria engravidou, por um milagre de Deus, e, Deus se fez gente no meio de nós. Era o filho de Deus, Jesus.

Mas José, seu noivo, ao saber ficou confuso, sem entender o que estava acontecendo. José decidiu rejeitá-la secretamente.

Então, certa noite, José teve um sonho no qual o anjo do Senhor também lhe apareceu e disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus…” (Mt 1, 20-21)

José era um homem bom e justo, um homem de fé. Depois do sonho ele entendeu que Deus precisava dele também para que o Filho de Deus viesse ao mundo e para ajudar a cuidar de Jesus. Por isso dizemos que São José é o pai adotivo de Jesus.

José e Maria se casaram, formando uma família bem unida para acolher Jesus.

Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: Isaías: Eis que uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7,14), que significa: Deus conosco.

Passado algum tempo, José precisou ir de Nazaré, onde morava, para Belém, por causa de um recenseamento (pesquisa que determina o número de habitantes de uma região, cidade, país etc., especificando pelo sexo, idade, religião, estado civil, escolaridade, etc). Foi para lá se registrar, pois era descendente do Rei Davi, que tinha nascido em Belém. Levou Maria, que estava grávida. Então, chegou a hora do menino nascer e, como não havia lugar para eles em nenhuma pensão, Maria deu à luz a Jesus numa gruta (local onde os animais ficavam, tipo um curral) muito pobre em Belém e o colocou numa manjedoura (cocho onde os animais comiam). Apesar da simplicidade, o lugar era aconchegante e tranquilo para que Maria pudesse ter seu filho. Maria e José ficaram muito contentes com a chegada do bebê. Jesus veio trazer alegria ao coração das pessoas e iluminar o mundo.

Perto do lugar onde Jesus nasceu, havia alguns pastores. Naquele tempo, eles não eram muito considerados pela população da cidade, Eles eram pessoas simples e humildes, que tinham fé e um bom coração. Ao saberem do nascimento de Jesus, resolveram visitá-lo.

“8. Naquela região havia pastores, que passavam a noite nos campos, tomando conta do rebanho.

9. Um anjo do Senhor apareceu aos pastores; a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo.

10. Mas o anjo disse aos pastores: Não tenham medo! Eu anuncio para vocês a Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo:

11. hoje, na cidade de Davi, nasceu para vocês um Salvador, que é o Messias, o Senhor.

12. Isto lhes servirá de sinal: vocês encontrarão um recém-nascido, envolto em faixas e deitado na manjedoura.

13. De repente, juntou-se ao anjo uma grande multidão de anjos. Cantavam louvores a Deus, dizendo:

14. Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados.”

O nascimento de Jesus é cercado de simplicidade. O Filho de Deus quis nascer assim, para mostrar que está sempre junto das pessoas simples. Por isso, Deus avisou aos pastores, que foram os primeiros a visitarem Jesus.

Jesus também recebeu outras visitas.

Alguns homens, vindos do Oriente, conhecidos como reis magos (pessoas sábias, inteligentes e estudiosas), sabiam que um salvador havia sido prometido ao povo. Certo dia, eles viram uma grande estrela brilhando muito forte no céu (um sinal de Deus os atraiu até Jesus). Entenderam que isso significava que o Salvador havia nascido. Após se prepararem, eles deram início à viagem, à procura de Jesus, seguindo aquela grande estrela. Ao chegarem a Jerusalém começaram a perguntar sobre o menino, o “rei dos judeus”. Os líderes religiosos da época disseram que o menino deveria nascer em Belém, conforme foi escrito pelo profeta.

Antes que partissem, o rei Herodes chamou-os e pediu que o avisassem assim que encontrassem o menino para que ele também pudesse adorá-lo.

Os reis magos continuaram a viagem seguindo a estrela até que ela parou sobre o lugar onde estava o menino. Ao entrarem, encontraram Jesus com Maria e José. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram. Ofereceram-lhe presentes para simbolizar seu carinho e respeito por Jesus: ouro (porque Jesus é rei), insenso (porque Jesus é Deus) e mirra. (porque Jesus vai morrer na cruz – é uma erva usada como anestésico).

Avisados em sonho, os reis magos não retornaram para falar com Herodes, pois este na realidade não queria outro “rei” competindo com ele. Ele queria saber onde Jesus estava para persegui-lo e matá-lo.

Alguns dias após o nascimento, Maria e José levaram Jesus ao templo, para agradecer a Deus, pois esse era o costume. Ao chegarem ao templo, duas pessoas idosas, Simeão e Ana, ficaram muito alegres com a chegada de Jesus. Louvaram e agradeceram a Deus, pois a promessa de mandar um salvador havia sido cumprida.

Um anjo do Senhor apareceu em sonho a José e avisou que o rei Herodes estava à procura do menino para tirar-lhe a vida, mas o Pai não permitiu, avisando José, em sonho, para fugir com Maria e Jesus para a terra de Israel.

José tomou o menino, sua mãe e partiram para morar na cidade de Nazaré, onde Jesus viveu e cresceu.

A história de Herodes querendo matar Jesus lembra a história do faraó querendo matar Moisés. Moisés de salvou e se tornou o grande mestre e líder do povo, aquele que deu ao povo a Lei de Deus (os 10 mandamentos). Jesus também é salvo da maldade do rei. Jesus é o novo Moisés, aquele que ensina a verdadeira palavra de Deus; aquele que de fato dá uma lei muito importante para o povo: a lei do amor.

Jesus crescia em estatura, graça e sabedoria, diante de Deus e dos homens.

Todos os anos Maria e José, iam de Nazaré para Jerusalém para participarem das festas religiosas (Páscoa) que aconteciam no grande templo. Ao completar 12 anos, Maria e José levaram Jesus com eles.

A cidade toda estava em festa, com muita gente reunida. Depois de alguns dias, a festa terminou. As pessoas se reuniram e partiram em caravana de volta para casa. Após caminharem um longo trecho, Maria deu falta de Jesus. Maria e José começaram a procurar e perguntar por Jesus entre as pessoas, mas ninguém o tinha visto. Preocupados retornaram a Jerusalém e o procuraram por três dias. Desolados, resolveram ir ao templo para rezar e pedir a Deus que os ajudasse a encontrar o menino. E qual não foi a surpresa, quando, ao entrar no templo, encontraram Jesus. O menino estava lá, conversando com os doutores do templo sobre a Palavra de Deus.

“48 Ao vê-lo, seus pais ficaram emocionados. Sua mãe lhe disse: Meu filho, por que você fez isso conosco? Olhe que seu pai e eu estávamos angustiados, à sua procura. 49 Jesus respondeu: Por que me procuravam? Não sabiam que eu devo estar na casa do meu Pai?” 50 Mas eles não compreenderam o que o menino acabava de lhes dizer. 51 Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua mãe conservava no coração todas essas coisas. 52 E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2, 48-52)

CONCLUSÃO: Para que Jesus viesse ao mundo, duas pessoas foram importantes: Maria e José. Os dois mostram um bom exemplo de dedicação e carinho com as coisas de Deus.

Ao conhecer Maria, aprendemos por que nós católicos temos tanta admiração e carinho por ela. É porque ela foi escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus e não teve medo dessa missão, aceitando prontamente ao chamado de Deus. Ela é um exemplo para nós de obediência e acolhimento à vontade de Deus.

Assim como Deus contou com Maria, Ele escolheu José para ser o pai adotivo de Jesus, para cuidar e proteger Jesus.

Mesmo depois de tanto tempo, ainda nos sentimos felizes ao recordar esse momento tão importante em que o Filho de Deus nasceu entre nós. O nascimento de Jesus, com toda a sua simplicidade, foi um grande acontecimento, que mudaria toda a história da humanidade.

Nós também podemos dar a Jesus presentes: o nosso amor e o nosso carinho. Estes são os melhores presentes que podemos oferecer a Jesus e que ele deseja receber.

Jesus, desde o seu nascimento, mostrou que veio para todos, sem fazer distinção entre as pessoas. Certa vez, Jesus disse: “O reino de Deus é de quem tem um coração puro, como coração de criança”.

Devemos sempre ir ao encontro de Cristo, buscar Jesus, aceitá-lo como nosso rei e salvador. E para isso, precisamos de muita perseverança, para não desistir. Muitas vezes vamos caminhando e nos perdemos, mas a luz de Deus vai nos guiando para encontrar Jesus, para nele crer e viver com ele.

ORAÇÃO FINAL E ENCERRAMENTO: Jesus, venha me dar um coração simples e humilde, para que eu saiba acolher a sua presença e guardar a sua luz em meu coração. Venha alegrar a minha vida, como o Senhor alegrou a vidas dos pastores, dos reis magos, e de todas as pessoas que foram ao seu encontro. Fique comigo, Jesus. Amém!

Rezar o Pai Nosso e a Ave Maria.

Usamos como base os Livros “Iniciação na fé”, “Conhecendo Jesus – Pré-evangelização 01” e “Jesus nosso Salvador”.

ANEXO:

NESTE ENCONTRO VEMOS A ORIGEM DA AVE-MARIA E DOS MISTÉRIOS GOZOSOS

A Ave Maria inicia com a saudação do anjo (Lucas 1, 28):

“Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”.

E Isabel continua (Lucas 1, 42):

Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre”.

Primeiro Mistério Gozoso:

“A Anunciação do Anjo Gabriel à Virgem Maria e a Encarnação do Verbo Divino em seu seio imaculado”.

O Anjo anunciou a Maria, e ela concebeu do Espírito Santo. Sem nenhuma ação do homem. Foi uma ação de Deus, que se deu de forma milagrosa. Maria era virgem e permaneceu virgem, pois Deus colocou Jesus no ventre de Maria de forma milagrosa.

Segundo Mistério Gozoso:

“A visita de Maria à sua prima Isabel”

No mesmo tempo sua parenta Isabel engravidou. Maria, quando soube, foi às pressas ajuda-la, conforme Lucas 1, 39-56.

E Isabel louva a Deus, pois percebe a presença do Menino Deus  no ventre de Isabel, e louva a Maria  com as palavras que serão parte da oração Ave  Maria

“Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre” (repetido)

O Anjo avisa José que o filho que Maria carrega é  obra do Espírito Santo, e assim ele aceita sua esposa.

Terceiro Mistério Gozoso:

“O nascimento de Jesus em Belém”

Por causa do recenseamento tinha muita gente de fora na cidade, e não havia lugar para eles na hospedaria. Jesus nasce em um lugar pobre, e os pais o deitam em um cocho onde os animais comiam palha.

Quarto Mistério Gozoso:

Apresentação do Menino Jesus no Templo

Lucas 2, 22-23. “Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, 23.conforme o que está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Ex 13,2)”

Quinto mistério gozoso:

 A perda e o encontro do Menino Jesus entre os doutores da Lei.

“Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa. Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem…

Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas”  Lucas 2, 41-47

 

5 PROFETAS ANUNCIARAM A VINDA DE JESUS

1 – João Batista

O último dos Profetas a anunciar a vinda de Jesus foi João Batista. Ele que era filho de Santa Isabel, desde o ventre esteve cheio do Espírito Santo, por ocasião da saudação de Nossa Senhora. (Lc 1,41)

São João Batista, pregava um batismo de conversão, de arrependimento dos pecados. Preparava o caminho para a chegada de Jesus, do qual dizia: “aquele que vem depois de mim, do qual não sou digno de desatar a correia de sua sandália” (Jo 1,27)

2 – Miqueias

Miqueias é o profeta que anuncia o nascimento do Messias em Belém. Em suas características, o Salvador era descrito como um pastor. O profeta explica que esse novo Tempo, a chegada do Emanuel, acabará com todo o sofrimento, encherá o nosso coração de esperança, nossa vida de sentido.

“Ele se porá de pé e apascentará seu rebanho com a força de Javé, com a majestade do Nome de Javé, seu Deus. Habitarão seguros, porque ele então será grande até os extremos confins da terra.” ( Miqueias 5,3)

3 – Jeremias

– oráculo de Javé – Jeremias era ainda jovem quando foi chamado pelo Senhor para ser profeta. Durante sua missão anunciou o nascimento de Jesus, afirmava que o Messias viria da tribo de Judá, descendente do Rei Davi.

“Eis que virão dias nos quais suscitarei a Davi um germe justo, que reinará como rei; será sábio e exercerá o direito e a justiça sobre a terra. Em seus dias, Judá será salvo e Israel terá segurança em sua morada; este será o nome com que o chamarão: ‘Javé-nossa justiça’ “. (Jr 23,5-6)

Sabe quando Jesus teve uma entrada triunfal em Jerusalém, em que aclamavam Hosana? O profeta Zacarias já havia profetizado que isso aconteceria, inclusive tinha dado detalhes como que ele estaria em um burrinho (Zacarias 9,9). Além disso, anunciou que Jesus seria traído em troca de 30 moedas.

“Mas Javé me disse: ‘Lança no tesouro esta bela soma com que fui por eles avaliado!” Tomei os trinta siclos de prata e os lancei no tesouro da casa de Javé’ “. (Zacarias 11,13)

4 – Zacarias

Sabe quando Jesus teve uma entrada triunfal em Jerusalém, em que aclamavam Hosana? O profeta Zacarias já havia profetizado que isso aconteceria, inclusive tinha dado detalhes como que ele estaria em um burrinho (Zacarias 9,9). Além disso, anunciou que Jesus seria traído em troca de 30 moedas.

“Mas Javé me disse: Lança no tesouro esta bela soma com que fui por eles avaliado!” Tomei os trinta siclos de prata e os lancei no tesouro da casa de Javé’ “. (Zacarias 11,13)

5 – Isaías

“Isaías, Isaías! Anuncia o Messias e consola o povo meu.”

O profeta Isaías foi o que mais anunciou à vinda e os milagres que o Messias faria. Por isso, especialmente no tempo do Advento, nos recordamos de suas profecias e cantamos essa música. É, inclusive, uma de suas profecias foi lida pelo próprio Jesus na Sinagoga:

“Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, encontrou a passagem onde estava escrito: ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para evangelizar os pobres, mandou-me anunciar aos cativos a libertação, aos cegos a recuperação da vista, pôr em liberdade os oprimidos e proclamar um ano de graça do Senhor’. Depois enrolou o livro, entregou-o ao servente e sentou-se. Todos na sinagoga tinham os olhos voltados para ele. Então começou a dizer-lhes: ‘Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura diante de vós’ “. (Lc 4,17 -21)

5º Encontro  –  JOÃO BATISTA E O BATISMO DE JESUS

INICIAR SEMPRE COM MÚSICA E UM MOMENTO DE ORAÇÃO

Música – podemos utilizar o CD que acompanha um dos livros da Solange – a critério da(o) catequista.

Pelo sinal (†) da santa cruz, livrai-nos, Deus (†) Nosso Senhor, dos nossos (†) inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da Terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

No encontro anterior vimos do anúncio do Anjo Gabriel à Virgem Maria até a infância de Jesus.

A partir deste encontro, vamos conhecer como se deu o início da vida pública de Jesus, sua missão de anunciar o Reino de Deus, ensinar a todos as coisas do Pai e nos trazer a salvação. Ele se aproximou do povo que buscava a conversão, liderados por João Batista, para pregar a Boa Nova (boa notícia) do Reino.

O QUE A BÍBLIA DIZ

A Bíblia é a Palavra de Deus e contém muitos ensinamentos para a nossa vida. O Deus de Amor nos ensina a viver bem através de sua Palavra.

Por ser uma parte extensa, não colocaremos todos os textos bíblicos, apenas indicaremos. Caso a (o) catequista ache necessário, poderá escolher apenas um deles para ler com as crianças.

Lucas 3, 1-18 – João Batista prepara o povo para receber Jesus

Mateus 3,  13-17, Jo 1, 29-34 – O batismo de Jesus

Lucas 4, 14-.22 – Primeira pregação que Jesus fez ao povo

APROFUNDAMENTO

No tempo de Cristo, havia diversos grupos religiosos. Cada um entendia a lei de Moisés de uma forma, ressaltando mais alguns aspectos. Os fariseus priorizavam as Sagradas Escrituras. Os saduceus cuidavam do culto, do templo. Os herodianos eram totalmente a favor do império romano, mesmo que isso exigisse a renúncia de certos princípios da fé. Enfim, a religião judaica tinha perdido sua unidade.

Por isso, antes de começarmos a conversar sobre a missão de Jesus, em sua vida adulta, anunciando a mensagem da salvação, vamos conhecer um pouco sobre João Batista, aquele que preparou o povo para acolher Jesus e batizou Jesus no rio Jordão.

As pessoas ainda não sabiam direito que ele era o Filho de Deus que tinha vindo ao mundo para trazer a mensagem da salvação. Jesus tinha muitas coisas bonitas para ensinar ao povo. Antes, porém, que ele começasse sua missão de pregar a Palavra de Deus, alguém especial já estava preparando o coração do povo para acolher Jesus.

Era João Batista, filho de Isabel e Zacarias. Ele era primo de Jesus, e, como Jesus, era muito dedicado às coisas de Deus. Ele pregava a renovação espiritual, a conversão dos pecados e a vida piedosa. João Batista sabia que Jesus tinha a missão de sair pelo mundo ensinando às pessoas a Palavra de Deus, pois a humanidade estava afastada de Deus, vivia mal, sem a alegria e a paz que só Deus pode dar.

Em suas viagens, João Batista percebeu que havia muita maldade, injustiça, desunião… Ele sabia que para entender a Palavra de Deus é preciso ter um bom coração, caso contrário não entenderiam nada que Jesus fosse ensinar. Decidiu, então, sair em missão para preparar o coração do povo para a chegada de Jesus.

Além de pregar ao povo a conversão, João Batista também batizava as pessoas. Por isso é chamado de Batista.

João Batista clamava ao povo que mudasse de vida; que se esforçasse para acabar com as maldades, a desunião, que preparasse o coração, pois somente aquele que tem bom coração poderia acolher a salvação.

Aos poucos o povo foi acolhendo as palavras de João Batista e mudando de vida.

João Batista era um homem corajoso e de muita fé. Ele teve um papel importante, pois convidou o povo a se converter, a ter um bom coração.

5 Os moradores de Jerusalém, de toda a Judeia, e de todos os lugares em volta do rio Jordão, iam ao encontro de João. 6 Confessavam os próprios pecados, e João os batizava no rio Jordão.” (Mt 3,5-6)

11 Eu batizo vocês com água para a conversão. Mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. E eu não sou digno nem de tirar-lhe as sandálias. Ele é quem batizará vocês com o Espírito Santo e com fogo.” (Mt 3, 11)

O povo, então, ficou entusiasmado. Todos queriam ser batizados. Todos queriam purificar o coração. João Batista convidava um a um a entrar no rio Jordão. João queria que as pessoas entendessem que, da mesma forma que aquela água lavava e purificava o corpo de toda a sujeira, também os corações deveriam ser purificados de todo o mal.

15 O povo estava esperando o Messias. E todos perguntavam a si mesmos se João não seria o Messias. 16 Por isso, João declarou a todos: “Eu batizo vocês com água. Mas vai chegar alguém mais forte do que eu. E eu não sou digno sequer de desamarrar a correia das sandálias dele. Ele é quem batizará vocês com o Espírito Santo e com fogo.”

Certo dia, Jesus chegou tranquilo e sereno, passou por entre a multidão e, com passos muito seguros, caminhou na direção do rio e fez como todos haviam feito. Entrou na água e foi até onde estava João Batista. Jesus conversando com João Batista, pediu para ser batizado.

13 Jesus foi da Galileia para o rio Jordão, a fim de se encontrar com João e ser batizado por ele. 14 Mas João procurava impedi-lo, dizendo: “Sou eu que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim?” 15 Jesus, porém, lhe respondeu: “Por enquanto deixe como está! Porque devemos cumprir toda a justiça.” E João concordou.

16 Depois de ser batizado, Jesus logo saiu da água. Então o céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e pousando sobre ele. 17 E do céu veio uma voz, dizendo: “Este é o meu Filho amado, que muito me agrada.” (Mt 3, 13-17)

O povo ficou feliz, quando viu que Jesus também foi batizado. As pessoas entenderam que era a voz de Deus anunciando que Jesus era seu Filho querido, aquele que veio ao mundo para nos salvar, o messias esperado. Compreenderam que Jesus era alguém muito especial, cheio do Espírito Santo (conforme profetizou Isaias – Is 11,1-9), com uma tarefa muito bonita de aproximar todas as pessoas de Deus, anunciando a todos os ensinamentos divinos para que vivessem em paz e mais felizes.

O relato do batismo de Jesus serve para apresentá-lo oficialmente ao povo como o filho de Deus, pois é a partir do batismo que Jesus dá início à sua missão.

E você, sabe quando foi batizado? O dia do batismo é tão importante que deve ser lembrado e celebrado assim como a data do aniversário.

CONCLUSÃO: João Batista teve um papel muito importante. Ele convidou o povo a se converter, a ter um bom coração. Outro momento importante com a participação de João Batista foi o batismo de Jesus. O que Deus disse naquele dia (Este é o meu Filho amado), também vale para nós. Todos nós somos filhos amados em quem ele põe todo o seu carinho e seu afeto. A partir do nosso batismo, nós assumimos este compromisso de viver como filhos queridos de Deus, buscando sempre o que é bom e deixando para trás o que não presta, pois, agora, também nós estamos cheios do Espírito Santo de Deus, que é força em nosso coração. Pelo batismo, estamos bem unidos a Jesus e nada mais pode nos separar dele.

ORAÇÃO FINAL E ENCERRAMENTO: Senhor, pedimos sua benção e sua ajuda para termos um bom coração, cheio de amor, paz e alegria. Somos seus filhos queridos e queremos viver sempre unidos a Jesus. Amém!

Rezar o Pai Nosso e a Ave Maria.

Usamos como base o Livro “Conhecendo Jesus – Pré-evangelização 01”.

6º ENCONTRO  – AS PARÁBOLAS DO REINO – PRIMEIRA PARTE

INICIAR SEMPRE COM MÚSICA E UM MOMENTO DE ORAÇÃO

Música – podemos utilizar o CD que acompanha um dos livros da Solange – a critério da(o) catequista.

Pelo sinal (†) da santa cruz, livrai-nos, Deus (†) Nosso Senhor, dos nossos (†) inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da Terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

No encontro anterior…

Neste encontro falaremos do modo especial de Jesus anunciar o Reino de Deus, através de Parábolas, pequenas histórias baseadas em comparações para facilitar a compreensão de todos.

O SEMEADOR

O QUE A BÍBLIA DIZ: A Bíblia é a Palavra de Deus e contém muitos ensinamentos para a nossa vida. O Deus de Amor nos ensina a viver bem através da sua Palavra.

TEXTO BÍBLICO: Mateus 13, 1-23

A Parábola do Semeador conta a história de alguém que sai pelos campos semeando coisas boas. O Semeador representa Jesus que ensina coisas boas, e cada um acolhe seus ensinamentos de um modo.

Algumas sementes:

  1. Caíram na beira do caminho e os passarinhos comeram. Estas sementes nem chegaram a nascer. Isto acontece quando a Palavra de Deus não é bem acolhida no coração e é deixada de lado. Se não prestamos atenção na Palavra, logo a esquecemos e desviamos os nossos pensamentos.
  2. Outras sementes cairam entre as pedras. As sementes neste solo começavam a nascer,, mas não criavam raízes. Havia mais pedra que terra, e a planta, logo ao nascer, era queimada pelo sol.
  3. Algumas sementes caíram entre os espinhos. As sementes nasciam, mas eram sufocadas pelos espinhos e logo morriam.
  4. Finalmente, algumas sementes caíram em terra boa, preparada para receber as sementes. As sementes logo brotaram, cresceram e produziram frutos.

APROFUNDAMENTO:

A semente representa a PALAVRA DE DEUS, que é semeada em nossos corações.

As sementes que caíram entre os espinhos nasceram e começaram a crescer Mas o mato os espinhos cresceram muito mais e sufocaram as sementes. Assim, as sementes morreram.

As sementes que caíram na Terra Boa são aquelas que caíram na terra adubada, molhada, sem pedras, matos, nem espinhos. São os que acolhem a Palavra com alegria.  As sementes brotaram logo, cresceram e produziram muitos frutos.

Há os que acolhem a palavra com alegria, mas não tem tempo para praticar os ensinamentos de Jesus. Estão preocupados com outras coisas e deixam que essas outras coisas sufoquem a palavra,  como os espinhos focam as sementes. E os seus frutos produzem, alegria, paz, amor, união, bondade e muitos outros, dependendo do esforço de cada pessoa.

CONCLUSÃO

Esse semeador não preparou a terra mas saiu jogando sementes em todo tipo de terreno. Jesus lança a semente em todos os corações e não apenas nos bem preparados

Se a semente vai produzir fruto ou não depende de como cada um vai cuidar da semente da palavra de Deus em sua vida Jesus semeia mas é a gente que cuida

Quem cuida bem colhe muitos frutos bons e quem cuida mal deixa a fé morrer em seu coração

Nosso coração precisa ser terra boa para acolher a palavra de Deus com amor e dedicação e assim produzir Frutos Bons em nossa vida

A palavra é a semente e o nosso coração é o terreno que precisa ser bom para produzir coisas boas na nossa vida

Na catequese a catequista semeia a palavra de Deus para todas os catequizandos.

O BOM PASTOR – A OVELHA PERDIDA

TEXTO BÍBLICO: Jo 10, 1-15 e Lc 15, 1-7

Jesus disse ao povo: Eu sou o bom Pastor, conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem.  E contou-lhes uma  história:

Um Pastor tinha 100 ovelhas. Conhecia a cada uma pelo nome e cuidava muito bem de todas. As ovelhas seguiam apenas ao Pastor, pois conheciam a sua voz. Um dia, ao conta-las, viu que tinha apenas 99 ovelhas. Guardou estas 99 e saiu a procurar a que faltava.

Ao encontrar a ovelha perdida o Pastor cuidou dela e levou-a de volta para o redil, cheio de alegria.

APROFUNDAMENTO

Deus é o nosso Pastor, nós somos as suas ovelhas.

Deus deseja que estejamos sempre unidos  em comunidade, seguindo a sua voz, pois ele nos ama e nos mantém seguros e felizes, longe daqueles que tentar nos tirar do caminho do bem.

CONCLUSÃO:

Jesus cuida de todos e nos chama pelo nome. Deseja ver-nos unidos, como ovelhas do rebanho do qual ele é o Pastor. Precisamos ouvir a voz do nosso Pastor e seguir seus ensinamentos.  Demos procurar conhecer os colegas e chama-los pelo nome.

TEXTO BÍBLICO: Lc 15, 11-32 – O FILHO PRÓDIGO

Um homem tinha 2 filhos que trabalhavam em uma fazenda. Um dia o mais novo resolveu sair de casa e disse ao pai que queria uma vida mais alegre na cidade. Pegou suas coisas e partiu.

No começo ele se divertiu muito, mas começou a gastar tudo que tinha. Até que o dinheiro acabou. Os amigos foram se afastando…. e ninguém o ajudava.

Começou a procurar emprego, e só conseguiu um trabalho para cuidar de porcos. Como não tinha outra opção, aceitou o emprego.

Ele pensou que teria uma vida fácil, melhor que na casa do seu pai.  “Lá eu tinha carinho, amigos, alimento… Vou voltar para a casa do meu pai!  Mas será que o meu pai vai me aceitar de volta? Se ele não me aceitar como filho, eu posso ser um empregado…”

Perguntar à turma como o pai vai receber o filho e por quê.

O filho foi se aproximando de casa, cheio de medo.

Mas quando o pai viu seu filho chegando saiu correndo ao encontro dele, cheio de alegria. O Pai o abraçou muito alegre. E voltaram para casa. O pai fez uma festa, vestiu o filho com roupas novas e preparou um banquete para festejar a volta do filho.

O filho mais novo ficou ciúmes,  pois o irmão mais novo saiu de casa, gastou tudo que tinha, com farras, e chega de mãos vazias e é recebido com festa?

O Pai explicou que o filho estava perdido, como morto, e foi encontrado! O irmão mais velho era ajuizado, honesto, poderiam fazer muitas festas parta ele!

E o pai disse: “Vamos dar mais uma chance para o teu irmão!”

O filho mais velho compreendeu o amor do pai e pensou: que bom que eu não saí de casa para fazer bobagens!

– Perguntar o que acharam da história, do jeito que o Pai recebeu o filho mais novo, da atitude de ele voltar para casa, da atitude do irmão mais velho?

– Qual o ensinamento desta Parábola?

APROFUNDAMENTO:

Deus nos ama com seu amor de Pai. Ele não faz distinção entre os seus filhos.

Nós algumas vezes deixamos de buscar a Deus (a casa do Pai).  Mas Deus sempre nos perdoa.

Como irmãos, devemos nos alegrar  quando Deus perdoa e acolhe quem errou. Se Deus dá sempre mais uma chance, nós também devemos dar.

CONCLUSÃO

O Pai bondoso representa Deus.

O filho que saiu de casa somos nós, quando nos afastamos de Deus.

O filho confiou no Pai e voltou para casa.

O mundo nos atrai, com muitas ilusões.

Mas Deus sempre nos espera de braços abertos. Podemos confiar em Deus, nosso Pai e voltar. Ele sempre nos dá uma nova chance.

O filho mais velho são as pessoas que não compreendem o grande amor de Deus, que a todos perdoa. A verdade é que Deus é Pai de todos e quer tratar a todos com o mesmo amor.

TEXTO BÍBLICO: Mt 13, 44-46 O TESOURO E AS PÉROLAS

Jesus contou aos discípulos outra Parábola:

O Reino de Deus é como um tesouro muito precioso, escondido numa velha . Quem olha não imagina o valor daquele tesouro!

Um dia passou um homem curioso que entra e começa a cavar o chão. De repente ele encontra o tesouro! Porém, a fazenda  não era dele, tinha outro dono.  Ele era honesto e não podia pegar o que não lhe pertencia. Ele voltou para sua casa, pensou… vendeu todos os seus bens e comprou aquela fazenda.

Para possuir aquele tesouro, ele precisou abrir mão de outros bens que possuía.

CONCLUSÃO

Existem coisas de grande valor que devemos abrir mão de outras para possui-las. Precisamos fazer escolhas certas na vida. Um amigo, nossa família, ter Jesus no nosso coração… são coisas que nenhum dinheiro paga.

Vale a pena deixar o que é ruim para ter paz na família, manter os amigos, estar em paz com Deus.

Vamos guardar estas coisas de grande valor. E abrir mão do que não tem tanto valor.

CONCLUSÃO GERAL:

Deus é um Pai bondoso. É comparado a um semeador que lança a semente em todos os corações.  Precisamos aceitar os ensinamentos de Deus, através de sua Palavra, para que colhamos bons frutos, de paz, amor, alegria.

Deus é comparado  também a um Bom Pastor, que cuida de suas ovelhas, que somos todos nós.

Deus sabe cuidar de nós. Ele nos mostra o caminho certo, nos protege do mal. Nós precisamos confiar em Deus  e pedir perdão quando erramos, certos de que Deus nunca nos desamparará.

O Pai prepara para nós o seu Reino, que é algo de grande valor. Devemos deixar tudo para seguir a Deus!

Precisamos fazer escolhas certas na vida. Um amigo, nossa família, ter Jesus no nosso coração… são coisas que nenhum dinheiro paga.

6º ENCONTRO – PARÁBOLAS DO REINO – SEGUNDA PARTE

INICIAR SEMPRE COM MÚSICA E UM MOMENTO DE ORAÇÃO

Música – podemos utilizar o CD que acompanha um dos livros da Solange – a critério da(o) catequista.

Pelo sinal (†) da santa cruz, livrai-nos, Deus (†) Nosso Senhor, dos nossos (†) inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da Terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Em nossos encontros anteriores, vimos como Deus é um Pai bondoso. Ele nos ensina muitas coisas sobre o Reino de Deus através de Parábolas. Deus Pai é comparado a um Semeador, que semeia boas sementes; a um Pastor que cuida de suas ovelhas.  Vimos também que o Reino de  Deus é algo muito precioso. ‘

Neste Encontro aprenderemos outras coisas através de Parábolas

O QUE A BÍBLIA DIZ

A Bíblia é a Palavra de Deus e contém muitos ensinamentos para a nossa vida. O Deus de Amor nos ensina a viver bem através de sua Palavra.

Texto bíblico: Lucas 28, 9-14 –  O FARISEU E O PUBLICANO

“Jesus lhes disse ainda esta parábola a respeito de alguns que se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros: 10.“Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. 11.O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. 12.Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. 13.O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! 14.Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.

APROFUNDAMENTO:

Jesus, que era Deus, era humilde. Nós devemos sempre reconhecer nossos erros.

Não podemos julgar, pois vemos a verdade, que somente Deus pode perceber. Aos olhos do povo, o fariseu parecia ser santo, mas era orgulhoso e se julgava melhor que  o publicano, que na sua oração humilde agradou a Deus.

Os fariseus eram pessoas que geralmente se julgavam mais piedosas e,por isto,  pensavam agradar mais a Deus. Tinham o costume de ler sempre as Escrituras, conheciam os Mandamentos e as leis de Deus. Eram os fariseus que pregavam nas Sinagogas. E, por se julgarem mais bem formados nas coisas da fé, desprezavam os que não tinham os mesmos costumes religiosos.

Os publicanos eram funcionários do Rei de Roma. Publicano quer dizer funcionário público. Trabalhavam recolhendo impostos para o império romano. Eram detestados pelo povo por trabalharem para o império romano, que dominava a nação judaica naquele tempo. Os publicanos eram todos tidos como pecadores.

Lembremos que Jesus chamou Mateus, um cobrador de impostos, para segui-lo.

Fariseus e Saduceus (Sacerdotes e Levitas) eram partidos religiosos fortes naquele tempo.

CONCLUSÃO

Todos temos defeitos e qualidades. Deus nos conhece e não despreza ninguém  por causa de seus defeitos e fraquezas.

De fato, é mais fácil reconhecer os defeitos dos outros.

Porém, somos todos pecadores. Reconheçamos as nossas dificuldades e fraquezas e nos esforcemos para “melhorar um pouco a cada dia”.

Por isto pedimos a Jesus que tenha misericórdia de nós e do mundo inteiro.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:

Sortear um colega e encontrar quaolidades para ele.

JESUS NOS ENSINA A PERDOAR

Texto Bíblico: Mateus 18, 21-35

“21.Então, Pedro se aproximou dele e disse: “Senhor, quantas vezes devo per­doar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” 22.Respondeu Jesus: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.* 23.“Por isso, o Reino dos Céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos. 24.Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.* 25.Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida. 26.Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: ‘Dá-me um prazo e eu te pagarei tudo!’. 27.Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida. 28.Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: ‘Paga o que me deves!’ 29.O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: ‘Dá-me um prazo e eu te pagarei!’. 30.Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida. 31.Vendo isso, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado. 32.Então, o senhor o chamou e lhe disse: ‘Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste. 33.Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?’. 34.E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida. 35.Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo o seu coração.””

APROFUNDAMENTO:

Esta Parábola fala por si. Um homem deseja ser perdoado de um valor alto, mas se nega a perdoar um pequeno valor.

Lembremo-nos da Regra de Ouro: “Faça ao teu irmão o que você deseja receber dele”.

Se desejamos o perdão de Deus, precisamos perdoar os nossos irmãos.

É bom lembrarmos também como rezamos no Pai Nosso: “… perdoai as nossas ofensas, assim  como nós perdoamos a quem nos tem

ofendido…”

Evitar a vingança, confiando a Deus todos os nossos problemas e dificuldades.

Para perdoar, não é preciso esquecer o mal feito. Se possível, trocar o mal pelo bem, mantendo  a amizade. Se achar que pode “dar briga”, não se aproxime, evitando os confrontos.

CONCLUSÃO

O Rei da história representa Deus, que sempre perdoa.

O servo representa cada um de nós, que precisamos perdoar o outro.

Somos todos irmãos e devemos tratar com bondade e misericórdia uns aos outros.

Como nos ensina Deus, devemos perdoar sempre.

Para nos mantermos unidos e em paz, precisamos perdoar as pessoas que nos ofendem.

Devemos nos esforçar para não ofender ou aborrecer ninguém, mas, se isto acontecer, devemos pedir perdão.

Se alguém nos ofender ou aborrecer, devemos perdoar.

O perdão faz bem para quem dá. Por isto, nós merecemos perdoar! A falta de perdão, ao contrário, faz mal. Transforma-se em mágoa… traz revolta… apenas coisas ruins.

Jesus sempre perdoa. Vamos imitar Jesus e agir com bondade e misericórdia.

TEXTO BÍBLICO: Jo 15, 1-8 – A VIDEIRA E OS RAMOS

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agri­cul­tor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; 2.e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. 3.Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. 4.Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. 5.Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6.Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e será queimado. 7.Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito. 8.Nisso é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.”

APROFUNDAMENTO:

Nesta Parábola, Jesus se compara a uma árvore, sendo que os galhos são os discípulos.

Como os galhos devem estar unidos ao tronco, devemos estar unidos a Jesus.

O galho só vive unido ao tronco.  E os galhos não brigam entre si!

Devemos estar sempre unidos  a Jesus. Sem ele nada podemos fazer. Unidos a Jesus poderemos produzir muitos frutos!

Se cortamos um galho da árvore, ele começa a murchar e morre.  Assim também nós, não temos vida plena sem Jesus.

CONCLUSÃO

Cada um de nós é como um galho que precisa estar unido ao tronco, que é Jesus.

Se todos estiverem unidos a Jesus, seremos galhos de uma mesma árvore, pois é o mesmo Jesus quem dá vida e força a todos nós. Devemos viver unidos uns aos outros, como os galhos de uma árvore. Somente unidos a Jesus e aos irmãos estaremos realmente vivos, fortes e felizes.

CONCLUSÃO GERAL

Todos temos defeitos e qualidades. Deus nos conhece e não despreza ninguém  por causa de seus defeitos e fraquezas.

De fato, é mais fácil reconhecer os defeitos dos outros.

Porém, somos todos pecadores. Reconheçamos as nossas dificuldades e fraquezas e nos esforcemos para “melhorar um pouco a cada dia”.

Por isto pedimos a Jesus que tenha misericórdia de nós e do mundo inteiro.

Para nos mantermos unidos e em paz, precisamos perdoar as pessoas que nos ofendem.

Devemos nos esforçar para não ofender ou aborrecer ninguém, mas, se isto acontecer, devemos pedir perdão.

Se alguém nos ofender ou aborrecer, devemos perdoar.

O perdão faz bem para quem dá. Por isto, nós merecemos perdoar! A falta de perdão, ao contrário, faz mal. Transforma-se em mágoa… traz revolta… apenas coisas ruins.

Jesus sempre perdoa. Vamos imitar Jesus e agir com bondade e misericórdia.

Cada um de nós é como um galho que precisa estar unido ao tronco, que é

Jesus.

Se todos estiverem unidos a Jesus, seremos galhos de uma mesma árvore, pois é o mesmo Jesus quem dá vida e força a todos nós. Devemos viver unidos uns aos outros, como os galhos de uma árvore. Somente unidos a Jesus e aos irmãos estaremos realmente vivos, fortes e felizes.

ORAÇÃO FINAL:

Jesus, manso, humilde e misericordioso de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.  Que possamos estar sempre unidos a ti e, com o coração cheio de misericórdia,  perdoar sempre!

7º ENCONTRO – MILAGRES – SINAIS DE SALVAÇÃO

Os milagres são sinais da bondade de Jesus para com as pessoas. Não nos interessa o milagre em si, mas a sua mensagem e sua importância nos Evangelhos.

Milagres não são explicáveis. Os feitos de Deus escapam à compreensão humana.

Jesus tem o poder de curar todos os males. Por que não o faz?

A resposta a esta questão é muito complexa. Jesus não curou todos os doentes de seu tempo. Precisamos aceitar nossas limitações. O seguimento de Jesus supõe de algum modo a cruz.

A fé não transformará nossa vida em um mar de rosas. Mas a fé nos ajuda a aceitar o que não pode ser mudado e superar o que pode ser superado. Limitação e aceitação precisam caminhar juntas.

A fé não é para Deus fazer o que a gente quer, mas para a gente fazer o que Deus quer.

O QUE A BÍBLIA DIZ – João 2, 1-11 – AS BODAS DE CANÁ

“1.Três dias depois, celebravam-se bodas em Caná da Galileia, e achava-se ali a mãe de Jesus. 2.Também foram convidados Jesus e os seus discípulos. 3.Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: “Eles já não têm vinho”. 4.Respondeu-lhe Jesus: “Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou”.* 5.Disse, então, sua mãe aos serventes: “Fazei o que ele vos disser”. 6.Ora, achavam-se ali seis talhas de pedra para as purificações dos judeus, que continham cada qual duas ou três medidas.* 7.Jesus ordena-lhes: “Enchei as talhas de água”. Eles encheram-nas até em cima. 8.“Tirai agora” – disse-lhes Jesus – “e levai ao chefe dos serventes”. E levaram. 9.Logo que o chefe dos serventes provou da água tornada vinho, não sabendo de onde era (se bem que o soubessem os serventes, pois tinham tirado a água), chamou o noivo 10.e disse-lhe: “É costume servir primeiro o vinho bom e, depois, quando os convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho me­lhor até agora”. 11.Esse foi o primeiro milagre de Jesus; realizou-o em Caná da Galileia. Manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.”


É inegável  o milagre ocorrido pela intercessão da mãe de Jesus. Jesus diz que ainda não é hora de ele realizar milagres, mas atende o pedido de sua mãe.

O QUE A BÍBLIA NOS DIZ: Marcos 6, 30-44 – MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES

“30.Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado. 31.Ele disse-lhes: “Vinde à parte, para algum lugar deserto e descansai um pouco.” Porque eram muitos os que iam e vinham e nem tinham tempo para comer. 32.Partiram na barca para um lugar solitário, à parte. 33.Mas viram-nos partir. Por isso, muitos deles perceberam para onde iam, e de todas as cidades acorreram a pé para o lugar aonde se dirigiam, e chegaram primeiro que eles. 34.Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas. 35.A hora já estava bem avançada quando se achegaram a ele os seus discípulos e disseram: “Este lugar é deserto, e já é tarde. 36.Despede-os, para irem aos sítios e aldeias vizinhas a comprar algum alimento”. 37.Mas ele respondeu-lhes: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Replicaram-lhe: “Iremos comprar duzentos dená­rios de pão para dar-lhes de comer?”. 38.Ele perguntou-lhes: “Quantos pães tendes? Ide ver”. Depois de se terem informado, disseram: “Cinco, e dois peixes”. 39.Ordenou-lhes que mandassem todos sentar-se, em grupos, na relva verde. 40.E assentaram-se em grupos de cem e de cinquenta. 41.Então, tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e os deu a seus discípulos, para que lhes distribuíssem, e repartiu entre todos os dois peixes. 42.Todos comeram e ficaram fartos. 43.Recolheram do que sobrou doze cestos cheios de pedaços, e os restos dos peixes. 44.Foram cinco mil os homens que haviam comido daqueles pães. 45.Imediatamente ele obrigou os seus discípulos a subirem para a barca,”


APROFUNDAMENTO

As pessoas procuravam em Jesus palavras de conforto. Mas, como Jesus é misericordioso e amoroso, deu-lhes não apenas palavras, mas também alimento. Este é o milagre da multidão alimentada pela partilha. Na verdade, a partilha resultou na multiplicação dos pães.

O QUE A BÍBLIA NOS DIZ: Jo 11, 1-45 – JESUS RESSUSCITA LÁZARO

Naquele tempo, havia um doente, Lázaro, que era de Betânia, o povoado de Maria e de Marta, sua irmã.(…) As irmãs mandaram então dizer a Jesus: “Senhor aquele que amas está doente”. Jesus disse: “Esta doença não leva à morte; ela serve para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela”.

Jesus era muito amigo de Marta, de sua irmã Maria e de Lázaro. Quando ouviu que este estava doente, Jesus ficou ainda dois dias no lugar onde se encontrava. (…)“O nosso amigo Lázaro dorme. Mas eu vou acordá-lo”. (…)

Jesus chegou, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias. (…)

(…) Marta disse a Jesus: “Senhor se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”. Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”.

Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?” Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”. Depois de ter dito isto, ela foi chamar a sua irmã, Maria, dizendo baixinho: “O Mestre está aí e te chama”. Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi ao encontro de Jesus. (…) Caiu de joelhos diante dele e disse-lhe: “Senhor se tivesses estado aqui, o meu irmão não teria morrido”. Quando Jesus a viu chorar… ficou profundamente comovido, e perguntou: “Onde o colocastes?” Responderam: “Vem ver Senhor”. E Jesus chorou. Então os judeus disseram: “Vede como ele o amava!” Alguns deles, porém, diziam: “Este que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito com que Lázaro não morresse?”

De novo Jesus ficou interiormente comovido. Chegou ao túmulo. Era uma caverna, fechada com uma pedra. Disse Jesus: “Tirai a pedra!” Marta, a irmão do morto, interveio: “Senhor, já cheira mal. Está morto há quatro dias”. Jesus lhe respondeu: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?” Tiraram então a pedra. Jesus levantou os olhos para o alto e disse: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste. Eu sei que sempre me escutas. Mas digo isto por causa do povo que me rodeia, para que creia que tu me enviaste”. Tendo dito isso, exclamou com voz forte: “Lázaro, vem para fora!” O morto saiu, atado de mãos e pés com os lençóis mortuários e o rosto coberto por um pano. Então Jesus lhe disse: “Desatai-o e deixai-o caminhar!” Então, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele.

APROFUNDAMENTO:

Este Evangelho nos apresenta a morte e ressurreição de Lázaro.

Jesus liga a ressurreição de Lázaro à fé na ressurreição da Sua própria pessoa quando diz: “Eu sou a ressurreição e a vida.”

Vemos uma das poucas vezes em que Jesus chora, o que demonstra a relação de amor e fraternidade que existe entre Ele, Lázaro, Marta e Maria que representam toda a humanidade. Um amor que gera confiança e solidariedade em situações difíceis.

A doença que provoca a morte não é sinal de que Deus não ama a humanidade. Para Ele, a doença que conduz à morte é o pecado. Jesus não livra somente da morte física. Mas nos mostra a esperança da ressurreição. Já não precisamos ter medo da morte.

Jesus chega depois de quatro dias da morte de Lázaro. Não havia mais esperança, o corpo estava em decomposição.

Jesus, de fora, chama Lázaro para voltar à vida. Lázaro dirige-se para fora do túmulo, para junto de Jesus que é a própria vida. Jesus retira as ataduras de Lázaro e, com isso, deixa a mensagem de compromisso para todo cristão, de manter seu irmão livre das ataduras do pecado que leva à morte.

CONCLUSÃO

Jesus venceu o maior inimigo de todos nós: a morte.

Jesus   morreu e ressuscitou, e nos traz a esperança da ressurreição, da vida eterna, após a morte, com ele, no céu.

Para isto precisamos retirar  o pecado, que nos prende à morte.

Deus não muda. Ele é o mesmo, ontem, hoje e sempre.

1 – Qual a ordem de Maria para nós?

2 –  O primeiro milagre de Jesus aconteceu através da intercessão de Maria. Você sabe o que é  intercessão?

3 – Você já experimentou algum milagre de Deus na tua vida?

4 – Você age com misericórdia para com aqueles que sofrem?

5 –  Deus faz milagres nos dias de hoje?