Catequese com Adultos 2023

CATEQUESE COM ADULTOS

SUMÁRIO:

1º Encontro –  “Deus Confia Em Nosso Grupo” – O Chamado De Jesus

Ano Litúrgico

2º Encontro – “A  Aventura de Crescer” – O corpo de Cristo

3º Encontro – Jesus crescia em Idade e Sabedoria

Mistérios Do Terço

5º Encontro – Deus: Companheiro Fiel de Todas as Horas

Terço  da  Misericórdia

6º Encontro: Semana Santa

Domingo-De-Ramos , Segunda-Feira Santa , Terça-Feira Santa

Quarta-Feira-Santa –   Procissão Do Encontro 

Quinta-Feira-Santa –  – Santos Óleos   –  Lava-Pés –  Instituição da Eucaristia E do Sacerdócio

Sexta-Feira-Santa –  Paixão de Cristo   – Via-Sacra 

Sábado Santo  – Dia de Silêncio – Vigília Pascal – Bênção do Fogo  – Círio Pascal   – Páscoa

Domingo Da Pascoa   – Domingo Da Ressurreição 

7º Encontro – “A Revelação da Ternura de Deus na Criação”

8º Encontro – 22/04 – 29/04/ 2.023 – Os Dez Mandamentos

Formação do Povo de Deus – Contexto bíblico: Gênesis, Êxodo, Mandamentos

9º Encontro – 06/05/2023 – “O Amor de Deus Em Nós: Uma Aliança Eterna”

10º Encontro – 13/05/2023 – A  Presença de Nossa Senhora na Igreja Católica –

Mistérios Do Terço – Dogmas Marianos

11º Encontro: Por Amor, O Pai Envia Seu Filho Jesus

12º Encontro: Jesus Diz: Eu Sou O Bom Pastor – 19/05/2023

13º Encontro – O Espírito Santo Nos Ensina A Fazer da Nossa Vida
Um Dom –
Os  7 dons  Infusos

14º Encontro  10/06/2023– “O Projeto De Jesus: O Reino de Deus”

15º Encontro – Jesus Mostra O Reino de Deus Por Meio de Parábolas

16º Encontro: “Jesus, Fundamento da Vida Cristã” – 05/08/2023

Jesus, A Rocha Firme

17º Encontro –  “Mandamentos:  Caminho  Para  Seguir  Jesus”  – 17/08/2023

O Jovem Rico –  “… Se Queres Entrar na Vida, Observa Os Mandamentos”

18º Encontro: “As Bem-Aventuranças”

19º Encontro – Jesus Promete O Espírito Santo

20º Encontro: O Credo Apostólico  – 02/09/2023

21º Encontro: Sacramento – Sinal Visível Da Graça Invisível – Os Sete Sacramentos

22º Encontro – O Batismo, Fonte de Vida e Missão

23º Encontro –  Sacramento da Eucaristia ou Comunhão

24º Encontro –  Sacramento da Confissão – 30/09/ 2.023

 Pecado Mortal – Venial – Capital – Armadura De Deus

25º Encontro -Sacramento da Crisma – 07/10/2023

1º Encontro – 25/02/2023

“DEUS CONFIA EM NOSSO GRUPO” – A Escolha dos Apóstolos

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Amém!

Todos os encontros iniciam com o Sinal da Cruz, lembrando as Palavras de Jesus:

 “Onde dois ou mais estiverem reunidos no meu nome, eu estarei no meio deles”.  (Mt 18,19-20)

Nossos encontros são inspirados pelo Espírito Santo, por isto o invocamos com a oração:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos: Oh Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Hoje estamos formando este pequeno grupo de Catequese. Como uma flor, a beleza se encontra no conjunto.  Somos pessoas diferentes, a começar pelos nossos nomes, que nos identifica. Não estamos sozinhos, somos um grupo. Cada um com suas qualidades, este grupo é formado por pessoas que desejam se aproximar de Deus.

Este grupo, com a presença de cada um, vai ser fermento, capaz de despertar em outras pessoas a vontade de fazer o bem.

Os Apóstolos foram sensíveis ao chamado de Jesus.

Hoje nós também somos chamados a formar um grupo, para aprendermos juntos a conhecer e seguir Jesus.

Cada um com suas virtudes, vamos nos ajudar para nos preparar para a Crisma  (Batismo, Primeira Eucaristia)

Leitura Bíblica: Marcos 3, 13-19

“13. Depois, subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a ele.

14. Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia. 15.Ele os enviaria a pregar, com o poder de expulsar os demônios. 16.Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; 17.Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. 18.Ele escolheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador; 19.e Judas Iscariotes, que o entregou.” 

– Palavra da Salvação

– Glória a Vós, Senhor!

Jesus chamou os discípulos para seguirem-no.

Não escolheu os sábios ou preparados. Chamou “OS QUE ELE QUIS”.

Chamou, sim, os disponíveis. Os que souberam responder “sim”.

O conjunto dos apóstolos lhes trouxe a força e estrutura necessária. Hoje nós somos o grupo de seguidores de Jesus. Cada um com seu talento. Todos diferentes uns dos outros.

Hoje Ele chama a cada um pelo nome.

Este é o teu momento de dizer sim e seguir Jesus!

Para meditar:

1- Quem Jesus chamou?

2- O que facilitaria para que eu e colocasse nas mãos de Deus e percebesse que eu também sou uma pessoa convidada a segui-lo, a exemplo dos Apóstolos?

PERCEBA:

Os doze Apóstolos não eram os mais preparados, os mais inteligentes, os mais ricos.

Eles eram os mais disponíveis. Eram pessoas em cujo coração Jesus podia semear a semente do Reino de Deus. Aos poucos, Jesus foi preparando essas pessoas para que pudessem servir a Deus plenamente.

No ano de 2023 a Igreja celebra o  Ano Litúrgico A

O Ano litúrgico da Igreja, de doze meses, é dividido em tempos litúrgicos, onde se celebram os mistérios de Cristo, assim como os Santos. O Ano Litúrgico tem três ciclos, anos A, B e C, que se repetem. Cada ano tem uma sequência de leituras próprias. Assim, a organização das leituras próprias para cada ano dá, ao católico, a possibilidade de estudar toda a Bíblia, em suas partes mais importantes, tanto do Antigo como do Novo Testamento, desde que participe de todas as Missas diárias ou estude a Liturgia Diária nesse período de três anos. Mesmo quem só participa das Missas aos domingos, ao longo dos três anos do Ciclo litúrgico, pode meditar os principais textos bíblicos, que alimentam a fé e renovam no coração a certeza da Salvação.

Cada Ano Litúrgico começa com o tempo do Advento, quatros semanas antes do Natal, e termina com a Solenidade de Cristo Rei, no último domingo do Ano Litúrgico, no mês civil de novembro. A Igreja quer que as leituras bíblicas da liturgia dominical voltem a ser lidas novamente após três anos. No Ano A, lemos o Evangelho de São Mateus; no Ano B, o Evangelho de São Marcos; e no Ano C, o Evangelho de São Lucas. O Evangelho de São João é reservado para ocasiões especiais, principalmente festas e solenidades.

Seguindo esse Ciclo dos três anos Litúrgicos A, B e C, consegue-se ter uma grande visão de toda a Bíblia. Assim, nas celebrações dominicais são proclamados textos que falam do anúncio do Messias, da encarnação, da Sua vida pública (missão), do anúncio do Reino, dos sinais que Jesus realizou, do chamado dos discípulos etc., até culminar com Sua morte e ressurreição e, assim, se chegar à esperança da construção do Reino de Deus: a Parusia, com a solenidade de Cristo Rei do Universo.

O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele.

2º Encontro – “A AVENTURA DE CRESCER

Compreender que o ser humano cresce na relação com Deus, com os outros, consigo mesmo e com o universo que o cerca.

Todos nós somos centrados em sonhos e realizações, e dentre nossos altos e baixos de alegrias e tristeza, de buscas, conquistas e vitórias tentamos nos estabelecer em sociedade.

Tudo faz parte do nosso aprendizado existencial e dentro desta aprendizagem teremos todos os tipos de experiências sejam estas boas ou ruins, o que nos cabe é procurar o melhor a seguir, sempre tendo em mente o bom e direito, devemos sempre ter em mente que somos filhos(as) amados(as) de Deus. Buscando sempre em atitudes e atos seguir os ensinamentos através de sua palavra que é proferida por seus apóstolos nas homilias.

Nosso planejamento deve ser sempre centrado em sermos pessoas de bem, comprometidas por nossas escolhas seguindo as atitudes de Jesus.

Compreendendo e aceitando que ninguém deve ser prejulgado pelo que nos tem a fornecer mais em ser uma pessoa amada e querida por Deus enviada a uma missão por menor que seja.

Avaliando seu crescimento a espiritualidade buscando hábitos com sinceridade e honestidade sempre procurando aonde devemos melhorar.

O que nos faz crescer e  desenvolver como pessoas felizes?

Confiar no amor de Deus é condição essencial para que a pessoa se desenvolva com esperança de um futuro feliz.

João 15, 15: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu pai.”

Nós contamos com um Deus que nos chama de amigos, que se coloca perto de nós.

Será que correspondemos a esta proximidade de Deus?

Qual a minha participação na união e conhecimento de Jesus Cristo?

Deus nos criou para crescermos em direção a ele. Ele nos chama para a vida na graça.

Efésios 4, 7-15 – Diversidade de Funções

“7.Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo, 8.pelo que diz: Quando subiu ao alto, levou muitos cativos, cumulou de dons os homens (Sl 67,19). 9.Ora, que quer dizer ele subiu, senão que antes havia descido a esta terra? 10.Aquele que desceu é também o que subiu aci­ma de todos os céus, para encher todas as coisas. 11.A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, 12.para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo,”  13.até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo. 14.Para que não continuemos crianças ao sabor das ondas, agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus artifícios enganadores. 15.Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo.” 

No versículo 11 temos: “A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, 12.para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo,” 

Deus distribuiu os talentos, de forma que todos nós temos talentos e defeitos. Formamos o corpo de Cristo: um é chamado para ser Pastor (os padres), outros são catequistas, outros trabalham com crianças… Outro contribui com seu dinheiro, outros com seus aconselhamentos…

Enfim, formamos o Corpo de Cristo, que é a Igreja. A cabeça da Igreja é Jesus Cristo.

Uma pessoa nunca está pronta, porque dentro dela tem algo de divino, que a chama a crescer sempre mais. Embora sejamos pessoas amadas e queridas por Deus, desde a nossa concepção, carregamos em nós não só qualidades e dons, mas também limites. Porém, há dentro de nós um dinamismo que nos conduz a uma constante transformação. No decorrer da vida, podemos crescer no amor, na amizade, na gratuidade na solidariedade, na identidade como pessoa, na capacidade de construir, recriar, servir…

Para crescer, a pessoa precisa tomar a decisão de forma livre, consciente, aceitar-se como é, com suas qualidades, e melhorar o que precisa ser melhorado.

Oração: Com os santos e anjos, rezemos: Senhor, Deus Trindade, queremos crescer em teu amor. Ajuda-nos a ser pessoas em construção, a serviço do teu Reino. Concede-nos a força do teu Espírito para sermos pessoas de bem querer, de união e de alegria. Confiamos em ti, Deus da vida.  Amém!

3º Encontro – JESUS CRESCIA EM IDADE E SABEDORIA

Lucas 2, 41-52:

“41.Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa. 42.Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. 43.Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem. 44.Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos. 45.Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele. 46.Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. 47.Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas. 48.Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: “Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição”. 49.Respondeu-lhes ele: “Por que me procurá­veis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?”.* 50.Eles, porém, não compreen­deram o que ele lhes dissera. 51.Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas essas coisas no seu coração. 52.E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens. ” 

Nós crescemos em diversas dimensões. Não estamos prontos; estamos dia a dia amadurecendo.

Não podemos nos manter crianças espiritualmente. Já crescemos em idade, tamanho. Mas, além da dimensão física, temos a dimensão afetiva (afeto), dimensão mental (conhecimento, desenvolvimento dos dons que Deus nos dá) e a dimensão espiritual (é o crescimento no amor, na fé, na vida com Deus)

Precisamos de CRESCIMENTO físico, afetivo, mental e espiritual.

– físico: cuidados com a própria saúde

– afetivo: cuidados com o relacionamento familiar,  pais, filhos, amigos

– espiritual: você reza?

Lê a Palavra de Deus?

Vai à Missa ou, quando não é possível, acompanha a Missa na
TV ou plataformas digitais?

A Missa é nosso alimento espiritual. Mesmo na Pandemia, muitas coisas não podemos fazer, mas a Missa é essencial.

Jesus desceu com seus pais para Nazaré e crescia em sabedoria, estatura e graça.

O que pode ajudar o meu crescimento espiritual, mental, afetivo e físico?

O nosso crescimento espiritual pode se dar através da oração, leituras. A maior oração é a Missa. Precisamos ter compromisso com Deus e com a Missa Dominical.

A oração do terço é aconselhada pelos Santos e Papas. É uma oração que nos coloca na presença de Deus e que gera muitos frutos.

MISTÉRIOS DO TERÇO:

MISTÉRIOS DA ALEGRIA (gozosos) – Segundas e Sábados

1.º Mistério – A Anunciação do Anjo a Nossa Senhora.

2º Mistério – A Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel

3º Mistério – O Nascimento de Jesus no presépio de Belém

4º Mistério – A Apresentação do Menino Jesus no Templo.

5º Mistério – O Encontro do Menino Jesus no Templo, entre os Doutores.  

MISTÉRIOS DA DOR (dolorosos) – Terças e Sextas

1.º Mistério – Oração e Agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras.

2º Mistério – A Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo.

3º Mistério – O Coroação de espinhos.

4º Mistério – Jesus a caminho do Cálvário e o encontro com Sua Mãe.

5º Mistério – A Cruxificação e Morte de Jesus .

MISTÉRIOS DA GLÓRIA (gloriosos) – Quartas e Domingos

1.º Mistério – A Ressurreição de Jesus Cristo.

2º Mistério – A Ascensão de Jesus ao Céu.

3º Mistério – A descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos, reunidos no Cenáculo.

4º Mistério – A Assunção de Nossa Senhora ao Céu em corpo e alma.

5º Mistério – A Coroação de Nossa Senhora, como Rainha do Céu e da Terra.

 MISTÉRIOS DA LUZ (luminosos) – Quinta-feira

1.º Mistério  – O Baptismo de Jesus no Rio Jordão.

2º Mistério – A Revelação de Jesus nas Bodas de Caná.

3º Mistério – O Anúncio do Reino de Deus. Um convite à conversão 

4º Mistério – A Transfiguração de Jesus no Monte Tabor.

5º Mistério – A Última Ceia de Jesus com os Apóstolos e a Instituição da Eucarístia. 

4º Encontro – DEUS SABE CUIDAR DE NÓS

 “Deus sabe cuidar de nós, como o barro nas mãos do oleiro”

Devemos nos deixar modelar por Deus.

“Eu estou nas mãos de Deus, como o barro nas mãos do oleiro”.

Jeremias 18, 1-6:

“ 1.Foi dirigida a Jeremias a palavra do Senhor nestes termos:* 2.“Vai e desce à casa do oleiro, e ali te farei ouvir minha palavra”. 3.Desci, então, à casa do oleiro, e o encontrei ocupado a trabalhar no torno. 4.Quando o vaso que estava a modelar não lhe saía bem, como costuma acontecer nos trabalhos de cerâmica, punha-se a trabalhar em outro à sua maneira. 5.Foi esta, então, a linguagem do Se­nhor: “casa de Israel, não poderei fazer de vós o que faz esse oleiro? – oráculo do Se­nhor. 6.O que é a argila em suas mãos, assim sois vós nas minhas, casa de Israel.”

O Artista supremo faz em suas obras primas, que são os seres humanos, obras únicas. Nada se compara a um ser humano! Deus é um artista, a matéria prima é o barro, transformado em obra de arte pelo divino oleiro!

Porém, permanecemos como uma peça de barro, frágeis e quebradiços. Esta fragilidade, porém, permite que sejamos remodelados. Quando permitimos, Deus nos toma nas mãos e modela de novo. Sempre precisamos de reparos…. como uma linda louça que se quebrou.

Como um vaso quebrado, poderíamos ser jogados fora e substituídos. Mas o Senhor nos modela de novo. Basta permitirmos que Ele nos mude.

Sejamos novas criaturas, modeladas nas mãos do Divino Oleiro!

O barro responde à menor pressão e se deixa modelar. O Espírito Santo “amolece” o nosso coração para ser moldado.

Deus sabe cuidar de nós.

EU ESTOU NAS MÃOS DE DEUS,

COMO O BARRO NAS MÃOS DO OLEIRO

O Artista supremo faz em suas obras primas, que são os seres humanos, obras únicas. Nada se compara a um ser humano! Deus é um artista, a matéria prima é o barro, transformado em obra de arte pelo divino oleiro!

Porém, permanecemos como uma peça de barro, frágeis e quebradiços. Esta fragilidade, porém, permite que sejamos remodelados. Quando permitimos, Deus nos toma nas mãos e modela de novo. Sempre precisamos de reparos…. como uma linda louça que se quebrou.

Como um vaso quebrado, poderíamos ser jogados fora e substituídos. Mas o Senhor nos modela de novo. Basta permitirmos que Ele nos mude.

Sejamos novas criaturas, modeladas nas mãos do Divino Oleiro!

A fragilidade do vaso de barro requer atenção, cuidado, delicadeza, flexibilidade no manejo; enfim, um carinho próprio do artista. Como o artista, o divino oleiro purifica o barro que somos e modela nossa vida.

Deus nos quer pessoas refeitas nele, em sintonia com seu amor, justiça, paz, fraternidade, misericórdia, compaixão, perdão.

Em vez de jogar fora o vaso quebrado, o oleiro o refez. Da mesma forma Deus quer modelar-nos continuamente para uma constante conversão de vida, para configurá-la com Jesus. Deus quer fazer de nós um vaso novo, uma criatura nova, conforme  II Cor. 5, 17:

“Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!”

Deus o nosso porto seguro, e nós somos ancorados nele. Enraizados no amor do Divino Oleiro, encontramos chão firme para viver o batismo e entusiasmo na preparação da Crisma.

QUESTIONAR:

1) Como colocar-me nas mãos de Deus, como um vaso em transformação?

2) IR à casa do Oleiro, OUVIR o convite do Divino Oleiro, VER o que o Divino Oleiro já realizou em minha vida

PERCEBA: Nas mãos de um oleiro,  o barro responde à menor pressão e se deixa modelar. Nós pedimos que seja feira a sua vontade, assim na terra como no céu. Mas será que discutimos com Deus e resistimos à sua vontade?

Deus, Pai amoroso, nos refaz, com um interesse pessoal em nossas vidas.

O QUE PENSO AGORA:

    • O que significa considerar Deus como o nosso oleiro?

    • O que dificulta minha disponibilidade como barro nas mãos de Deus, nosso oleiro?

    • O que facilita para que nos coloquemos como barro nas mãos de Deus, nosso oleiro?

5º Encontro – DEUS: COMPANHEIRO FIEL DE TODAS AS HORAS

Objetivo: Desenvolver a confiança em Deus

 “Nada te perturbe, nada te amedronte

tudo passa

a paciência tudo alcança…

a quem tem Deus nada falta

só Deus basta”            Santa Tereza D’avila

Isaías 41, 8-10

8. “Mas tu, Israel, meu servo, Jacó que escolhi, raça de Abraão, meu amigo,

9. tu, que eu trouxe dos confins da terra, e que fiz vir do fim do mundo, e a quem eu disse: Tu és meu servo, eu te escolhi, e não te rejeitei;

10. nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa.”

Antes de subir ao céu, Jesus disse: (Mt 28, 20) “ Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

Ele está conosco através do Espírito Santo, que nos dá sabedoria, entendimento, fortaleza,

Medos e  inseguranças dificultam a nossa felicidade.

Uma das maiores seguranças que uma pessoa pode ter é confiar na ação e no poder de Deus. Antes de subir ao céu, Jesus disse:  “eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” Mateus 28, 20.

Isto é razão para vivermos cheios de alegria: Deus vem ao nosso encontro! Ele é um companheiro fiel de todas as horas.

 Jesus é a força de Deus. A Fortaleza, dom do Espírito Santo, é a virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem. Torna-nos capazes de vencer o medo da morte inclusive, suportar provações e perseguições.

TERÇO  DA  MISERICÓRDIA

“As almas que rezarem este Terço serāo envolvidas pela Minha Misericórdia, durante a sua vida e, de modo particular, na hora da morte”. (Diário 754).

+ Utilizamos o Terço comum.

+ Iniciamos com o sinal da Cruz e rezamos um Pai Nosso e uma Avé-Maria.

+ Segue-se o Credo : Creio em Deus Pai todo-poderoso…

+ Rezamos cinco dezenas. Nas contas grandes, em vez do Pai Nosso, rezamos:

“Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divinidade do Vosso muito Amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, / em expiação dos nossos pecados e dos pecados de todo o mundo”.

+ Nas contas pequenas, em vez das Avé Marias, rezamos:

“Pela sua dolorosa Paixão,  tende misericórdia de nós e do mundo inteiro “.

+ Depois da quinta dezena, dizemos três vezes:

“Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, / tende piedade de nós e de todo o mundo”.

6º Encontro: SEMANA SANTA

DOMINGO-DE-RAMOS  

O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição. 

Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento. Com isso, Ele despertou, nos sacerdotes da época e mestres da Lei, inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começa, então, uma trama para condená-Lo à morte.

A liturgia dos ramos não é uma repetição apenas da cena evangélica, mas um sacramento da nossa fé, na vitória do Cristo na história, marcada por tantos conflitos e desigualdades.  

SEGUNDA-FEIRA SANTA  

No segundo dia da Semana Santa Nosso Senhor dos Passos começa sua caminhada rumo ao calvário. 

Nosso Senhor dos Passos é uma invocação de Jesus Cristo e uma devoção especial na Igreja Católica. Essa procissão faz memória ao trajeto percorrido por Jesus Cristo desde sua condenação à morte no pretório até o seu sepultamento, após ter sido crucificado no Calvário. 

A procissão dos Passos, tradição implantada em Portugal pelos Franciscanos ao longo do século XVI, é uma espécie de repetição do caminho de Jesus, desde o Pretório até ao Calvário. 

Trata-se de uma reconstituição das ruas de Jerusalém, uma Via Sacra mais imponente e com forte intensidade dramática, em que o próprio Cristo caminha com os devotos que se mantém hoje como catequese viva e apelo profundo à conversão. 

O Senhor dos Passos, levando a cruz às costas, atravessa as ruas, como outrora percorreu as de Jerusalém. No meio do percurso dá-se o Encontro de Jesus com a sua Mãe, a “Senhora das Dores”, um dos momentos centrais do cortejo. 

Em muitos lugares, a procissão inicia-se com o Sermão do Pretório e termina com o Sermão do Calvário. O figurado processional depende das tradições locais, mas geralmente recorda passagens  evangélicas da Paixão, trechos do profeta Isaías, e as personagens que marcaram a passagem terrena do Messias. Os penitentes também estão presentes. 

TERÇA-FEIRA SANTA

É o terceiro dia da Semana Santa, em que com grande tristeza, Jesus anuncia a sua morte, causando grande sofrimento aos seus discípulos. Anuncia também a traição, e indica o traidor, beijando Judas. 

Com isto Jesus, manifesta em pleno o Seu amor por todos nós, e consciente aceita o destino que O aguarda, como forma de mostrar ao mundo a glória de Deus, e assim, para que a Sua salvação chegue até aos últimos confins da terra. 

A terça-feira também é conhecido pela parábola em que Jesus amaldiçoa uma figueira. 

Por que a figueira foi amaldiçoada? 

Ora, de manhã, ao voltar à cidade, teve fome; e, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. Quando os discípulos viram isso, perguntaram admirados: Como é que imediatamente secou a figueira?” (Mt 21.18-20) 

Jesus quis apenas ensinar a seus Apóstolos que Ele tinha poder de exterminar seus inimigos, se o quisesse. Estava Jesus nos últimos dias antes de sua Paixão terrível, e Ele queria deixar claro aos seus discípulos que Ele tinha poder infinito, e que só morreria porque aceitava morrer por nós e por nossos pecados. 

Essa figueira foi usada para um fim bem mais elevado do que dar figos para serem mastigados e digeridos. Cristo a utilizou pra nos ensinar como Ele poderia ter exterminado seus inimigos fariseus se assim desejasse. Mostrou também que Israel era uma Nação sem frutos de arrependimento. Deste modo aprendemos muito com essa lição imprescindível!

QUARTA-FEIRA-SANTA  

Procissão do encontro  

Em muitas paróquias, especialmente no interior do país, realiza-se a famosa “Procissão do Encontro” na Quarta-feira Santa. 

Os homens saem, de uma igreja ou local determinado, com a imagem de Nosso Senhor dos Passos; as mulheres saem de outro ponto com Nossa Senhora das Dores. Acontece, então, o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre proclama o célebre “Sermão das Sete Palavras”, fazendo uma reflexão, que chama os fiéis à conversão e à penitência.  

QUINTA-FEIRA-SANTA  

Santos óleos  

Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos. 

Ela conta com a presença de bispos e sacerdotes de toda a diocese. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo.

Lava-pés  

O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor.

Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, quer demonstrar Seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de Sua mensagem; portanto, esta celebração é a maior explicação para o grande gesto de Jesus, que é a Eucaristia. 
O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da Missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou o padre, que lava os pés de algumas pessoas da comunidade, está imitando Jesus no gesto; não como uma peça de teatro, mas como compromisso de estar a serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus.  

 Instituição da Eucaristia  

Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, quando Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-os também oferecer aos seus sucessores.

A palavra “Eucaristia” provém de duas palavras gregas “eu-cháris”, que significa “ação de graças”, e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de Pão e Vinho.  

Instituição do sacerdócio  

A Santa Missa é, então, a celebração da Ceia do Senhor, quando Jesus, num dia como hoje, véspera de Sua Paixão, “durante a refeição, tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é meu corpo’.” (cf. Mt 26,26). 
Ele quis, assim como fez na última ceia, que Seus discípulos se reunissem e se recordassem d’Ele abençoando o pão e o vinho: “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia. 

 “Após a Instituição da Eucaristia, na quinta-feira santa, quando nós iniciamos o Tríduo Pascal, não temos a bênção final pois nós fazemos a Transladação do Santíssimo Sacramento. Toda Igreja agora se prepara para esse grande silêncio, para a celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

SEXTA-FEIRA-SANTA  

Sexta-Feira Da Paixão  

A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.  

Via-Sacra  

Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a Via-Sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucifixão e morte na cruz. 
A Igreja nos propõe esta meditação para nos ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por nós. Em muitas paróquias e comunidades, são realizadas a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da meditação das 14 estações da Via-Crúcis.  

SÁBADO SANTO  

O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”

Vigília Pascal:  

Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida. 
A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.

Bênção Do Fogo  

Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo. 
Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade.

Procissão Do Círio Pascal  

As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo, proclamando: “Eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: “Demos graças a Deus!”. 
Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão.  

Proclamação Da Páscoa 

O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada.

Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a proclamação, apagam-se as velas.  

Liturgia Da Palavra  

Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra. 
As leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc 24, 27).  

Liturgia Batismal  

A noite de Páscoa é o momento que tem mais sentido celebrar os sacramentos da iniciação cristã. O sacerdote que preside a celebração, nesta noite, tem a faculdade de conferir também a confirmação do batismo, para fazer visível a unidade dos sacramentos da iniciação. 

Se houver batismo, deverão chamar os catecúmenos, que serão apresentados pelos padrinhos à Igreja reunida.  

Ladainha De Todos Os Santos  

Nós, Igreja peregrina, em profunda comunhão com a Igreja do Céu, reafirmamos nossa fé e pedimos a intercessão daqueles que nos precederam na glória do Cristo ressuscitado.  

Bênção Da Água Batismal  

Durante a oração, o sacerdote mergulha o Círio Pascal na água uma ou três vezes. Se houver batismo, cada catecúmeno renuncia ao demônio, faz a profissão de fé e é batizado. 

A bênção da água trata-se, sobretudo, de bendizer a Deus por tudo o que Ele fez, por meio da água, ao longo da História da Salvação. Neste momento, o padre implora ao Senhor que, hoje, também este sinal atualize o Espírito de vida sobre os batizados.  

Renovação Das Promessas Batismais  

Após o rito do batismo (se houver) ou da bênção da água, todos, em pé e com as velas acesas, renovam as promessas do batismo. 
Terminada a renovação das promessas, o sacerdote asperge o povo com a água benta, enquanto todos cantam. Neste dia, é omitido o creio; em seguida, é presidida a oração dos fiéis.  

Liturgia Eucarística  

A Celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascoal. É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar de Seu Corpo e de Seu Sangue, como memorial da Sua Páscoa. É o ponto mais importante da celebração.  

DOMINGO DA PASCOA  

Domingo da Ressurreição  

É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. 

A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.  

15 de abril de 2023

7º Encontro – “A REVELAÇÃO DA TERNURA DE DEUS NA CRIAÇÃO

“Você está na mente e no coração de Deus desde toda a eternidade.”

Nós fomos modelados por Deus, com amor e ternura.

Deus é o criador da água, fonte de vida.

O Espírito Infunde A Vida De Deus Nas Águas E Elas Tornam-Se Fonte De Vida.

A sede da humanidade, a nossa sede, só pode ser saciada junto à Fonte.

“… estava Jesus de pé e clamava:

Se alguém tiver sede, venha a mim e beba.

38.Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva (Zc 14,8; Is 58,11).

39.Dizia isso, referindo-se ao Espírito que haviam de receber os que cressem nele, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado.

40.Ouvindo essas palavras, alguns daquela multidão diziam: Este é realmente o profeta.”  (João 7, 37-40)

Na criação (livro do Gênesis), depois do agrupamento das águas surge a terra. Deus revela sua vida e ternura, pois a terra é fonte de vida e alimento para toda a criação.

Quando Deus criou todas as coisas desse mundo ele já pensava em criar o homem. Ele precisava dar condições para que esse homem pudesse viver da melhor maneira possível, por isto Deus criou todas as coisas antes e o homem foi a última criação.

Ele criou a luz, criou a água, criou os frutos, criou as aves, criou todas as condições desse mundo para que o homem pudesse ser feliz e viver da melhor forma possível. Em toda a criação podemos perceber que é realmente um carinho muito grande de Deus para conosco e nós devemos retribuir, sendo agradecidos.

O ser humano foi a última e mais perfeita criação de Deus, pois fomos criados à sua imagem e semelhança. E o ser humano foi, ainda, elevado à condição de filhos de Deus.

Leitura: Gênesis 1, 1-31

” 1.No princípio, Deus criou o céu e a terra. 2.A terra estava sem forma e vazia; as trevas cobriam­ o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. 3.Deus disse: “Faça-se a luz!”. E a luz foi feita…..”

– O que o texto narra?

– Quem está falando no texto?

– Par quem é dirigida a palavra no texto lido?

A palavra Gênesis significa começo. A vida ganha na Palavra de Deus importância primordial: o começo da Palavra de Deus é o relato do começo da Vida. O relato deixa em evidência que Deus age a favor da vida e de sua mais valiosa criação: o ser humano. Isso deve deixar impresso em nosso coração que nosso Bom Deus é um Deus cuidadoso, Deus de ternura, que nos valoriza e nos ama.

8º Encontro – 22 de abril / 29 de abril de 2.023

RESUMO – FORMAÇÃO DO POVO DE DEUSContexto bíblico: Gênesis, Êxodo

OS DEZ MANDAMENTOS 

 Religião = Religar o homem a Deus. Pois o homem se desligou de Deus pelo pecado original.

 – No principio Deus criou todas as coisas para o Homem e o colocou no Paraíso. O homem se desliga de Deus pelo pecado original e perde o paraíso

Deus ama o homem e com ele faz aliança.

Deus faz aliança com Noé. Destrói o mundo pelo dilúvio e somente aqueles que ficaram dentro da Arca sobrevivem para construir um novo mundo.

– Deus faz aliança com Abraão, prometendo-lhe uma posteridade que seria o Seu Povo.

– Assim,  Abraão gera Isaac, Isaac gerá Jacó, que Deus passa a chamar de Israel.

Israel gera doze filhos, que são as 12 tribos que irão possuir a terra prometida por Deus à posteridade de Abraão

– A geração de Israel então se torna escravo no Egito, então Deus resolve suscitar Moises para libertar seu povo do Faraó.

Moises lidera o Êxodo do Egito, ou seja, a saída do povo e Deus fere o Egito com as 10 pragas. (Êxodo = saída)

– No deserto o povo se desorienta do Senhor, peca construindo o bezerro de ouro.

Deus entrega ao povo, por meio de Moises,  os DEZ MANDAMENTOS.

– Apesar de ter a Lei e os profetas, o povo se perde e acaba sendo novamente escravizado, agora pelo Império Romano.

Deus, com sua misericórdia, mais uma vez suscita no povo não só um profeta, mas envia o seu próprio filho Jesus Cristo, que nasce de uma mulher escolhida entre todas da terra: Maria de Nazaré.

– Jesus, o menino-Deus, cresce e assume sua missão aqui na terra, de fazer o bem e proclamar o Reino de Deus,  prometendo àqueles que creem a vida eterna.

– Jesus é morto e RESSUSCITA NO TERCEIRO DIA PARA SALVAR  TODAS AS NAÇÕES, DO JUGO DO PECADO E DA MORTE.

Jesus promete aos apóstolos o envio do ESPIRITO SANTO para que eles possam continuar sua missão e pregar a toda criatura o Evangelho, a fim de que todos possam se salvar.

– No dia de Pentecostes os apóstolos recebem o Espirito Santo como línguas de fogo, o que os liberta do medo.

– Abre-se a porta do Cenáculo e os Apóstolos pregam o Evangelho com sabedoria e força do Espírito Santo. NASCE AI A IGREJA DE CRISTO PARA NUNCA MAIS ACABAR, PORQUE NEM AS PORTAS DO INFERNO PODEM COM A IGREJA DE CRISTO.

– A igreja é perseguida, seus apóstolos e seguidores mortos, mas mesmo assim a Igreja nunca acabou.

– A igreja é reestruturada, deixa de ser perseguida e cresce, chegando a todo o mundo.

 – A IGREJA CATÓLICA,  com a EUCARISTIA,  (CORPO E SANGUE DE CRISTO) e os outros SACRAMENTOS, NÃO SE ABALA COM O PASSAR DO TEMPO,  chegando até nós,  tendo como Salvador Jesus Cristo, como Criador Deus Pai e como Orientador o Espírito Santo.

18.  “Eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.*

19. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.*

(Mateus 16, 18-19)

OS DEZ MANDAMENTOS DA LEI  DE DEUS

1º MANDAMENTO Amar a Deus sobre todas as coisas:

O primeiro mandamento convida a pessoa a crer em Deus, a esperar Nele e a amá-Lo acima de tudo. A superstição é um desvio do verdadeiro culto que prestamos ao verdadeiro Deus, é uma espécie de Idolatria. Adorar a Deus é reconhecer, com respeito e submissão absoluta, o «nada da criatura», que só por Deus existe. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-Lo, exaltá-Lo e humilhar-se, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e que o seu Nome é santo. A adoração do Deus único liberta o homem de se fechar sobre si próprio, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo. «Ao Senhor teu Deus adorarás» (Mt 4, 10). Adorar a Deus, prestar-Lhe o culto que Lhe é devido, cumprir as promessas e votos que se Lhe fizeram, são atos da virtude da religião, que traduzem a obediência ao primeiro mandamento. Na medida em que rejeita ou recusa a existência de Deus, o ateísmo é um pecado contra o primeiro mandamento.

2º MANDAMENTO: Não tomar seu santo nome em vão:

Este mandamento proíbe o uso inconveniente do nome de Deus. As promessas feitas a outra pessoa em nome de Deus empenham a honra, a fidelidade a veracidade e a autoridade divinas. Devem ser respeitadas. A blasfêmia consiste em proferir contra Deus palavras de ódio, de ofensa, de desafio e em falar mal de Deus. É também blasfêmia recorrer ao nome de Deus para encobrir práticas criminosas, oprimir o povo, torturar ou matar. Não podemos pôr em dúvida os sentimentos de Temor de Deus, pois temos a visão de um Deus soberano e consciência de sua presença. Ora, na medida em que acreditamos que Ele está presente, este mandamento proíbe também o uso indevido do nome Jesus, de Maria e de todos Santos de maneira injuriosa. Devemos ter tais sentimentos. “Não os ter, é não estar consciente desta realidade, é não crer que Ele está presente.

3º MANDAMENTO Guardar domingos e festas:

O terceiro mandamento do Decálogo refere-se à santificação do sábado: “O sétimo dia é um sábado: um descanso completo consagrado ao Senhor” (Ex 31, 15). O Evangelho relata numerosos incidentes em que Jesus é acusado de violar a lei do sábado. Mas Jesus nunca viola a santidade deste dia. É com autoridade que Ele dá a sua interpretação autêntica desta lei: “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado” (Mc 2, 27). Cheio de compaixão, Cristo autoriza-Se, em dia de sábado, a fazer o bem em vez do mal, a salvar uma vida antes que perdê-la. O sábado é o dia do Senhor das misericórdias e da honra de Deus. Jesus ressuscitou de entre os mortos «no primeiro dia da semana” (Mc. 16, 2). Enquanto “primeiro dia”, o dia da ressurreição de Cristo lembra a primeira criação. Enquanto “oitavo dia”, a seguir ao sábado, significa a nova criação, inaugurada com a ressurreição de Cristo. Este dia tornou-se para os cristãos o dia do Senhor, o Domingo. Reunimo-nos todos no dia do Sol, porque foi o primeiro dia após o Sábado judaico, mas também o primeiro dia em que Deus, tirando das trevas a matéria, criou o mundo, e porque Jesus Cristo, nosso Salvador, nesse mesmo dia, ressuscitou dos mortos. O domingo distingue-se expressamente do sábado, cuja prescrição ritual para os cristãos substitui o sábado e realiza plenamente na Páscoa de Cristo a verdade espiritual do sábado judaico e anuncia o descanso eterno, do homem, em Deus. Os que viveram segundo a antiga ordem das coisas alcançaram uma nova esperança, não guardando já o sábado, mas o dia do Senhor, em que a nossa vida foi abençoada por Ele e pela sua morte. A celebração do domingo é o cumprimento da prescrição moral de «prestar a Deus um culto exterior, visível, público e regular, sob o signo da sua bondade universal para com os homens». O culto dominical cumpre o preceito moral da Antiga Aliança, cujo ritmo e espírito retoma ao celebrar em cada semana o Criador e o Redentor do seu povo.

4º MANDAMENTO: “Honra teu pai e tua mãe…”:

“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá”. De acordo com este mandamento, Deus quis que, depois dele, honrássemos nossos pais e todos os que Ele, para o nosso bem, investiu de autoridade. A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem estar da comunidade conjugal e familiar. Os filhos devem aos pais respeito, gratidão, justa obediência e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar. A paternidade divina é a fonte da paternidade humana; é o fundamento da honra devida aos pais. O respeito dos filhos, menores ou adultos, pelo pai e pela mãe alimenta-se da afeição natural nascida do vínculo que os une. O quarto mandamento também lembra aos filhos adultos suas responsabilidades para com os pais.

5º MANDAMENTO: “Não matarás”:

“Toda vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada porque a pessoa humana foi querida por si mesma à imagem e semelhança do Deus vivo e santo. O assassinato de um ser humano é gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador”. O quinto mandamento, entretanto,  vai além do ato de homicídio voluntário ou a cooperação nele. Entende a Santa Igreja que ele abrange não apenas a morte em si, mas uma série de outras atitudes tais como: a intenção de se destruir uma pessoa, mesmo que não se consiga; o aborto voluntário ou provocado; a eutanásia voluntária; os negócios fraudulentos que provocam a morte ou a fome; a instituição de leis que atentem contra a vida; a criação de estruturas sociais que promovem a exclusão, a fome e o abandono; o desrespeito à integridade corporal e a promoção da guerra. Jesus mostra claramente a abrangência do quinto mandamento quando diz: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: “Não matarás.  Aquele que matar terá de responder ao tribunal”. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão terá de responder no tribunal” (Mt 5,21-22). Toda atitude contra a vida promove a morte. O cristão deve sempre nortear-se pela declaração de Jesus: “O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” João 10,10.

6º MANDAMENTO: “Não cometerás adultério”:

Disse Jesus: “Ouvistes que foi dito: “Não cometerás adultério”. Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração” (Mt 5, 27-28). Deus é amor e vive em Si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Ao criar a humanidade do homem e da mulher à sua imagem  Deus inscreveu nela a vocação para o amor e para a comunhão e, portanto, a capacidade e a responsabilidade correspondentes. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar, e, de um modo mais geral, à aptidão para criar laços de comunhão com outrem. A sexualidade torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando integrada na relação de pessoa a pessoa, no dom mútuo total e temporalmente ilimitado, do homem e da mulher. A virtude da castidade engloba, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação e implica na aprendizagem do autodomínio e da fidelidade. A Igreja deu ao matrimônio a dignidade de Sacramento, portanto, “O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do matrimônio”.

7º MANDAMENTO: “Não roubarás”:

“O sétimo mandamento proíbe tomar ou reter injustamente os bens do próximo ou lesá-lo, de qualquer modo. Prescreve a justiça e a caridade na gestão dos bens terrestres e dos frutos do trabalho. Exige, em vista do bem comum, o respeito à destinação universal dos bens e ao direito de propriedade privada. A vida cristã procura ordenar para Deus e para a caridade fraterna os bens deste mundo”. Tudo o que foi criado por Deus, animais, plantas e seres inanimados, estão naturalmente destinados ao bem comum da humanidade, pois o domínio que Deus deu ao homem sobre estas criaturas não foi absoluto. Ele deve ser pautado pela preocupação e profundo respeito pela integridade da vida e de toda a criação.

 8º MANDAMENTO: “Não apresentarás falso testemunho contra teu próximo”:

“O oitavo mandamento proíbe falsificar a verdade. Somos testemunhas de Deus, que é e que quer a verdade. As ofensas à verdade exprimem, por palavras ou por atos, a falta de retidão moral: são infidelidades graves para com Deus. Este mandamento proíbe a mentira e ensina que devemos respeitar a integridade da reputação do caráter do próximo. Quem crê em Deus deve amar a verdade que nos torna livres e nos santifica. Assim, o 8º mandamento proíbe que se levante falso testemunho e perjúrio (jurar falso, falar inverdades). Podemos prejudicar o outro por falsidade e omissão da verdade; por propagar qualquer informação que cause prejuízo ao próximo. Isto inclui admitir como verdadeiro, mesmo em silêncio, um defeito moral do próximo, bem como, sem razão ou conhecimento, revelar os defeitos dos outros a pessoas que não o sabem (maledicência). Estas condutas denigrem e desvalorizam a pessoa e por isso também é pecado.

9º MANDAMENTO: “Não desejarás a mulher do próximo” :

O amor puro e verdadeiro para com as pessoas demonstra também o nosso verdadeiro amor a Deus. Tanto ao homem como à mulher, não é permitido o ato de cobiça. E em seu conteúdo está contida a valorização e a dignidade da sexualidade humana, onde deve haver respeito mútuo. Um não possui maior dignidade que o outro. Viver o nono mandamento não significa apenas expressar ao próximo um amor puro e sadio, significa também que me relaciono indistintamente com todos. É uma busca de não nos deixarmos vencer pelas tentações da carne. Esta vitória é possível pela purificação do coração e pela prática da virtude da temperança. O fim último deste mandamento é visualizarmos na beleza humana a grandiosidade de Deus.

10º MANDAMENTO: “Não cobiçarás coisa alguma que pertença a teu próximo”:

Este mandamento completa o anterior ensinando que não podemos cobiçar ou ter inveja do que pertence ao outro, seja um bem material no sentido de propriedade ou de qualquer outra natureza. “O décimo mandamento exige banir a inveja do coração humano. Não cobiçar as coisas alheias, não trabalhar em si o sentimento de inveja e de possuir o que é do outro.

Os Mandamentos da Lei de Deus são como o “olho de gato” na estrada. Nos ajudam a permanecer no caminho!

Precisamos entronizar este conhecimento, para que ele faça parte das nossas ações, sem precisar refletir.

Deus é Vida, Deus é Amor! Tudo o que não está em sintonia não serve para nós.

9º Encontro – 06 de maio de 2023

“O AMOR DE DEUS EM NÓS: UMA ALIANÇA ETERNA”

Aliança significa pacto. Compromisso.

O anel de noivado usado pelos noivos simboliza um pacto mútuo entre as partes. Isso define um compromisso entre pessoas

A relação entre Deus e a humanidade reveste-se de um pacto amoroso de Deus para conosco. Por parte de Deus este acordo é eterno.

A palavra Aliança, na Bíblia, tem significado de amor, combinação, união, comunhão, vínculo, diálogo, casamento.

A Bíblia nos mostra que Deus sempre faz alianças por intermédio de pessoas, como os patriarcas (Abraão, Moisés no Monte Sinai compromisso para com a fidelidade com o seu povo até chegar à nova e definitiva aliança com Jesus Cristo.

É tão forte a Aliança do amor de Deus para com as pessoas que ele nos criou à sua imagem e semelhança. Deus Pai entregou como prova Suprema de amor seu próprio filho a morte para nos salvar.

O amor de Deus por nós é um amor íntimo e concreto. A aliança não é um projeto das pessoas para Deus mas de Deus para as pessoas.

O amor e o compromisso de uma aliança são invisíveis, brotam do coração, mas tem um sinal externo, que vem selar este pacto.

Noé ofereceu um sacrifício a Deus sobre o altar e Deus disse a Noé e aos seus filhos: “Vou fazer uma aliança com vocês e seus descendentes (Gênesis 9, 1-17). Esta aliança foi simbolizada pelo arco-íris.

Deus estabeleceu também uma aliança com a nação de Israel por meio de Moisés. A aliança feita com Moisés – os dez mandamentos, foi gravada em tábuas de pedra. Revela um novo significado para sacrifício e holocausto. É a oferenda da pessoa mesma, a exemplo de Jesus.

A nova aliança tem vínculos indestrutíveis de Misericórdia, de amor e de solidariedade. A Aliança do Sinai é a mais importante do Antigo Testamento e diferentes de todas as alianças.

Nela Deus se manifesta como nosso Deus e nos adota como seu povo por isso somos todos irmãos tendo um único Deus.

A aliança de Deus com o ser humano jamais será quebrada porque partiu do próprio Deus.

10º Encontro de Catequese – 13/05/2023

A  PRESENÇA DE NOSSA SENHORA NA IGREJA CATÓLICA

Maria, a Mãe de Jesus, Mãe de Deus e nossa Mãe, é chamada de Nossa Senhora. Ela não faz milagres, mas intercede por nós junto a Deus.

– Palavras de Jesus a João e a Maria: “Eis aí o teu filho”, e a João: “Eis aí a tua mãe”;

– O primeiro milagre de Jesus – a intercessão de Maria; 

– A palavra de Maria: “Façam tudo o que Ele vos disser”;

– as palavras de Profecia: “serei chamada a bem-aventurada Virgem Maria” Nós cumprimos esta profecia ao rezar a Ave Maria

DOGMAS

https://catequesepermanente.io/dogmas-2/

Dogma é uma verdade de fé revelada por Deus. Logo, um dogma é imutável e definitivo.

DOGMAS MARIANOS:

1º Dogma:  A Imaculada Conceição de Maria. 

“A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição (concepção), foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente, preservada imune de toda mancha de culpa original.”*

2º Dogma: A Perpétua Virgindade de Maria

“A Santíssima Virgem Maria é virgem antes, durante e depois do parto de seu Divino Filho, sendo mantida assim por Deus até a sua gloriosa Assunção.”  (Mateus 1, 18-25)

3º Dogma: Maria, Mãe de Deus

“Maria, como uma virgem, gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não é uma pessoa humana pois é a pessoa eterna do Verbo que recebeu de Maria a natureza humana. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem.”

4º Dogma: A Assunção de Maria

“A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela decomposição.”

Lucas 1, 26s. 30s. 34-36

Isaías 7, 14

Mateus,  1, 23:

Até mesmo entre os reformadores protestantes se encontram profissões de fé na virgindade de Maria:

Profissão de Fé aprovada por Lutero em 1537: “O Filho do Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”.

Assim também João Calvino, outros protestantes e o Corão de Maomé professam a virgindade de Maria.

São Gregório Magno, Papa, (1604) disse: “O corpo do Senhor, após a ressurreição, entrou onde estavam os discípulos, passando por portas fechadas, esse mesmo corpo que, ao nascer, saiu do seio fechado de Maria”.

 “Todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, em companhia de algumas mulheres, entre as quais Maria, a Mãe de Jesus e de Seus irmãos” (At 1,14).

No quadro de Pentecostes, São Lucas destaca a pessoa de Nossa Senhora, a única que é recordada com o próprio nome, além dos apóstolos. Ela promove, na Igreja nascente, a perseverança na oração e a concórdia no amor. É o papel de mulher e de Mãe. São Lucas também faz questão de apresentá-la explicitamente como “a Mãe de Jesus” (cf. At 1,14), de forma a dizer que algo da presença do Filho, que subiu ao céu, permanece na presença da Mãe. Ela, que cuidou de Jesus, passa agora a cuidar da Igreja, o Corpo Místico do Seu Filho. Desde o começo, a Virgem Maria exerce o seu papel de “Mãe da Igreja”.

Com essas palavras pronunciadas na Cruz: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19,26), Cristo lhe dá a função de Mãe universal dos crentes. Entregando-a ao discípulo amado como Mãe, Nosso Senhor Jesus Cristo quis também indicar-nos o exemplo de vida cristã a ser imitado. Se Cristo no-la deu aos pés da Cruz, é porque precisamos dela para a nossa salvação.

Essa missão materna e universal da Santíssima Virgem Maria aparece na sua preocupação para com todos os cristãos de todos os tempos.

O lugar de Maria na Igreja:

A palavra de um Pastor Protestante, na Basílica de Aparecida:

https://www.tiktok.com/@catolicos_com_orgulho/video/7225375253944372485

11º Encontro: POR AMOR, O PAI ENVIA SEU FILHO JESUS

“Deus amou tanto o mundo que entregou seu Filho único”. (Jo 3, 16)

O amor infinito de Deus é claramente expressado pelo advérbio “tanto”.

A atitude de Deus Pai, ao nos enviar por amor seu Filho, Jesus, nos revela quão grande é este amor. O amor de Deus por nós não tem limite.

O verbo entregar: “entregou seu Filho”, como o advérbio “tanto”, é cheio de significado.

“Entregou seu Filho” expressa o dom radical, total! Por que o Pai fez isto? É pelo RESGATE DO HOMEM! É para que você possa ser salvo, para que eu possa ser salva!

O amor de Deus não castiga, não condena, não mata, não discrimina, não reprime, não exclui. O amor verdadeiro liberta, cura, perdoa, gera vida, acolhe, inclui!

Deus fez e continua  fazendo isto de forma admirável. Ele amou e entregou o seu Filho único para que “o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3, 16)

Jesus é a expressão mais alta, única e definitiva  da comunicação amorosa de Deus à humanidade.

Revelar quer dizer tirar o véu, que cobre o mistério de Deus Pai.

Com Jesus a humanidade conheceu que Deus é amor e seu plano de amor ara cada um de nós. Jesus nos mostrou que Deus é justo e bom, ama sem excluir ninguém; e a pessoa humana é o centro do seu amor.

Jo 3, 16-17:

16.Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

17.Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.

Jesus foi enviado pelo Pai para nascer no coração de uma família. Nascido da virgem Maria,  Jesus tornou-se um ser humano semelhante a nós em tudo, menos no pecado.

 A encarnação de Jesus é a expressão do grande amor de Deus por Nós.

PERCEBA:

Deus é amor (1 Jo 4, 8-16)

O Amor é o Primeiro dom. Ele contém todos os demais.

Esse amor, Deus o derramou em nossos corações pelo Espirito que nos foi dado. (Romanos 5,5)

Jesus fez da caridade o novo mandamento. Amando os seus “até o fim”.

Jesus manifesta o amor do pai que recebe .  Amando-nos uns aos outros , cumprimos o mandamento de Jesus.  Por isso Jesus disse:  “assim como o Pai me amou, também eu vos amei”.  Permanecei em meu amor”. João 15, 9

E ainda: “Este é o  meu preceito: “Amai-vos uns aos outros como eu  vos amei”.

Toda a vida de Cristo,  suas palavras,  seus atos,  tudo que Ele fez é revelação do Pai.  Jesus pode dizer: “ Quem me vê me vê o Pai”  e o Pai pode dizer: “ Este é o meu Filho,  o Eleito, ouvi-o.” Lucas 9, 35

Vamos agradecer a Deus pela sua bondade e generosidade de Deus e de seu filho jesus contemplemos a ternura e o amor misericordioso de Deus e vamos agradecer o seu amor infinito proposta. Procure mergulhar na misericórdia de Deus e externar agradecimentos, por meio de um gesto de caridade.

12º Encontro: JESUS DIZ: EU SOU O BOM PASTOR – 19/05/2023

Objetivo: identificar Jesus como o bom pastor que nos acolhe e nos conduz.

O pastor é uma realidade natural para o povo a quem Jesus falava que perdurou por séculos até bem pouco tempo atrás, com a transformação da economia Rural em industrial.

Ele cuidava das ovelhas e as guardava do perigo; as levava a pastagem e, deixando seguras todas as outras, saía à procura da que se extraviou. Ele cuidava de suas feridas e a levava novamente ao convívio das demais.

Leitura:  Jo 10, 1-6:

“Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no apris­co das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. 2.Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem. 4.Depois de conduzir todas as suas ovelhas para fora, vai adiante delas; e as ovelhas seguem-no, pois lhe conhe­cem a voz. 5.Mas não seguem o estranho; antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” 6.Jesus disse-lhes essa parábola, mas não entendiam do que ele queria falar. 7.Jesus tornou a dizer-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. 8.Todos quantos vieram [antes de mim] foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.* 9.Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem.*”

16 – Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco, as quais devo da mesma maneira trazer; elas ouvirão minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.

Na parábola do Bom Pastor Jesus se compara a um pastor e nós somos comparados as ovelhas. Ele diz: eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas e as ovelhas me conhecem.

Na imagem do pastor Deus se mostra como Deus é na sua relação com as pessoas: cuida com carinho e ternura de todos. Deus eu preocupa com todas as pessoas.

É o Pastor que vai ao encontro dos anseios de suas ovelhas.

Jesus dá sua vida a todos que aceitam sua proposta.

Aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro abre a porta para ele, ele entra, as ovelhas ouvem sua voz e o seguem. Depois de fazer sair todas as ovelhas, ele caminha na frente delas, e as ovelhas o seguem, por conhecem sua voz.

Por amor Jesus dá sua vida pelas suas ovelhas, em morte sacrificial, permanecendo na Eucaristia.

Somos ovelhas de um mesmo rebanho, cujo pastor é Cristo.

Sugestão: Ouça com o coração: “Eram cem ovelhas”. Disponível no spotify ou youtube

13º Encontro – O ESPÍRITO SANTO NOS ENSINA A FAZER DA NOSSA VIDA UM DOM

Você percebe a manifestação de algum dom do Espírito Santo na sua vida?

O Espírito Santo tem os dons infusos e os dons carismáticos.

Os dons infusos são os 7 dons que todos recebem no Batismo:

1 – Ciência

2 – Entendimento ou Inteligência

3 – Sabedoria

4 – Conselho

5 – Piedade

6 – Fortaleza

7 – Temor de Deus

Estes sete dons são benefícios para a própria pessoa.

Já os dons carismáticos são destinados ao próximo.

https://cleofas.com.br/dons-infusos-do-espirito-santo/embed/#?secret=gSqEbACvnw Os dons carismáticos são os dons de serviço, que o Espírito Santo dá livremente a quem ele quer. São estes os dons carismáticos:

Dom da fé

Dom de interpretação

Dom da profecia

Dom da cura

Dom de línguas

Dom de milagres

Dom do discernimento

Dom de ciência

Dom de sabedoria

https://eventos.cancaonova.com/cobertura/dons-carismaticos/

(At 2,1-11)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:

1Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. 2De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam. 3Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. 4Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava. 5Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. 6Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua. 7Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? 8Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? 9Nós, que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, 10da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; 11judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus em nossa própria língua!”

Palavra da Salvação!

– Glória a Vós Senhor!

Os Apóstolos estavam todos reunidos o mesmo lugar em obediência a Jesus que disse que eles deveriam permanecer em Jerusalém.

O Espírito Santo vem sobre todos, sem discriminação.

Homens temerosos, depois da efusão do Espírito Santo, proclamam Jesus Cristo com eloquência.

Os dons são diferentes e próprios de cada pessoa e quando colocados a serviço da comunidade complementam-se.

A força do Espírito Santo atua escondida e permite que, no cotidiano de nossa vida, manifestemos nossos dons pelo diálogo franco e aberto, para a construção da Paz e da Justiça, na superação da fome e da miséria, na promoção da alegria das crianças, na maior participação da juventude na construção de um mundo melhor, no escutar e amparar carinhosamente o idoso na aceitação da dor, no servir sem privilegiar, na oração silenciosa, no pedir desculpas, na escuta do  próximo.

Os dons que recebemos se multiplicam à medida que os partilhamos e utilizamos. As primeiras comunidades cristãs entenderam que sua fé é doação e aprenderam essa lição de Jesus. Em nossas comunidades cristãs há uma diversidade de dons. Uns recebem o dom de coordenar e animar a comunidade (padres e coordenadores); outros, o de aconselhar E demonstrar o caminho (os profetas); outros, o da Graça de explicar e conduzir a fé (catequistas e ministros). o sacramento da crisma habilita o cristão para o serviço na comunidade eclesial, o qual assume é nela a condição de partilhar seus dons, vive a missão de servir, e passo-a-passo assumir o segmento de Jesus.

14º Encontro  10/06/2023– “O PROJETO DE JESUS: O REINO DE DEUS”

Na acolhida da Missa, quando o Padre nos diz: “O Senhor esteja convosco”, nós respondemos: “Ele está no meio de nós”. Jesus pregou o Reino como seu modo de vida. O Reino de Deus significa a superação de tudo que nos afasta de Deus e dos irmãos.

 O REINO DE DEUS NÃO É OUTRO MUNDO, mas sim O MUNDO EM QUE VIVEMOS, TRANSFORMADO EM NOVO!

Precisamos dar uma resposta a Deus, pois Ele nos chama à conversão e nos pede mudanças.

CONVERSÃO é MUDANÇA. Seguir Jesus, cortar o mal pela raiz tudo o que provoca o mal. Viver a caridade, a partilha. Perceber os próprios defeitos.

O mundo novo se concretiza a partir de conversões individuais, superação da morte para termos vida em abundância.

PARA VIVER COMO JESUS VIVEU, PRECISAMOS CONHECER SUA VIDA, PRECISAMOS LER OS EVANGELHOS.

  Mateus 4, 23-25

“Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.

24. Sua fama espalhou-se por toda a Síria: traziam-lhe os doentes e os enfermos, os possessos, os lunáticos, os paralíticos. E ele curava a todos.

25. Grandes multidões acompanharam-no da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e dos países do outro lado do Jordão.”

15º Encontro – JESUS MOSTRA O REINO DE DEUS POR MEIO DE PARÁBOLAS

Os Evangelhos relatam 44 parábolas apresentadas por Jesus. Lucas mostra 31; Mateus, 22; Marcos, 6; e João, apenas 2. Jesus ensinou várias verdades por meio de parábolas, para facilitar o entendimento daqueles que o ouviam. As parábolas que Jesus contava eram sempre tiradas do contexto cultural e social em que ele vivia, contadas com o propósito de transmitir verda­des espirituais.

O ponto central das parábolas é o Reino de Deus. Jesus revelava suas mensagens em todos os âmbitos sociais. Ele conhecia as mais diversas realidades culturais e sabia dos anseios da população.

Em diversas parábolas, como a do trigo e o joio e do grão de mostarda, Jesus fala do Reino. Em todas elas, deixa transparecer que o Reino acontece quando a humanidade passa pela vida em plenitude, sonhada por Deus.

A parábola do joio no meio do trigo mostra que a sociedade é campo de semeaduras diferentes e contrastantes. O semeador cumpre o dever de semear boa semente; é o discípulo de Jesus que continua firme na prática da justiça. Contudo, no meio do terreno, cresce também o joio, que é a injustiça. A pequenez da semente de mostarda contrasta com a dimensão dos campos em que é cultivada, mas contém potencial de vida, como as sementes da justiça que faz surgir o Reino.

Perceba! É preciso entrar no Reino, isto é, tornar-se discípulo de Cristo para “conhecer os mistérios do Reino dos Céus” (Mt 13,11). Para os que ficam “de fora” (Mc 4,11), tudo permanece enigmático.

16º Encontro: “JESUS, FUNDAMENTO DA VIDA CRISTÔ – 05/08/2023

Objetivo: Decidir seguir Jesus porque ele é o próprio fundamento da vida.

“Construir a casa sobre a rocha”

– O que pode impedir que uma casa caia?

– O que posso fazer para alicerçar a minha fé?

Em qualquer construção é importante que a base, os alicerces sejam bem firmes para garantir a fortaleza da casa e a segurança dos que a vão habitar. Para isso, os construtores devem cavar até encontrar rocha, para então firmar bem os alicerces.

Quando Jesus quis mostrar a importância de ouvir a Palavra de Deus e coloca-la em prática, falou-nos da construção da casa edificada sobre a areia e de outra construída sobre a rocha, ou seja, sobre os seus valores (os valores de Jesus Cristo).

As pessoas que, nas provações da fé, nas dificuldades da vida, na escuta à palavra de Deus, procura viver a vida cristã com autenticidade, é comparada por Jesus  a uma casa construída sobre a rocha. Ela resiste aos ventos, às tempestades e a outros intempéries.

Ao contrário, quem não vive a Palavra de Deus é como a casa construída sobre a areia. Qualquer vento derruba a casa. A casa sobre a rocha é construída pelas pessoas que sabem partilhar, perdoar, dialogar, cuidar dos mais necessitados, viver o amor, viver como cristãos autênticos.

Na vida do cristão, a rocha sobre a qual cada um edifica sua vida e sua história é Jesus Cristo. O Apóstolo Paulo escreve aos Corintios: “Ninguém pode colocar um alicerce diferente daquele que já foi posto, Jesus Cristo.” (1 Cor 3, 11). Portanto, Jesus é a rocha, o fundamento que dá segurança, sustentabilidade à vida de todo cristão.

Par que nossa vida seja construída sobre a rocha que é Jesus Cristo, precisamos:

*Escutar – Um coração receptivo e uma consciência sensata escutam e distinguem a voz de Deus e seus apelos.

*Conhecer – No Evangelho de São João a palavra “conhecer” significa envolver a pessoa por inteiro – sua inteligência, seus sentimentos,  sua vontade. É um desafio deixar-se envolver pela Palavra de Deus.

*Seguir – É a atitude decorrente do “escutar” e “conhecer”. É a certeza de que Ele é o Caminho, e fundamento da vida, e por isto garantia de vida feliz.  O escutar a Palavra, o conhecer sempre mais Jesus e seguir pelo caminho que é Ele mesmo são passos do processo de quem deseja construir sua vida sobre o fundamento: Jesus Cristo.

Leitura: Mt. 7,  24-27

“24. Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. 25.Caiu a chuva, vieram as ‘’enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. 26.Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. 27.Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína.”

Antes disso, Jesus também falou: “nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor” entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt.7, 21). A parábola parece servir para confirmar isto: não basta falar, é preciso fazer a vontade de Deus. Não adianta somente rezar, é preciso viver a partir de sua Palavra.

O ponto central da parábola da casa sobre a rocha parece estar na Palavra, o Verbo, que é Deus, que estava no princípio, que fez todas as coisas e que rege a nossa vida. Palavra que se encarnou, que veio habitar em nosso meio, para que conheçamos de perto o Reino. É, portanto, sobre essa Palavra que devem se edificar nossas construções.

Diante disso, outra ideia que nos vem deste texto é a da construção. Quando pensamos em construir, vem automaticamente em nossa mente o que construir e em qual lugar. Mesmo quem não entende muito de obras sabe que nelas precisam haver um fundamento, uma base sólida, ou não se sustentará. Entendendo que a casa da história contada por Jesus é a nossa vida ou a nossa família, concluímos: Cristo é a base de tudo, o fundamento de qualquer coisa que pensarmos em erguer: trabalho, estudo, missão, relacionamento… Ele precisa estar na origem.

Uma terceira ideia que vem dessa parábola é a da rocha, fundamento de grandes edificações. Por várias vezes, Deus é citado na Bíblia como rocha, ou rochedo. É também a casa fortificada, abrigo seguro (Cf. II Sam. 22,3). Dessa forma, sábio e prudente é quem resolve construir a própria vida nesse fundamento. Essa casa servirá de refúgio para ele nos momentos da tribulação. O dono da casa pode se abandonar no Senhor, que não deixará a edificação ruir.

Como fazer de Cristo a rocha firme da nossa vida

É preciso que nossos projetos estejam baseados no projeto de Deus a nosso respeito: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem”(Sl. 126,1). Na prática, isso quer dizer que tudo o que desejarmos fazer, antes é preciso perguntar a Jesus se é o que Ele quer e como Ele quer. Caso contrário, nossa declaração de Jesus como Senhor das nossas vidas é vã. Infelizmente, começamos com projetos que parecem muitos bons, cristãos, mas que muitas vezes não vêm de Deus.

Detectar a origem de nossos projetos (vem da minha mente? Ou é fruto do questionamento a Deus?)  é a primeira forma de colocar Jesus como o fundamento; depois, é interessante perguntarmos de que modo Ele quer que executemos aquilo.

Dessa maneira, o que fizermos irá em frente, pois contaremos com o auxílio do grande arquiteto que é Deus. E algo tão importante quanto perguntar ao Senhor é fazer o que Ele mandar. Não basta ouvir, é preciso fazer acontecer o que o Senhor pede, do jeito que Ele quer; sem isso, a construção nem chega a
acontecer.

Uma fundação segura é ancorada no rochedo, que faz a casa suportar o teste da tempestade.

Ambos os construtores experimentaram a mesma tempestade e a mesma inundação, muito provavelmente essas casas foram construídas à vista uma da outra. Possivelmente o homem que construiu na areia ridicularizou o homem que planejou, investiu e trabalhou duro para ter a base sólida necessária.

O homem insensato não planejou para si nem para sua família; portanto, ele sofreu grande perda. Poderia ter sido diferente se ele tivesse humildemente procurado e obedecido o conselho e a orientação de Deus.

Em qualquer construção é importante que a base os alicerces sejam bem firmes para garantir a fortaleza da casa e a segurança dos que a vão habitar com final para isso, os construtores devem cavar até encontrar Rocha, para então firmar bem os alicerces.

Para meditar:

A Rocha não se abala. Nas provações (tempestades),  eu recorro a Deus? Ou deixo a tempestade me abalar?

Quais são os meus planos? De onde saíram, como surgiram? Da minha mente? Ou das sugestões de Deus?

17º Encontro –  “MANDAMENTOS:  CAMINHO  PARA  SEGUIR  JESUS”  – 17/08/2023

Objetivo: compreender que seguir Jesus é viver os mandamentos de Deus.

“Se me amais, observareis meus mandamentos” (Jo 14, 15)

Os dez mandamentos revelam grandes valores da vida humana, defendem os direitos e os deveres básicos das pessoas, dos grupos e dos povos. Eles existem para nos proteger e facilitar a vida de todos. São caminhos que nos conduzem á felicidade. O desejo de ser feliz está no coração de todos.

Mandamentos, leis que educam; Mandamentos, um projeto antigo e atual; Mandamentos, orientação segura para ser feliz; os Mandamentos defendem os direitos básicos das pessoas, dos grupos e dos povos; os Mandamentos revelam grandes valores da vida humana.

Alguém, ao viajar à noite, percebe pequenos faróis ao longo das rodovias? São os chamados “Olhos de Gato”. Os mandamentos nos mantém no caminho de Deus, são orientação segura para que sejamos felizes. O desejo de ser feliz está no coração de todos.

Vamos ler e meditar o Evangelho segundo Mateus, 19, 16-21:

” 16.Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?”. Disse-lhe Jesus: 17.“Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. – 18.“Quais?” – per­guntou ele. Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, 19.honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo”. 20.Disse-lhe o jovem: “Tenho obser­vado tudo isso desde a minha infância. Que me falta ainda?”. 21.Respondeu Jesus: “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!”

No evangelho, encontramos um jovem que procurou Jesus com o desejo de ser bom. O jovem ouviu a resposta de Jesus: “Por que você me pergunta sobre o que é bom?”

“Só Deus é bom. Se você quer entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mt 19, 17). Em seguida, Jesus lembra os preceitos que se referem ao amor ao próximo: ame seu próximo como a si mesmo… (Mt 19, 19).

O jovem afirmou que vivia os mandamentos e Jesus então o convida a entrar no caminho da perfeição: “Se você quer ser perfeito, vá venda tudo o que tem, de o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. (Mt 19, 21)

Para o jovem, naquele momento, vender os bens e dar o dinheiro aos pobres se tornou um projeto difícil. Todavia, é um projeto de vida possível para quem decide seguir Jesus, utilizando-se dos bens para gerar mais vida e ajudar as pessoas a crescer na fé, na santidade. Temos exemplos de muitos cristãos santos, como nossos padroeiros. Santos porque se desapegaram de tudo o que os afastavam de Deus e os impedia de servir aos irmãos. Morreram fazendo o bem.

Jesus deu nova dimensão aos mandamentos quando proclamou as bem-aventuranças. Seguir Jesus é pôr em prática as bem-aventuranças proclamados no sermão da montanha (Mt 5, 7). Esse sermão orienta aos mandamentos e os ultrapassa (Mt 5, 20-48), mas começa pela proclamação das bem-aventuranças.  Jesus mostra, assim, que os mandamentos estão abertos e orientados para as bem-aventuranças. Essas são indicações para todos aqueles que aspiram ter uma verdadeira vida feliz.

Para meditar:

O JOVEM RICO - EXAMINAI - 2023

    1. O que o jovem perguntou a Jesus?

    1. Qual foi a resposta de Jesus ao jovem?

    1. Qual o desafio que Jesus lançou ao jovem?

    1. Vou colocar-me no lugar do jovem rico e perguntar: Senhor, o que devo fazer para salvar a minha vida e ser feliz?

Perceba! Esse jovem rico aparece anonimamente no Evangelho. Nele, podemos reconhecer todos nós que, de um modo ou de outro, nos aproximamos de Cristo para alcançar a vida plena. Este é o desejo profundo de todo ser humano: a vida que produz verdadeira liberdade. Essa pergunta é também um chamado a fazer o bem e a nos colocarmos nas mãos de Deus, reconhecendo nossa dependência do sagrado, para termos plenitude.

O jovem pergunta a Jesus: “o que devo fazer de bom para ter a vida eterna?”

E a resposta de Jesus: 17.“… Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”

Para alcançar a salvação Jesus pede ao jovem apenas que cumpra os mandamentos. De depois: “Se queres ser perfeito”… se queres a santidade…

Mas o Senhor não nos pede mais do que podemos lhe dar. Ele nos chama à santidade, mas não vai nos cobrar a perfeição. Apenas o cumprimento dos mandamentos. E os seus mandamentos não são penosos…

18º Encontro: “AS BEM-AVENTURANÇAS”

Objetivo: Identificar a VERDADEIRA  FELICIDADE nos ensinamentos de Jesus

Contemplar – Olhar a vida como Deus olha

• Sob um novo olhar, a partir da Palavra, vou colocar-me nas mãos de Deus e contemplar Jesus, proclamando as bem-aventuranças.

Mateus 5, 1-12

” 1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2.Então, abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:

 3.“Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos Céus!

4.Bem-aventurados os que cho­ram, porque serão consolados!

5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!

6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!

7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão miseri­córdia! 8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!

9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus!

11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.

12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”.” 

No Encontro anterior vimos que “Jesus deu nova dimensão aos mandamentos quando proclamou as bem-aventuranças. Seguir Jesus é pôr em prática as bem-aventuranças proclamados no sermão da montanha. Esse sermão orienta aos mandamentos e os ultrapassa (Mt 5, 20-48), mas começa pela proclamação das bem-aventuranças. Jesus mostra, assim, que os mandamentos estão abertos e orientados para as bem-aventuranças. Essas são indicações para todos aqueles que aspiram ter uma verdadeira vida feliz.”

“Alegrai-vos e regozijai-vos, porque será grande recompensa no céu” (Mt 5,12)

Fique ligado! 

As bem-aventuranças formam um programa de vida para trazer felicidade àqueles que se propõem a conhecer e seguir Jesus. Elas constituem um fundamento no qual deve sustentar-se a vida cristã. As bem-aventuranças são caminhos de realização humana, um caminho da felicidade para o qual o homem foi criado. Elas anunciam a felicidade porque proclamam a libertação e não o conformismo ou a alienação.

As bem-aventuranças (Mt 5,1-12) são o Código da Nova Aliança; assim como os Mandamentos, o Código da Antiga Aliança (Ex 20, 1-17; Dt 5, 6-21). Na primeira Aliança (os dez mandamentos), Moisés subiu ao Monte e recebeu do Senhor o Decálogo, isto é, os dez mandamentos. Na segunda, Jesus subiu ao Monte entregou aos discípulos as nove bem-aventuranças. Com a iluminação do Espírito Santo, e os ensinamentos da Igreja, muitos fiéis praticam as bem-aventuranças e fazem de Jesus sua vida e sua regra de vida

• Como podemos conquistar a felicidade, a vida eterna?

• As bem-aventuranças foram chamadas o resumo do plano de Deus para a humanidade. Para sua vida, que pontos relevantes contidos nas bem-aventuranças podem indicar a felicidade?

• As bem-aventuranças são propostas de felicidade oferecidas por Deus. Um programa de vida, de ensinamento proposto por Jesus – atitudes e deveres que os cristãos são convidados a assumir.

• O que vou fazer para viver as bem-aventuranças?

• Como posso ser pobre de espírito, misericordioso, puro de coração, construtor da paz, experimentar a felicidade na vida e a alegria em comunhão com Deus?

Perceba! As bem-aventuranças estão no cerne da pregação de Jesus. Seu anúncio retoma as promessas feitas ao povo eleito desde Abraão. “Bem-aventurado” quer dizer “feliz” e buscar a vontade de Deus é ser bem-aventurado. Jesus, revelando as bem-aventuranças aos discípulos e a todo povo de Deus, quis com isso manifestar a vontade do Pai.

• Como as bem-aventuranças interferem no meu modo de assumir minha vida com Deus, ver e transformar o mundo?

• Qual a bem-aventurança que mais me cativa? Por quê?

19º ENCONTRO – JESUS PROMETE O ESPÍRITO SANTO 

Ser cheio do espírito santo e chamado para espalhar a mensagem do reino de  deus | Foto Premium

Objetivo: Identificar na Igreja a continua ação de Jesus por intermédio do Espírito Santo.
“Mas o fruto do Espírito é: Amor, alegria e paz. 

Longanimidade, benignidade, bondade e fidelidade! 

Gálatas 5 : 22 

Jesus promete enviar o Espírito Santo: “Quando vier o Espírito da verdade, ele ensinará a vocês toda verdade” (Jo 16,13). É o Espírito Santo que realiza a comunhão íntima entre Jesus e nós.  Com sua paixão, morte e ressurreição, Jesus conquistou o dom do Espírito Santo, para nós. Ao encerrar  sua missão nesse mundo, Jesus despede-se dos seus discípulos e  inaugura  nossa missão. Ele vai para o Pai a fim de ser nosso mediador e enviar o Espírito Santo – Espírito Santo que consola e protege (Jo 14,16); comunica a verdade (Jo 14,17; 16,13); ajuda a lembrar o que Jesus ensinou (Jo 14,26); dá testemunho de Jesus (Jo 15,26); manifesta a glória de Jesus (Jo 16,14); ensina e permite-nos entender a palavra de Jesus.

 

Em nossa comunidade  há pessoas que dedicam parte do seu tempo em benefício de todos? Quem as anima a fazer isto?

 

(João 14, 15-17)

15 Se me amais, guardai os meus mandamentos.

16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;

17 O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.

    • O que diz o texto?

    • Quem está falando com os discípulos?

    • O que Jesus fala referente ao Espírito Santo?

 

Mediante a inspiração do texto é o momento de responder:

·                      O que fazer para que o Espírito Santo permaneça comigo e me dê força para uma efetiva participação na vida da comunidade?

    •  Como ter a presença do Espírito Santo em mim?

 (João 14, 15-17)

15 Se me amais, guardai os meus mandamentos.

16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;

17 O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.

    • O que diz o texto?

    • Quem está falando com os discípulos?

    • O que Jesus fala referente ao Espírito Santo?

Mediante a inspiração do texto é o momento de responder:

    •  O que fazer para que o Espírito Santo permaneça comigo e me dê força para uma efetiva participação na vida da comunidade?

    •  Como ter a presença do Espírito Santo em mim?

Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo. (Romanos 15:13 )

Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (1 Coríntios 6:19-20)

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.

(João 14:16

Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.   (João 14:26

E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. (Atos 2:3-4 )

Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!

(Mateus 28:19-20

Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? (Lucas 11:13

E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado. (Romanos 5:5

Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?

(1 Coríntios 3:16  )

Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. (Atos 1:8)

E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.  (Atos 2:38

E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. (Atos 4:31)

Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. (Judas 1:20-21

E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção. Efésios 4:30 

Quando, pois, vos conduzirem para vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer; mas o que vos for dado naquela hora, isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.

Marcos 13:11 

E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. Atos 5:32 

Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

(1 Coríntios 2:11)

E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. (Atos 13:2)

Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.

(João 15:26)

E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam. (Atos 19:5-6)

E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido. (Lucas 3:21-22)

Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.  (2 Pedro 1:21)

E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.  (Mateus 1:20)

E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.  (João 1:33)

20º Encontro: O CREDO APOSTÓLICO  – 02/setembro/2023

O Credo Apostólico se divide em 12 artigos:

1) Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra

“Nós, cristãos, ao dizermos ‘Eu creio’, estamos pronunciando a frase mais livre que nasce do coração do ser humano, porque ninguém pode obrigar alguém a crer em nada. A fé nasce da liberdade humana.

Eu dizer ‘eu creio’ quer dizer ‘eu aceito’, que confesso isso como uma verdade, um princípio para a minha vida”.

Eu creio:

    1. com o meu entendimento, vendo a criação;

    1. pela fé, que é dom de Deus.

2) E em Jesus Cristo, seu Único Filho, Nosso Senhor

Jesus é gerado pelo Pai e pela ação do Espírito Santo.

Jesus é da mesma natureza de Deus Pai. Nós fomos regenerados pelo batismo e nos tornamos filhos de Deus, não somos da natureza De Deus.

“Jesus, o filho de Deus, é a segunda pessoa da Santíssima Trindade. Ele é Deus Eterno e todo poderoso e ao mesmo tempo Criador e Senhor como o ‘pai’, que o fez homem para nos salvar.”

Jesus é de natureza humana e divina.

Natureza humana, pois foi semelhante ao homem em tudo, menos no pecado.

Natureza divina de Jesus:

Jesus, Salvador, consagrado, escolhido para nos salvar’

“Este é o meu Filho muito amado…” a Voz de Deus Pai no batismo de Jesus

– os milagres de Jesus são sinais da divindade de Jesus;

– a Tradição da Igreja revela que Jesus é Deus.

3) Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo

 “A encarnação de Jesus, filho de Deus, é obra da bondade e do amor, e as obras que se procedem dessa forma são atribuídas ao Espírito Santo. Toda a Igreja acredita que Jesus Cristo é Deus Encarnado e homem ao mesmo tempo, de modo perfeito em ambas as naturezas”.

4) Nasceu da Virgem Maria

 “Refletimos aqui a concepção humana de Jesus, a Encarnação do Verbo. Jesus é Deus Verdadeiro, mas também quis conhecer a realidade dos homens,  nos salvar e ser nosso Santíssimo Redentor”.

Gálatas 4

Virgindade de Maria antes, durante e depois do parto

Dogma da Imaculada Conceição

5) Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado

“O Credo cita o governador da Judeia, Pôncio Pilatos, para contextualizar os fatos, servindo como um marco histórico, pois entre o ano 30 e 33 Cristo foi crucificado. Citá-lo traz credibilidade aos fatos pois Jesus era cidadão romano, e os judeus não podiam condenar ninguém à morte”.

6) Desceu à mansão dos mortos (*), ressuscitou ao terceiro dia

“Esse trecho representa o sinal Pascal do mistério do amor de Deus. Mostra a nós que Jesus foi a uma dimensão inferior, ao inferno, um estado de vida que se encontravam todos aqueles que morreram antes de Jesus. Ao se tornar homem, morrer e ressuscitar, Jesus permite que os mortos que estavam sob o pecado de Adão, alcançassem finalmente o seu estado originário a Deus, o Paraíso”.

7) Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai (**), todo poderoso

“Vemos a partida de Jesus da terra e seu retorno ao céu. Na ascensão Jesus subiu aos céus e retornou ao convívio da Santíssima Trindade mas não nos deixou órfãos, enviou o Espírito Santo para continuar a missão da Igreja e permaneceu na Eucaristia para continuar ao nosso lado como alimento e força para seguirmos com a nossa missão apostólica”.

8) De onde há de vir a julgar os vivos e os mortos (***)

“Do fim do mundo, Jesus cheio de glória, majestade e misericórdia há de vir do céu para julgar todos os homens, os bons e os maus, para dar a cada um, um prêmio conforme a vida que levou, conforme o destino que lhe será proposto. No juízo universal, há de se manifestar a glória de Deus, a segunda vinda de Jesus será momento de glória pois todos hão de reconhecer a justiça com que Deus governa o mundo”.

9) Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos

“O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade, é um espírito perfeito que pode tomar muitas formas e então se revelar a nós como vemos nas Sagradas Escrituras. Ele se manifesta na forma de sopro, de fogo, de pombo, é o espirito de Deus que age na humanidade e nos inspira”

10) Na remissão dos pecados*, na ressurreição da carne, na vida eterna.

“Essas três citações correspondem aos fundamentos da religião cristã e trazem o sinal da nossa vida futura ao crer que seremos redimidos por Jesus, que ressuscitaremos na carne e teremos a vida eterna ao lado dele.”

* Remissão significa perdão.

Jesus virá para trazer a Redenção a todo ser humano, ou seja, para nos salvar, nos resgatar de nossos pecados.

Redimido: salvo, perdoado, reabilitado, remido, resgatado.

11)  na ressurreição da carne

A fé da Igreja na ressurreição da carne tem Jesus como modelo. Pelo batismo, o cristão é inserido e incorporado à morte e à Ressurreição de Cristo. E, com isto, é configurado a esta nova vida. Como Cristo ressuscitou, assim também nós ressuscitaremos no fim do mundo, voltando a unir nossa alma ao nosso corpo, para nunca mais se separar e morrer. Esta transfiguração do corpo para ressuscitar é preparada pela nossa participação nos sacramentos, especialmente na Eucaristia. Assim, o corpo de cada um de nós já é ressonância de eternidade. O que é a morte? É a separação da alma e do corpo. Com a morte, a alma se separa do corpo. E o que é ressurreição da carneNo último dia, Deus restituirá a vida ao corpo, e este se junta novamente à alma. Para que ressuscitará nosso corpo? Nosso corpo ressuscitará para ser julgado juntamente com nossa alma e receber o prêmio ou castigo eterno, segundo tenham sido as obras que fizermos aqui na terra.

“Deus não é o Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mc 12,27).  Jesus depois de ressuscitado, comeu com seus discípulos (Lc 24,42), mandou Tomé colocar os dedos em suas chagas (Jo, 20,27) e, finalmente, disse: “vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede. Um espírito não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho” (Lc 24,39).

12) na vida eterna – O Símbolo Apostólico termina afirmando a nossa fé em que, depois desta vida passageira, há “Outra Vida”, que é eterna. “Deus não é  Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mc 12,27). 

Amém

(*) Desceu à mansão dos mortos

Na expressão «Jesus desceu à mansão dos mortos», o Símbolo confessa que Jesus morreu realmente, e que, por ter morrido por nós, venceu a morte e o Diabo «que tem o poder da morte» (Heb 2, 14). 637. Cristo morto, na sua alma unida à pessoa divina, desceu à morada dos mortos.

635. Cristo, portanto, desceu aos abismos da morte (539), para que «os mortos ouvissem a voz do Filho do Homem e os que a ouvissem, vivessem» (Jo 5, 25). Jesus, «o Príncipe da Vida» (540), «pela sua morte, reduziu à impotência aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertou quantos, por meio da morte, se encontravam sujeitos à servidão durante a vida inteira» (Heb 2, 14-15). Desde agora, Cristo ressuscitado «detém as chaves da morte e do Hades» (Ap 1, 18) e «ao nome de Jesus todos se ajoelhem, no céu, na terra e nos abismos» (Fl 2, 10).

«Um grande silêncio reina hoje sobre a terra; um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o rei dorme. A terra estremeceu e ficou silenciosa, porque Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos […]. Vai à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Quer visitar os que jazem nas trevas e nas sombras da morte. Vai libertar Adão do cativeiro da morte. Ele que é ao mesmo tempo seu Deus e seu filho […] “Eu sou o teu Deus, que por ti me fiz teu filho […] Desperta tu que dormes, porque Eu não te criei para que permaneças cativo no reino dos mortos: levanta-te de entre os mortos; Eu sou a vida dos mortos”» (541).

21º Encontro: SACRAMENTO – sinal visível da graça invisível – 16/09/2023


Os sacramentos são sinais sensíveis, gestos e símbolos eficazes do amor de Deus.
Assim como o aperto de mão e o abraço são sinais de amizade, e nos sacramentos o sinal da cruz, a unção com óleo e a comunidade reunida são sinais concretos que nos permitem ir ao encontro de Deus.

Os Sete Sacramentos se dividem em:

    • Sacramentos de Iniciação Cristã: Batismo, Eucaristia e Crisma

    • Sacramentos de Cura:  penitência (reconciliação) e unção
      dos enfermos

    • Sacramentos de Serviço: ordem e matrimônio

Batismo – a porta de entrada para a família de Deus
Confissão – arrependimento dos pecados e garantia do perdão de Deus
Eucaristia – sacramento do corpo e sangue de Cristo, alimento de Deus em nossa vida
Crisma – Sacramento da maturidade da fé, fortalecimento do espírito para assumir o moço o compromisso do batismo
Unção dos enfermos – Sacramento da esperança e do restabelecimento
Matrimônio – Sacramento de amor, união indissolúvel entre homem e mulher, prevista desde o início da criação
Ordem – Sacramento de serviço à comunidade

EUCARISTIA: A igreja vive da Eucaristia. O concílio Vaticano II afirmou que o sacrifício eucarístico é “fonte e centro de toda a vida cristã” (LG, 11). Com efeito, “na Santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o Pão vivo que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo
Jesus Cristo é o verdadeiro alimento que nos transforma e nos dá forças para realizarmos a nossa vocação cristã. Exorta vivamente o beato João Paulo II: “Só mediante a Eucaristia é possível viver as virtudes heroicas do Cristianismo: a caridade até o perdão dos inimigos, até o amor pelos que nos fazem sofrer, até a doação da própria vida pelo próximo; a castidade em qualquer idade e situação de vida; a paciência, especialmente na dor e quando estranhamos o silêncio de Deus nos dramas da história ou da nossa existência. Por isso, sede sempre almas eucarísticas para poderdes ser cristãos autênticos”.

O símbolo (sinal visível) de cada sacramento (graça invisível)

    • BATISMO: Água;

    • CRISMA: Óleo sagrado chamado Santo Crisma;

    • EUCARISTIA: O pão e o vinho consagrados na santa missa;

    • CONFISSÃO: Os pecados confessados diante do padre;

    • UNÇÃO DOS ENFERMOS: O óleo sagrado chamado Óleo dos Enfermos;

    • ORDEM: A imposição das mãos pelo Bispo;

    • MATRIMÔNIO: A aliança usada em sinal de compromisso .

22º ENCONTRO – O BATISMO, FONTE DE VIDA E MISSÃO

Objetivo: Identificar o batismo como fundamento da vida no seguimento de Jesus

Quem pode receber o Batismo?

«Toda pessoa ainda não batizada – e só ela – é capaz de receber o Batismo»

O batismo é o Sacramento pelo qual fazemos  parte do corpo de Cristo e herdeiros do céu

O Batismo é o  primeiro Sacramento.

Ele nos traz o perdão dos pecados.

As  crianças também recebem o perdão do pecado original.

A Igreja Primitiva batizava os  adultos que se convertiam a Jesus. Com o aumento da conversão dos povos, o número de adultos a serem batizados foi diminuindo e o Batismo passou a ser administrado às crianças.

A Igreja Católica aceita o batismo com a água e com a fórmula: em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

O Batismo é um selo que marca o cristão, a exemplo do gado, que antigamente era marcado com ferro. Hoje é marcado com chip.

De qualquer forma, é uma marca indelével, motivo pelo qual é um Sacramento que não se repete.

O Catecismo da Igreja Católica (CCI) nos ensina:

1210. Os sacramentos da nova Lei foram instituídos por Cristo e são em número de sete, a saber: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Os sete sacramentos tocam todas as etapas e momentos importantes da vida do cristão: outorgam nascimento e crescimento, cura e missão à vida de fé dos cristãos. Há aqui uma certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual (1).

1211. Seguindo esta analogia, exporemos primeiro os três sacramentos da iniciação cristã (capítulo primeiro), depois os sacramentos de cura (capítulo segundo) e finalmente os que estão ao serviço da comunhão e da missão dos fiéis (capítulo terceiro). Esta ordem permite ver que os sacramentos formam um organismo, no qual cada sacramento particular tem o seu lugar vital. Neste organismo, a Eucaristia ocupa um lugar único, como «sacramento dos sacramentos»: «todos os outros sacramentos estão ordenados para este, como para o seu fim»

O sacramento do batismo marca o início da vida cristã. O sinal sagrado mediante o qual a pessoa é incorporada a Cristo e a igreja. Trata-se de um Sacramento que supõe a fé e a  esta conduz; Um Novo Nascimento que nos faz filhos no Filho de Deus, consagra para a missão de Jesus de Jesus sacerdote, profeta e servidor.

“Pelo Batismo, somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão”, diz o Catecismo da Igreja Católica (CCI 1213).

No batismo começamos a fazer parte de uma comunidade de fé, na qual cada Sacramento deve ser sinal e realização da presença de Jesus Cristo. Mergulhamos na vida de Jesus, somos incorporados à igreja e participantes de sua missão; incorporamos a Jesus Cristo, tornamos filhos e filhas de Deus irmãos de Jesus. Pelo batismo Recebemos a vida nova de Jesus e a Força Viva do Espírito Santo. Assumimos ainda o compromisso de viver a fé Unidos com os irmãos na luta por uma vida melhor. O batismo transforma em Morada da Santíssima Trindade, liberta-nos do pecado e nos dá força para lutar contra o Mal. Quando recebemos o sacramento do batismo, passamos de criaturas para filhos amados de Deus.

Em sentido figurado, nossa vida cristã é um permanente batismo, Pois devemos sempre nos purificar e professar nossa fé em Jesus e na sua igreja, como atitude de permanente conversão no seguimento de Jesus Cristo, na vivência fraterna dentro da comunidade eclesial. Portanto, o batismo é para quem tem fé em Jesus Cristo, é para quem se compromete com os outros e vive a fé numa comunidade. Com o batismo nos tornamos participantes da missão sacerdotal, real e Profética de Jesus Cristo.

O batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no espírito que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo batismo somos lavados do pecado e adotados como filhos de Deus, tornando nos irmãos de Cristo. Na celebração do batismo usamos símbolos. Batizar significa mergulhar, energia, pois na Igreja Primitiva havia um grande número de pessoas adultas que se convertiam do paganismo, e um dos modos como se batizava era precisamente mergulhando a pessoa, como sinal de purificação

Com o passar do tempo, o número de pessoas adultas que se convertiam foi diminuindo, dando espaço a maior número de batizados de crianças, filhos dos que já tinham sido batizados. Por isso, o modo de se batizar foi se adaptando de tal forma que não fosse necessário mergulhar um recém-nascido numa piscina ou no rio. O mergulho na água simboliza o sepultamento do catecúmeno  na morte de Cristo, da qual o catecúmeno  ressuscita como nova criatura

A luz tira as pessoas da Escuridão, indica caminhos. A vela significa que o Cristão recebe a luz de Cristo, que é luz do mundo. O Cristão torna-se Luz do Mundo no segmento de Jesus, como legítima testemunha diante da comunidade.

O óleo é usado em muitas ocasiões na vida humana. Ele nos acompanha desde o nascimento até a morte, como alimento, remédio, combustível, lubrificante, para iluminar, para fins terapêuticos, estéticos e nos perfumes

O óleo tem o caráter de dar força, resistência, agilidade, sabor, curar e conservar.

A veste Branca significa que somos revestidos como filhos e filhas de Deus.

Todos os símbolos são acompanhados por palavras e, no momento principal do batismo, proferir as palavras: ” eu te batizo em nome do pai e do filho e do Espírito Santo “

Leitura: João 3, 1-6:

” 1.Havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.* 2.Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: “Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer esses milagres que fazes, se Deus não estiver com ele”. 3.Jesus replicou-lhe: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus”. 4.Nicodemos perguntou-lhe: “Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez?”. 5.Res­pondeu Jesus: “Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus.* 6.O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito.”

O batismo é o ponto de partida na vida cristã. O Cristão recebe a plenitude da Vida em Cristo quando vive a fé e se engaja em uma comunidade cristã, participando de sua vida e missão. No momento em que somos batizados, passamos a pertencer à comunidade cristã, que é a Igreja. O batismo é o primeiro dos sacramentos. Convida-nos a viver de acordo com os ensinamentos de Jesus, que se encontram na palavra de Deus, nos Evangelhos. O batismo é um novo Nascimento.

A graça do batismo nos torna filhos de Deus, irmãos e irmãs de Jesus Cristo, membros da igreja. O batismo é uma dádiva Divina que é preciso fazer frutificar ao longo de toda a vida.

23º Encontro –  SACRAMENTO DA EUCARISTIA OU COMUNHÃO

Quando dizemos que a Sagrada Eucaristia é o maior dos sacramentos, afirmamos algo evidente. O Batismo é, sem dúvida, o sacramento mais necessário; sem ele, não podemos ir para o céu.

Na Sagrada Eucaristia não temos apenas um instrumento que nos comunica as graças divinas: é-nos dado o próprio doador da graça, Jesus Cristo

Nosso Senhor, real e verdadeiramente presente.

Provém do Novo Testamento. Os quatros escritores sagrados – Mateus, Marcos, Lucas e Paulo- que nos narram a Última Ceia, Dizem nos que Jesus tomou o pão e o vinho em suas mãos e “deu graças”. E assim, da palavra grega “eucharistia”, que significa “ação de graças”, resultou o nome do nosso sacramento: a Sagrada Eucaristia.

O catecismo ensina-nos que a Eucaristia é ao mesmo tempo sacrifício e sacramento. Como sacrifício, a Eucaristia é a Missa, a ação divina em que Jesus, por meio de um sacerdote humano, transforma o pão e o vinho no seu próprio corpo e sangue e continua no tempo o oferecimento que fez a Deus no Calvário, o oferecimento de Si próprio em favor dos homens. O sacramento da Sagrada Eucaristia adquire o ser (ou é “confeccionado”, como dizem os teólogos) na Consagração da Missa; nesse momento, Jesus se torna presente sob as aparências do pão e do vinho. E enquanto essas aparências permanecem, Jesus continua a estar presente e o sacramento da Sagrada Eucaristia continua a existir ali.

O ato de receber a Sagrada Eucaristia chama-se Sagrada Comunhão. Podemos dizer que a Missa é a “confecção” da Sagrada Eucaristia e que a comunhão é a sua recepção. Entre uma e outra, o sacramento continua a existir (como no sacrário), quer o recebamos, quer não.

”Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o
pão que Eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo” Jo 6,51
Mt 26,26-29 ou Mc 14,22-25
A última Ceia
Luc 22,19-20 A instituição da Eucaristia e da Missa
Jo 6,51-58; 6,66-69 Confirmação da presença real de Jesus na Eucaristia Na última ceia, na noite em que foi entregue, Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia pedindo que os apóstolos repetissem o sacrifício (a missa) em memória de sua Paixão, Morte e Ressurreição..

A Eucaristia é o centro e o ponto mais alto da vida da Igreja, pois nesse sacramento Cristo reúne os seus membros para celebrar o sacrifício de louvor e ação de graças oferecido de uma vez por todas na cruz . Através do ministério dos sacerdotes, o próprio Jesus oferece o sacrifício eucarístico, estando Ele próprio presente sob as espécies do pão e do vinho, que são as oferendas do sacrifício eucarístico e sobre as quais é invocada a benção do Espírito Santo pronunciando as mesmas palavras que Jesus disse: ”Isto é o meu Corpo que é dado por vós… Este é o cálice do meu sangue… Este momento da missa nós chamamos de consagração, pois
acontece a transubstanciação; ou seja, a conversão do pão em carne e do vinho em sangue de
Cristo.
“O modo de presença de Cristo sob as espécies eucarísticas é único. Ele eleva a
Eucaristia acima de todos os sacramentos e faz com que ela seja ‘como que o
coroamento da vida espiritual e o fim ao qual tendem todos os sacramentos’. No
Santíssimo Sacramento da Eucaristia estão ‘contidos verdadeiramente, realmente e
substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de
Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo”. CIC 1374
Jesus não esta representado nesse sacramento, não é um símbolo apenas, mas é o próprio Cristo que quis se fizer alimento espiritual para nos manter unidos a Ele. É um grande mistério que une céu e terra sob as aparências do pão e do vinho consagrados.
Ao longo da história da Igreja muitos duvidaram da presença real de Jesus no sacramento da Eucaristia, inclusive sacerdotes; por isso ocorreram vários milagres comprovando tal presença.

Ao tratarmos de aprofundar no conhecimento deste sacramento, não temos melhor maneira de fazê-lo do que começando por onde Jesus começou: por aquele dia na cidade de Cafarnaum, em que fez o mais incrível das promessas: a de dar a sua carne e o seu sangue como alimento da nossa alma.

Na véspera, Jesus tinha lançado os alicerces da sua promessa. Sabendo que ia fazer uma tremenda exigência à fé de seus ouvintes, preparou-os para ela. Sentado numa ladeira, do outro lado do mar de Tiberíades, tinha pregado a uma grande multidão, que o havia seguido até ali, e agora, já ao cair da tarde, prepara-se para despedi-los. Mas, movido de compaixão e como preparação para a sua promessa do dia seguinte, faz o milagre dos Paes e dos peixes. Alimenta a multidão –só os homens eram cinco mil- com cinco Paes e dois peixes;

Os discípulos e os que conseguiram entrar aglomeraram-se em seu redor na sinagoga de Cafarnaum. Foi ali e então que Jesus fez a promessa que hoje nos enche de fortaleza e vida: prometeu a sua carne e o seu sangue como alimento; prometeu a Sagrada Eucaristia.

Se tinha poder para multiplicar cinco pães e com eles alimentar cinco mil homens, como não havia de tê-lo para alimentar toda a humanidade com um pão celestial feito por Ele!

Ler capítulo sexto do Evangelho de São João –  ambiente, as circunstancias e o desenrolar dos acontecimentos na sinagoga de Cafarnaum. Vou citar somente as linhas pertinentes que começam no versículos 51 e acabam no 67.

“Eu sou o pão vivo que desci do céu”, disse Jesus. “Quem comer deste pão viverá para sempre, e o pão que eu lhe darei é a minha carne para salvação do mundo. Discutiam entre si os judeus, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua carne? E Jesus disse-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho d homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue verdadeira bebida… Este é o pão que desceu do céu; não como o pão que vossos pais comeram e, não obstante, morreram. Quem come deste pão viverá para sempre… Muitos dos seus discípulos disseram: São duras estas palavras! Quem as pode ouvir?

Conhecendo Jesus que os seus discípulos murmuravam por isso, disse-lhes:… As palavras que eu vos disse são espírito e são vida; mas há alguns de vós que não crêem… Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não o seguiam”.

Muitas religiões protestantes recusam a crença na presença real de Jesus na Eucaristia. Na maioria das  confissões protestantes de hoje, o “serviço da comunhão” não passa de um simples rito comemorativo da morte do Senhor; o pão continua a ser pão e o vinho continua a ser vinho.

O sentido claro e rotundo. Jesus não poderia ter sido mais enfático:

“A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida”. Não há forma de dizê-lo com mais clareza.

Os discípulos não tiveram fé suficiente para compreender que, se Jesus lhes ia dar a sua carne e o seu  sangue em alimento, o faria de forma a não causar repugnância à natureza humana. Por isso o abandonaram, “e já não o seguiam”.

Os discípulos na verdade  tinham entendido perfeitamente e por isso o deixavam. O que lhes faltou foi fé, e Jesus, tristemente, tem que resignar-se a vê-los partir.

JESUS MANTÉM A SUA PROMESSA

Na sinagoga de Cafarnaum, quase um ano antes da sua morte, Jesus prometeu dar o seu próprio corpo e o seu próprio sangue como alimento de salvação dos homens. Na Última Ceia, na véspera da sua crucifixão, cumpriu a sua promessa. Legou à Igreja e a cada um de seus membros o dom da sua própria Pessoa viva.

No Novo Testamento, há quatro relatos da instituição da Eucaristia. São os de Mateus (26, 26-28), Marcos (14, 22-24), Lucas (22, 19-20) e Paulo (1Co 11, 23. 29). São João, que é quem

nos conta a promessa da Eucaristia, não se preocupa de repetir a história da instituição deste sacramento. Foi o último Apóstolo a escrever um Evangelho, e conhecia os outros relatos. Em seu lugar, decide transmitir-nos as belíssimas palavras finais de Jesus

aos seus discípulos na Última Ceia.

Eis aqui o relato da instituição da Sagrada Eucaristia segundo nos conta São Paulo: “O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em minha memória. Do mesmo modo, depois de ter ceado, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue; fazei isto em minha memória todas as vezes que o beberdes”.

As suas palavras não podem ser mais claras. “Isto” quer dizer “esta substância que tenho em minhas mãos e que agora que começo a falar é pão, e ao terminar não será já pão, mas o meu próprio corpo”. “Este cálice” quer dizer “este cálice que agora que começo a falar contém vinho, e ao terminar não será mais vinho, mas o meu próprio sangue”.

“Isto é o meu corpo” e “este cálice… é o meu sangue”. Os Apóstolos tomaram as palavras de Jesus literalmente. Aceitaram como um fato que a substancia que ainda parecia pão era agora o Corpo de Jesus; e que a substancia que continuava a parecer vinho era agora o Sangue de Cristo.

Esta foi a doutrina que os Apóstolos pregaram à Igreja nascente. Esta foi a crença universal dos cristãos durante mil anos.

No século XVI, chegaram Lutero e a reforma protestante. O próprio Lutero não negou inteiramente a presença real de Jesus na Eucaristia. Admitia que as palavras de Jesus eram demasiado terminantes para que fosse possível explicá-las de outro modo.

Mas Lutero queria abolir a Missa, bem como a adoração de Jesus presente no altar. Por isso, tratou de resolver o seu dilema ensinando que, embora o pão continuasse a ser pão e o vinho, vinho, Jesus se faz presente juntamente com as substancias do pão e do vinho; mas sustentava que Jesus está presente apenas no momento em que se recebe o pão e o vinho; não antes nem depois.

Outros reformadores protestantes acabaram por negar completamente a presença real de Jesus na Eucaristia.

Tanto eles como os teólogos protestantes que lhes sucederam sustentam que, quando Jesus disse: “Isto é o meu corpo” e “Isto é o meu sangue”, lançou a mão de um recurso de linguagem, e que o que queria dizer era: “Isto representa o meu corpo” ou “Isto é um símbolo do meu sangue”. Na sua tentativa de alterar as palavras de Cristo, tiveram que valer-se de todo tipo de interpretações inverossímeis, mas

deixaram sem resposta as razoes realmente sólidas que provam que Jesus disse o que queria dizer e que quis dizer o que disse.

A primeira delas reside na solenidade da ocasião: a noite anterior à sua morte. Nela, Jesus faz o seu testamento, deixa-nos a sua última vontade. Um testamento não é lugar apropriado para empregar uma linguagem figurativa; mesmo sob circunstancias as mais favoráveis, os tabeliães têm, às vezes, dificuldade em interpretar as intenções do testador, quanto mais se este emprega uma linguagem simbólica.

Mais ainda: sendo Deus, Jesus sabia que, em consequência das palavras que ia pronunciar naquela noite, milhões e milhões de pessoas lhe prestariam culto sob a aparência de pão. Se não tivesse querido estar realmente sob essas aparências, os adoradores prestariam culto a um simples pedaço de pão e incorreriam no pecado de idolatria, e isto, certamente, não é coisa a que o próprio Deus quisesse induzir-nos, preparando o cenário e utilizando obscuros modos de falar. Que os Apóstolos tomaram literalmente as palavras de Jesus

– Adoração ao Santíssimo

– Milagres Eucarísticos

24º Encontro –  SACRAMENTO DA CONFISSÃO – 30/09/ 2.023

A confissão deve vir acompanhada de um propósito de mudança

Quando o pecado trouxe resultados que podem ser corrigidos, é necessário fazê-lo.  Por exemplo, se furtou uma coisa do irmão,  precisa devolver

Se ofendeu Alguém precisa pedir perdão ao ofendido

O pecado não atinge Deus mas apenas o pecador. Tem também consequências comunitárias, pois nós vivemos em comunidade

Nós estamos unidos a Cristo e Unidos aos irmãos a semelhança do tronco e dos Galhos

Por isso Deus quis que a remissão dos pecados no cristianismo tivesse também um aspecto comunitário

A graça Divina vem sempre através de sinais sensíveis

Se for impossível procurar a confissão que é a reconciliação sacramental, todo homem é recebido por Deus e pode confiantemente pedir no seu coração o perdão de seus pecados

O Cristão que peca o faz como filho da Igreja e contra esta mesma Igreja. Por isso é normal que ele se confesse perante a Igreja, e por meio dela receba o perdão.

O pecador fere a Comunidade,  por isto diante dela deve procurar receber o perdão

Fundamento bíblico: Lucas 15 11, 32

A Parábola do filho pródigo ensina que não há pecados que não mereçam perdão. O jovem que voltou para a casa do Pai depois de ter esbanjado a sua parte da herança foi recebido de braços abertos, logo que reconheceu os seus erros e  pediu perdão.

O pai, tendo ouvido as palavras de arrependimento do filho, mandou colocá-lo no lugar que ocupava antes de sua partida.

Houve festa pelo retorno do filho que se perdera e voltava vivo.

Jo 20, 22 e seguintes

Na noite de Páscoa Jesus apareceu aos Apóstolos reunidos e disse-lhes: “Assim como o pai me enviou, Eu também vos envio”.

A seguir soprou-lhes na face e disse:

“Recebei o Espírito Santo.

Aqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados. Aqueles a quem não perdoarem, não serão perdoados.”

Após receberem o Espírito Santo os apóstolos foram habilitados a perdoar os pecados.

Jesus disse ao paralítico: “os teus pecados te são perdoados.” –  Lucas 5,20

E  à pecadora: “perdoados te são os pecados.” –  Lucas 7,48

Um poder próprio de Deus, perdoar os pecados, são outorgados aos ministros do Senhor.

Aquilo que Jesus fazia quando Peregrino na terra de Israel ele continua a fazê-lo através dos sucessores dos Apóstolos, que são os Bispos e Padres Jesus quando soprou sobre a face dos Apóstolos, foi apenas sobre estes que deu este poder de perdoar os pecados, e não a toda a Igreja.

Evangelho: João 20, 19-23:

“19.Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes ele: “A paz esteja convosco!”. 20.Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. 21.Disse-lhes outra vez: “A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós”. 22.Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: “Recebei o Espírito Santo. 23.Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos”. – Palavra da Salvação – Glória a Vós Senhor!  

https://www.veritatis.com.br/a-confissao/

“Aquele que confessa os seus pecados e os acusa, já está de acordo com Deus. Deus acusa os teus pecados; se tu também os acusas, juntas-te a Deus. O homem e o pecador são, por assim dizer, duas realidades distintas. Quando ouves falar do homem, foi Deus que o criou: quando ouves falar do pecador, foi o próprio homem quem o fez. Destrói o que fizeste, para que Deus salve o que fez. […] Quando começas a detestar o que fizeste, é então que começam as tuas boas obras, porque acusas as tuas obras más. O princípio das obras boas é a confissão das más. Praticaste a verdade e vens à luz” (AGOSTINHO, Santo)   Se existe algo pelo qual nós, católicos, temos que agradecer profundamente a Deus, é pela chance que nos é dada de nos voltarmos a Ele; e como se não tivesse bastado Deus nos mostrar o caminho de volta, ainda nos foi dada a capacidade maravilhosa de nos santificarmos diante de Sua presença; ainda neste mundo. Ele que com todo amor nos amou, ao enviar Seu Filho para morrer por nós pecadores, mostrou e nos dispôs, através dos Sacramentos contidos em Sua Igreja, sua graça maravilhosa, restituindo o que foi perdido pelo pecado.   Por isto sentimos grande alegria na Confissão, na Eucaristia. Uma alegria diferente, profunda, que invade a alma e transborda.   A perda do sentido do pecado é um perigo que espreita o homem de todos os tempos. Se dissermos que não temos pecados, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós”; mais ainda, “o mundo inteiro jaz em poder do malígno”(1 Jo 5,19).   Vamos rezar e pedir ao Espírito Santo que nos mostre os nossos pecados para que tenhamos a chance de os confessar e obter o perdão de Deus. Reconhecer o erro é o primeiro passo. Reconhecer a própria miséria e que para ela existe solução quando se busca a conversão, a mudança de vida . E para que ninguém abuse da misericórdia divina, o seu amor e perdão nos convidam  ao arrependimento sempre, consciente de nossa fragilidade que nos alicia e corrompe. Regenerar o que foi degenerado pelo pecado foi o objetivo de Deus Pai, quando fez entrar neste mundo Seu Filho unigênito nascido de uma mulher, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, para nos elevar à dignidade de filhos adotivos, pela graça que nos santifica e restaura, fazendo-O morrer na Cruz para efetuar a redenção.   São João Batista confirma esta missão, indicando Jesus como o “Cordeiro de Deus, “”Aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).  A conversão pregada por João Batismo se inicia com o batismo;  já o ‘Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo’ (Jo 1,29), e antecipa já o ‘batismo’ da sua morte sangrenta. Assim, a salvação é, antes de mais nada, redenção do pecado, enquanto impedimento da amizade com Deus, e libertação do estado de escravidão, no qual se encontra o homem que cedeu à tentação do Maligno e perdeu a liberdade dos filhos de Deus (cf. Rom 8,21)” (Carta Apostólica de Nosso Papa João Paulo II sob forma de Motu Próprio – Misericórdia Dei).   Por isso, o homem precisa, iluminado pelo Espírito Santo, ao olhar para a Cruz, – consciente de que ali morreu O justo pelos injustos, O Santo pelos pecadores – entender que o amor de Deus é maior que o pecado e que por amor a Ele deve voltar atrás, para poder participar do plano de felicidade que quis Deus para sua alma, e este amor a Deus não é uma questão de sentimentos. O que de verdade prova meu amor a alguém, e sobretudo a Deus, é o que sou capaz de fazer por ela, não o nosso sentimentalismo. Nosso amor a Ele deve ser, portanto, arraigado na verdade, e reconhecer-se pecador, capaz de pecar e de ser induzido ao pecado, é o princípio indispensável do retorno a Deus. O pecado, por leve que seja é uma ofensa a Deus, uma resistência à Sua vontade, uma ingratidão para com o mais amante e o mais amável dos pais e benfeitores, ingratidão que O fere tanto mais quanto é certo que somos seus amigos privilegiados. E assim se volta Ele para nós e diz: ‘Se for um inimigo quem Me ultraja, suportá-lo-ia..Mas tu..tu eras um outro eu, Meu confidente e Meu amigo, vivíamos juntos numa doce intimidade:’ (Sl 54,13-15)… Saibamos escutar estas censuras tão bem merecidas, banhar-nos na humilhação e confusão – Ouçamos também a voz de Jesus, digamo-nos a nós mesmos que as nossas faltas tornaram mais amargo o cálix que lhe foi apresentado no jardim das Oliveiras, mais intensa a Sua agonia. E então, do fundo da nossa miséria, peçamos humildemente perdão. Para tanto, supõe-se uma disposição interior do cristão, que deve se reconhecer pecador com humildade e verdade. “Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos e a verdade não está em nós. Se confessarmos nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda culpa” (1 Jo 1,8-9). A penitência interior é, portanto, o dinamismo do “coração contrito” (Sal 51,19), movido pela graça divina a responder ao amor misericordioso de Deus. Implica a dor e a repulsa pelos pecados cometidos, o propósito firme de não mais pecar e a confiança na ajuda de Deus. Alimenta-se da esperança na misericórdia divina.   Na realidade, reconciliar-se com Deus supõe e inclui o apartar-se com lucidez e determinação do pecado, no qual se caiu. Supõe e inclui, portanto, o fazer penitência no sentido mais pleno do termo: arrepender-se, manifestar o arrependimento, assumir a atitude concreta de arrependido, que é a de quem se coloca no caminho do regresso ao Pai. Quem confessa seus pecados, na realidade, está na verdade que é luz. E esta luz o leva a crescer em santidade. Devemos preparar com um exame profundo, pedindo ajuda ao Senhor, para que possamos conhecê-lo melhor e conhecer-nos melhor. Não existe outro caminho, se queremos converter-nos de novo.?   A penitência leva o pecador a tudo suportar de bom grado: no coração, a contrição; na boca, a confissão; nas obras, toda a humildade e frutuosa satisfação” Deus não pede nada a ninguém, a não ser que se confesse a Ele, e para isto temos que entender que somos nada. Isto será imensamente agradável a Deus e quando, porventura, necessitarmos, O invoquemos no dia de nossa tribulação, Ele nos libertará e assim O glorificaremos (Sl 49, 14-15)   Jesus deixou o Sacramento da Penitência para que todo fiel recorra ele caso tenha pecado após o Batismo, portanto esta acusação que se deve fazer não é um invento humano, mas divino. A confissão consiste na acusação distinta dos nossos pecados ao confessor, para dele recebermos a absolvição e a penitência. “A confissão é a acusação dos pecados feita a um sacerdote aprovado, para obter dele a absolvição. A necessidade da confissão consiste em que o homem necessita do perdão divino, caso ele caia em pecado após o Batismo”   No Evangelho, encontramos os episódios de Madalena e Zaqueu, as parábolas do filho pródigo, do publicano e do fariseu. Nos Atos dos Apóstolos narra-se que, em conseqüência da pregação de São Paulo, “muitos dos que tinham crido, iam confessar e manifestar as suas obras” (At. 19, 18).   O Altíssimo, embora conhecedor do pecado de Adão e Eva, interroga-os e incita-os a se reconhecerem culpados. O Antigo Testamento está repleto de textos relativos à humilde confissão de homens prevaricadores. A mais célebre é a do Rei Davi, adúltero e assassino: “Pequei contra o Senhor” (2 Reis 12, 13).   Com relação aos Pecados Veniais, pelos quais não ficamos excluídos da graça de Deus, e naquelas que caímos com freqüência ainda que se proceda com boas intenções, proveitosamente e sem nenhuma presunção, expondo-as em confissão, o que é costume das pessoas piedosas, não precisam necessariamente serem omitidas na confissão, pois ficarão perdoadas automaticamente. ” Sem ser estritamente necessária, a confissão das faltas quotidianas (pecados veniais) é contudo vivamente recomendada pela Igreja. Com efeito, a confissão regular dos nossos pecados veniais ajuda-nos a formar a nossa consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixarmo-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo com maior frequência, neste Sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como Ele”(Catecismo da Igreja Católica n.1458).    “Segundo o mandamento da Igreja, «todo o fiel que tenha atingido a idade da discrição, está obrigado a confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez ao ano» . Aquele que tem consciência de haver cometido um pecado mortal, não deve receber a Sagrada Comunhão, mesmo que tenha uma grande contrição, sem ter previamente recebido a absolvição sacramental; a não ser que tenha um motivo grave para comungar e não lhe seja possível encontrar-se com um confessor. As crianças devem aceder ao Sacramento da Penitência antes de receberem pela primeira vez a Sagrada Comunhão”.   Lembremo-nos que o fim do homem nesta vida não é ganhar bens temporais, deste mundo; o fim último do homem é o próprio Deus, que é possuído como antecipação aqui na terra pela graça, e plenamente e para sempre na Glória. Nosso Senhor nos mostra o caminho, de renúncias, arrependimento e desapego, lavando a cruz com ajuda de Sua graça. Nada e nenhum bem neste mundo, é comparável à salvação eterna da alma. Como nos ensina São Tomás: ”o menor bem da graça é superior a todo o bem do universo” (Suma Teológica, I-II,q.113,a.9). Gastemos a vida na busca deste bem que necessariamente passa pelo arrependimento e confissão verdadeira diante do Sacerdote de Cristo.   Pedindo o Conhecimento dos Pecados   Eterna fonte de luz, Divino Espírito, dissipai as trevas da minha ignorância sobre a malícia do pecado. Não permitais que torne doravante a ofender-Vos, porque é a mais cruel das ingratidões. Concedei-me horror ao pecado, e um eterno amor a Vós.   Propósito de Emenda:   Como desejaria, Senhor, jamais tornar a ofender-Vos: Embora miserável, quero desde hoje mudar de vida e compensar, com amor, as ofensas que Vos tenho feito. Concedei-me esta graça, e ninguém me poderá apartar do Vosso amor. Amém.   “Se na Igreja não existisse a remissão dos pecados, não existiria nenhuma esperança, nenhuma perspectiva de uma vida eterna e de uma libertação eterna. Rendamos graças a Deus que deu à Sua Igreja um tal dom” (Santo AGOSTINHO)

O PECADO VENIAL

 O pecado venial deliberado e não seguido de arrependimento, dispõe, a pouco e pouco, para cometer o pecado mortal, isso significa que se eles não forem confessados, farão muito mal à sua alma.

Existe outro tipo de pecado. É o pecado venial ou leve. Este pecado não priva a alma da graça de Deus nem a condena ao Inferno, mas impede a perfeição e a caminhada da alma para Deus, levando-a ao vício, à escravidão do pecado, ao relaxamento da consciência, ao arrefecimento do amor por Deus  e a conseqüente piora dos tipos de pecados.

Pecado venial é pensar, desejar, dizer, fazer ou omitir algo contra a lei de Deus em matéria leve.

É um tipo de pecado essencialmente distinto do pecado mortal. Este tem como castigo o Inferno eterno; aquele não impede de entrar no Céu, mas sim tem como pena o Purgatório por algum tempo, caso não tenha dado tempo deste pecado conduzir ao seu conseqüente pecado mortal, ao qual ele é porta.

O pecado mortal só se perdoa com a confissão (ou com um ato de contrição perfeita que implica o propósito de confessar-se o quanto antes); o venial, em contra partida, através do arrependimento sincero acrescido de muitas maneiras piedosas: mediante uma boa obra, uma oração, uma esmola, água benta, o sinal da cruz, e também mediante a confissão.

Mas ainda que o pecado venial não pareça algo tão grave, não se pode deixar de lutar também contra ele, pois consenti-lo é levar vida medíocre de cristão, e conseqüentemente deixar de caminhar para a santidade. Devemos sim é seguir o conselho de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).

Não nos deve, porém,  desanimar o fato de cairmos muitas vezes em pecado leve, já que “o justo cai sete vezes”, mas “se levanta” (Pr 24,16). E deve-se lutar contra ele não só porque cada vez devemos amar mais a Deus, senão também porque os pecados veniais podem nos ir levando insensivelmente a cometer pecados mais graves, pois “o que menospreza o pouco aos poucos cairá na miséria” (Eclo 19,1), e “moscas mortas fazem com que o perfumista rejeite o óleo, um pouco de insensatez conta mais que a sabedoria e glória” (Ecl 10,1).

A tentação, ainda que nos incita ao pecado, não é no entanto pecado; Jesus foi tentado e no entanto “nele não há pecado” (1Jo 3,5). Quando uma tentação se converte em pecado? Quando não se rejeita a tentação, por exemplo um mau pensamento, e ainda, sabendo que é mau se entretêm nele; então comete pecado mortal ou venial, segundo a gravidade do mesmo. Quando se rejeita a tentação, não somente não cai em pecado, senão que faz um ato de virtude, já que “podia pecar e não pecou, fazer o mal e não o fez” (Eclo 31,10).

O que são Pecados capitais?

Alguns pecados se chamam capitais porque são a origem de outros pecados e de vícios. São a soberba, a avareza, a inveja, a ira, a luxúria, a gula, a preguiça (Cat.I.C., 1866). Eles poderão ser veniais ou mortais de acordo com a matéria em que incidem.

Pecados contra o Espírito Santo

“Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, jamais será perdoado: é culpado de pecado eterno” (Mc 3,29; cf. Mt 12,32; Lc 12,10). Deus sempre está disposto a perdoar-nos, mas se nós não queremos, respeita nossa liberdade e não nos obriga a aceitarmos seu perdão. Diz-se que nunca se perdoam pela falta de disposição em nós de receber o perdão. Costuma-se enumerar seis tipos de pecados contra o Espírito Santo: desesperar-se de alcançar perdão dos pecados, presumir que sem cumprir os mandamentos de Deus, Ele nos vai salvar, impugnar a verdade conhecida, ter inveja da graça alheia, obstinar-se no mal e impenitência final.

  A luta do Cristão

A vida cristã é luta. É luta contra a carne; contra o mundo, inimigo de Deus; é luta contra o Diabo, que busca perder-nos.

O Concílio de Trento nos ensina que devemos “temer por razão da luta que ainda (nos) aguarda com a carne, com o mundo e com o Diabo, da qual não podemos sair vitoriosos se não colaborarmos com a graça de Deus” (Decreto sobre a Justificação) para vencer esses inimigos.

Para combater, disse São Paulo, deve revestir-se com “a armadura de Deus” (Ef 6,10-17). Detalhemos este formoso texto:

– “Cingidos com o cinturão da verdade”. O amor à verdade é uma virtude fundamental para o cristão. Por isso deve-se “abraçar a verdade” (Ef 4,15), deve-se “amar a verdade” (cf. 2Ts 2,10), deve-se lutar por ela; “luta pela verdade até a morte, e o Senhor Deus combaterá por ti” (Eclo 4,33). Por fim, essa verdade é o mesmo Cristo: “Eu sou a Verdade” (Jo 10,6).

Exemplos de pecados veniais:

. O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo.

. O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente.

 O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária.

. O pecado de manter um afeto desregrado por alguém.

. O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito.

. O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com distrações e outras irreverências, e sem preparação séria.

. Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós.

25º Encontro -Sacramento da Crisma – 07/10/2023

Preparação para a CONFIRMAÇÃO ou CRISMA

07/10/2023

A Confirmação ou Crisma representa para cada cristão o seu Pentecostes pessoal. Ela nos consagra interior e plenamente como templos do Espírito Santo e nos dá o poder de testemunhar a nossa fé em público, através de vivência pessoal e de nossas palavras.  No Batismo já nos havíamos tornado templos do Espírito, mas, pela Crisma passamos a ter esse Espírito, na plenitude de Seus dons. O Batismo nos apagou os pecados e nos concedeu a graça divina. A Crisma vem completar a obra batismal, de que ela é a plenitude.

Acontece com cada crismando o mesmo que já ocorrera com a Igreja em seus primórdios:

2.De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados.

3.Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles.

4.Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

5.Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu.

6.Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua.

7.Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: “Não são, porventura, galileus todos estes que falam?

8.Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?

9.Partos, medos, elamitas; os que habitam a Mesopotâmia, a Judeia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia,*

10.a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos,

11.judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicarem em nossas línguas as maravilhas de Deus!”.*

12.Estavam, pois, todos atônitos e, sem saber o que pensar, perguntavam uns aos outros: “Que significam estas coisas?”.

13.Outros, porém, escarnecendo, diziam: “Estão todos embriagados de vinho doce”

Jesus, ao aparecer aos apóstolos após Sua ressurreição, soprou sobre eles dizendo: “Recebei o Espírito Santo”. Mas, apesar de terem recebido o Espírito, os Apóstolos não estavam ainda capacitados para saírem pelo mundo anunciando a Boa Nova, pois estavam, por assim dizer, na infância da sua vida cristã.  Somente cinquenta dias depois, no dia de Pentecostes, quando houve a portentosa descida sobre suas cabeças do Espírito, na forma de línguas de fogo, eles começaram a pregar o Evangelho de Jesus.

Nos Atos dos Apóstolos, vemos esses Apóstolos batizarem os primeiros convertidos e, mais tarde, imporem as mãos sobre os membros das comunidades nascentes, para que, num ato distinto do Batismo, pudessem receber a força do Espírito.

Pela imersão na água, o batizando é mergulhado com o Cristo em Sua morte, para ressurgir com Ele para uma nova vida, tornando-se nova criatura e recebendo também o dom do Espírito Santo, que vem nele fazer Sua morada. Mas, somente ao receber a confirmação é que o Espírito habitará no crismando de forma mais íntima e eficaz, permitindo-lhe receber em maior plenitude os dons que o capacitarão a viver e testemunhar como um cristão.

Estará então apto a ser cristão adulto, maduro, fortalecido pelo Divino Espírito Santo, capaz de defender a Fé, de vencer tentações, de procurar a santidade com todas as forças da alma e capacitado a viver toda a grandeza da vida cristã, e com uma irradiação apostólica maior, desde que o deseje e se empenhe por tudo isso.

Ou seja, se pelo Batismo nós nascemos para a vida da graça, pela Crisma nós crescemos nessa mesma vida. Como o Batismo e a Ordem, a Crisma só é recebida uma única vez. Dizemos que ela imprime caráter na alma do cristão.

Os Efeitos da Crisma são:

1-Nos transforma em testemunhas de Cristo e de Seu Evangelho;

2-Potencializa, pela força do Espírito, as realidades operadas em nós no Batismo, ou sejam:

  • nossa filiação divina;
  • nossa condição de templos do mesmo Espírito;
  • nossa participação na vida divina;
  • nossa condição de herdeiros do Céu;
  • nossa inserção no Corpo Místico de Cristo e
  • nossa participação na Comunhão dos Santos;

3-Possibilita-nos a buscar e alcançar a perfeição cristã, se assim o quisermos e para isso nos esforçarmos;

4-Aumenta a graça santificante,

5-Dá-nos o potencial para que o fortalecimento das virtudes, o aumento dos dons e para que enfrentemos perseguições com fortaleza e firmeza de fé.

O Sujeito da Crisma é o crismando.

O Sinal Sensível é a unção com óleo feita pelo Bispo na fronte do crismando, enquanto são proferidas as palavras do Sacramento. Após essa unção, o Bispo dá leve tapa no seu rosto, para significar que se torna soldado de Cristo, com o dever de suportar pacientemente, em nome de Jesus, os sofrimentos e  injúrias, defender a Fé quando atacada e de conhecer a doutrina. 

A Condição para que se receba a Crisma é que se tenha Fé. Para o crismando é adulto, exige-se o estado de graça, a recepção de catequese prévia, que acredite nas verdades que lhe foram ensinadas e queira ser crismado.

Os Ministros são os Bispos (em condições especiais ele pode indicar um Sacerdote para substituí-lo nessa função). O sacerdote pode também confirmar os seus paroquianos gravemente enfermos.

A Matéria do Sacramento da Crisma é o óleo de oliveira ao qual se junta um bálsamo aromático. É bento pelo senhor Bispo, na Missa da manhã de 5ª feira santa. É chamado óleo do crisma.

A Forma são as palavras: ”Eu te marco com o Sinal da Cruz e te confirmo com o Crisma da Salvação, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

O Padrinho deve ser um bom cristão, adulto e crismado. Deve participar da Crisma em estado de graça e seria muito importante que acompanhasse e orientasse o crismando em sua caminhada cristã.

Não se sabe precisamente quando foi feita a Instituição do Sacramento da Confirmação, mas sabemos que verdadeiramente Jesus o instituiu, porque os Apóstolos  o administraram, conforme aparece nos Atos dos Apóstolos (Atos 8, 14) e porque a Igreja sempre ensinou esta verdade. Vejam o ensinamento de S. Cipriano, Bispo martirizado no ano 258: “Os batizados serão conduzidos aos Bispos, a fim de, por sua oração e imposição das mãos, receberem o Espírito Santo, e pelo selo do Senhor, serem perfeitos”.

A Crisma nos introduz mais fortemente na vida da Igreja e nos aumenta os meios para, perseverando na vida da graça, podermos chegar um dia à morada celeste. Na caminhada de nossas vidas, precisaremos relembrar sempre as grandes coisas que esse grande Sacramento realizou em nós e procurar efetivá-las no o viver quotidiano:

  • Com a ajuda dos outros Sacramentos, principalmente os da Eucaristia e da Confissão e através da perseverança e da fidelidade ao Bem,;
  • Pelo conhecimento das Escrituras e da doutrina Católica;
  • Tentando aumentar nosso gosto pela oração;
  • Nos esforçando por um sentimento maior de amor pelo próximo, vendo nele a figura de Cristo;
  • Inserirmo-nos sempre mais na comunidade eclesial.
  • Buscar luzes e força do Espírito, para crescermos sempre mais na santidade de vida.

 

SEQUÊNCIA DAS PARTES PRINCIPAIS DA ADMINISTRAÇÃO DO SACRAMENTO DA CRISMA

 

  • Normalmente a Crisma é administrada durante a celebração da Santa Missa, após a proclamação do Evangelho.
  • Antes de ser iniciada a administração do Sacramento, os crismandos, padrinhos e os outros fiéis presentes à celebração, farão a Renovação das promessas do Batismo.
  • Oração do Bispo, pedindo que Deus Pai derrame o Espírito Santo sobre os crismandos, para que os fortaleça com a abundância dos seus dons e, pela sua unção espiritual, os torne imagem perfeita de Cristo, Filho de Deus.
  • Nova oração do Bispo, levantando as mão sobre os crismandos. Deus todo-poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, pela água e pelo Espírito Santo, destes uma vida nova a estes vossos servos e os libertastes do pecado, enviai sobre eles o Espírito Santo Paráclito; dai-lhes, Senhor, o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de ciência e de piedade, e enchei-os do espírito do vosso temor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.(todos) Amém.
  • Administração do Sacramento: O Bispo umedece o polegar da mão direita no Crisma e traça o sinal da cruz na fronte do confirmando, dizendo:

“N., RECEBE, POR ESTE SINAL, O ESPÍRITO SANTO, O DOM DE DEUS.”

  • O confirmado responde:

Amém.

  • O Bispo acrescenta:

A paz esteja contigo.

  • Responde o Confirmado:

E contigo também.